quinta-feira, setembro 21, 2023

 Grande Loja da Rússia

 

Acredita-se que a maçonaria chegou à Rússia, no final do século XVII, quando em 1699, o Czar Russo, Pedro I “O Grande”, com 27 anos de idade, teria sido iniciado por Christopher Wren, um famoso maçom operativo responsável pela reconstrução de Londres após o incêndio de 1666.. Esta teoria não tem comprovação documental.

 

Diz a “lenda”, que Pedro foi admitido no grau Escocês de Santo André, e isso, poderia ter influenciado sua escolha da bandeira da Marinha russa, que é chamada de bandeira de Santo André, utilizada até os dias atuais.

 

Á partir do final do século XVII, representantes da cultura europeia ocidental entraram no Reino de Moscou. Entre eles estavam técnicos, professores, filósofos, construtores e pregadores, onde estes últimos começaram a espalhar a cultura do hermetismo, dando assim, abertura para a maçonaria.

 

Em 24 de janeiro de 1731, a Grande Loja da Inglaterra designou um capitão chamado John Phillips como Grão-Mestre Provincial da Rússia e da Alemanha. A Maçonaria arraigou-se na Rússia no reinado da Imperatriz Elisabeth (1741-62), particularmente entre a nobreza, e floresceu durante a maior parte do reinado de Catarina, a Grande (1762-96). Os maçons russos até o tempo de Catarina, eram na maioria estrangeiros de origem. Desde 1760, praticamente todas as famílias nobres tiveram pelo menos um maçom.

 

O TEMPLO DE SALOMÃO: UM PALÁCIO EGÍPCIO


INTRODUÇÃO

            Até o século 19, vários ocultistas impressionavam multidões com alegações fantásticas sobre as supostas origens no Egito antigo de várias ordens iniciáticas, inclusive da Maçonaria. Tudo isso mudou bastante quando Champollion interpretou a Pedra de Rosetta, no século 19, e a maioria dessas alegações se provou infundada.

            Contudo, há uma conexão extraordinária e bastante real entre a Maçonaria e o Egito antigo que permanece desconhecida da maioria dos maçons. E ela ocorre através de algo que está no centro das lendas maçônicas: o Templo de Salomão.

            O que pouca gente sabe é que o Templo de Salomão era, em sua arquitetura, uma réplica de um palácio egípcio.

O QUE ERAM OS TEMPLOS

            Para entender melhor isso, é preciso primeiramente considerar que os templos no antigo Oriente Médio não eram locais de culto, como se pensa o termo hoje. Os templos eram, literalmente, considerados como casas das divindades.

            Literalmente porque os povos meso-orientais da antiguidade entendiam que os deuses visitavam os templos para descansar, para comer e para ali habitar. Razão pela qual havia uma série de regulamentações, que podem ser vistas na própria Bíblia inclusive, sobre higiene, limpeza do local, e até mesmo que tipos de refeições seriam oferecidas às divindades.

            Por exemplo, compare este antigo texto cananeu, com uma passagem bíblica a seguir:

            “Quem faz algo de uma maneira impura e oferece ao rei água poluída, derramai vós, ó deuses, a alma daquele homem como água!” (Ancient Near Eastern Texts Relating to the Old Testament – Instructions for Palace Personnel to Insure the King’s Purity)

            “Assim separareis os filhos de Israel das suas imundícias, para que não morram nas suas imundícias, contaminando o meu tabernáculo, que está no meio deles.” (Levítico 15:33)

            Ou ainda observe como os israelitas serviam comida diante dos aposentos de Deus (i.e. o Santo dos Santos) continuamente:

            “E sobre a mesa porás o pão da proposição perante a minha face perpetuamente.” (Êxodo 25:30)

            Enfim, há inúmeros exemplos, mas não serão abordados aqui para não desfiar o foco. O importante é apenas familiarizar o leitor com o conceito de que o templo era tido literalmente como a casa da divindade.

AS ORIGENS DO TEMPLO DE SALOMÃO

            O Monoteísmo do Reino de Judá, onde se situava o Templo de Salomão, se desenvolveu a partir de seu vizinho, Midiã. Isso é dito explicitamente na Bíblia:

            “E apascentava Moisés o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote em Midiã; e levou o rebanho atrás do deserto, e chegou ao monte de Deus, a Horebe.” (Êxodo 3:1)

            Isso é importante porque Midiã era uma confederação de tribos nômades que havia se libertado, tempos antes, da dominação egípcia.

            Registros arqueológicos mostram que Midiã havia não apenas feito tal movimento, como também havia convertido templos egípcios em templos monoteístas, direcionados à sua divindade.

            Considerando, portanto, que Judá era herdeiro dessa cultura, além do fato do Egito ter por diversas vezes dominado cultural e economicamente a região de Canaã, não surpreende que essas semelhanças sejam encontradas.

            Na imagem abaixo, um templo egípcio erigido a Hator, deusa primordial egípcia, datando do século 12 a.c., na região de Timná, em Israel.

            Alguns registros em cerâmica mostram que os midianitas posteriormente converteram tal templo num local de culto à sua própria divindade.

            Uma observação mais atenta revela exatamente a mesma estrutura do Templo de Salomão: Um átrio, onde profanos teriam livre acesso; um santo lugar, onde somente sacerdotes poderiam adentrar; e, por fim, um pequeno santo dos santos, considerado o aposento principal da divindade, onde estaria algum objeto que a representasse.

            Como dito anteriormente, templos eram tido como lares para as divindades, literalmente falando. Acreditava-se que a presença da divindade, agradada pelo serviço de seus fiéis, traria bênçãos à região.

UM PALÁCIO PARA A DIVINDADE

            E, se você pretende construir uma habitação (literal) para uma divindade, nada mais natural que ela seja espelhada nos moldes arquitetônicos das habitações dos reis região. E isso nos leva a outra premissa importante.

            Felizmente, a Arqueologia também nos ajuda a compreender como eram as tendas egípcias que os faraós utilizavam justamente nas batalhas onde conquistaram tais territórios, ou ainda em suas visitas à região.

            Abaixo, achado arqueológico retratando o acampamento de Ramsés II na batalha de Qadesh, descoberto em Luxor, no Egito:

            Observe como no centro, a tenda de Ramsés II também segue o modelo triparticionado, contendo um átrio, um local interior e os aposentos do rei. Isso fica ainda mais claro nos achados em Abu Simbel, na fronteira do Egito com o Sudão, representando o mesmo evento:

            Como se pode perceber, até mesmo os querubins que adornavam as cortinas do Santo dos Santos, bem como a tampa da Arca da Aliança – seres que eram vistos como “guardas” de lugares mais sagrados – estão presentes.

            Agora compare com o modelo do Tabernáculo de Moisés recebido por ele no monte Horebe, território de Midiã:

            Por fim, compare com o Templo de Salomão, cuja arquitetura se propunha essencialmente a ser uma versão permanente do Tabernáculo:

            Como se pode perceber, o Templo de Salomão é, essencialmente, um templo egípcio. E os templos egípcios na região de Canaã eram baseados na estrutura das habitações das tendas dos faraós.

            Assim sendo, pode-se dizer que existe de fato uma conexão real entre a Maçonaria e o antigo Egito através das lendas do Templo. Sem, para isso, cair nas ideias fantasiosas que permearam os séculos anteriores.

            Por fim, convido o leitor a refletir: Como o fato do Templo de Salomão ser essencialmente um palácio real, nos moldes egípcios, impactaria o nosso entendimento de seus elementos e símbolos?

Bibliografia

ALMEIDA, João F. (trad) Bíblia Sagrada – Almeida Corrigida Fiel. São Paulo: Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil, 1994.

BARTON, John (ed.) et al. The Oxford Bible Commentary. Nova Iorque: Oxford University Press, 2001.

BERLIN, Adele (ed.); BRETTLER, Marc Z. (ed.) The Jewish Study Bible. Nova Iorque: Oxford University Press, 2004.

BRADSHAW, Jeffrey M. What Similarities Are There Between Egyptian and Israelite Temples? Meridian Magazine: 16 abr. 2019. Disponível em: <https://latterdaysaintmag.com/what-similarities-are-there-between-egyptian-and-israelite-temples/> Acesso em 20/11/2019.

HOMAN, Michael M. The Tabernacle in Its Ancient Near Eastern Context. Disponível em: <https://www.thetorah.com/article/the-tabernacle-in-its-ancient-near-eastern-context>. Acesso em 20/11/2019.

LANGFUR, Stephen. The Temple to Hathor, later a Midianite Tent Shrine. Disponível em: <http://www.netours.com/content/view/148/26/1/2/>. Acesso em 20/11/2019.

SLOTT, Bill. The Temple of Hat’hor. The Times of Israel. Jerusalém, 18 out. 2017. Disponível em: <https://blogs.timesofisrael.com/the-temple-of-hathor/> Acesso em 20/11/2019.

WALTON, John H. et al. The IVP Bible Background Commentary – Old Testament. Downers Grove: interVarsity Press, 2000.

Sobre o Autor

Luis Felipe Moura é M∴ M∴, membro da ARLS Conde de Grasse-Tilly 301 (Grande Oriente Paulista/COMAB). É bacharel em Letras (inglês), mestre em Teologia e em Psicanálise, atualmente trabalha como psicanalista e professor de Bíblia Hebraica.

 

Os Dez Mandamentos" da Ética do Maçom

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A condição de Maçom exige conduta compatível com os preceitos da Constituição do Grande Oriente do Brasil, das Constituições de Anderson, dos ensinamentos dos Rituais adotados pelo Grande Oriente do Brasil, bem como o não cometimento de delitos e crimes previstos na Legislação Penal Maçônica, e na Legislação Penal da Republica Federativa do Brasil. São Deveres Éticos do Maçom:


1) Respeitar todas as autoridades maçônicas legalmente constituídas, não atacando, por quaisquer meios, de forma pessoal, os irmãos ocupantes dos cargos de autoridade no exercício dos respectivos mandatos. (Sabe-se que o ataque ao ocupante de cargo de autoridade, além de atingir pessoalmente o irmão que ocupa o cargo, atinge também o corpo da própria Instituição que este representa, promovendo o enfraquecimento conceitual da mesma).  


2) Não promover a veiculação de matérias, editoriais, ou reportagens em qualquer tipo de informativos, impressos, ou em meio digital, sobre qualquer assunto que envolva juízo de valor sobre a atuação de um ou mais irmãos sem a devida manifestação daquele ou daqueles que possam se sentir atingidos, demonstrando, na mesma proporção e no mesmo momento, no caso de posições divergentes, todas as posições existentes sobre o assunto. (Não mostrar todos os “dois lados da moeda”, além de injusto, não contribui para o desenvolvimento de opiniões sobre qualquer tipo de assunto, logo, se existem posições divergentes, estas devem ser apresentadas concomitantemente, e quando não o são, a própria legislação pátria já consagra o Direito de Resposta, assim, em uma irmandade, é indispensável que, antes de se expressar qualquer opinião sobre a conduta ou fatos envolvendo um irmão, que este irmão também tenha a possibilidade de demonstrar, ao mesmo tempo, sua posição de forma a que todos possam conhecer todas as versões sobre os fatos).  


3) Não se utilizar, nunca, do anonimato para dirigir qualquer tipo de ataque pessoal contra qualquer irmão. (Já proibido pela Constituição do GOB, o anonimato, é arma do covarde, que sequer assume a sua identidade de responsável pelo que pensa e diz, não dando chance de qualquer tipo de contraditório ou defesa para o irmão que foi atacado, sendo uma conduta inadmissível entre irmãos).


4) Não se dirigir, nunca, de forma ríspida, deselegante ou deseducada a um irmão, ofendendo-o direta ou indiretamente. (Além da penalidade maçônica específica para esta conduta, a educação e o trato fraterno entre irmãos são condições essenciais para a boa convivência em nossa Ordem).  


5) Não promover qualquer tipo de brincadeira, chacota, ou atuação de caráter pejorativo, direta ou indiretamente contra qualquer irmão. (O que para muitos pode parecer inofensivo pode, para o atingido, ser motivo de grande sofrimento, gerando desconforto e desunião).


6) Não propagar ou repetir qualquer informação, ainda que verbalmente, que envolva a pessoa ou a atuação de um irmão sem que este tenha conhecimento de tal divulgação e que a tenha autorizado. (A popularmente conhecida “fofoca” somente traz discórdia e muita vezes informações falsas que nada contribuem para a edificação dos irmãos envolvidos, estando, na maioria das vezes, baseadas em inverdades propositalmente criadas para denegrir a honra e a reputação de um irmão).  


7) Não se considerar, ou se apresentar como superior ou onisciente por conta de qualquer grau maçônico, simbólico ou filosófico alcançado, inferiorizando os que até lá ainda não chegaram. (A igualdade é um de nossos princípios, os graus maçônicos alcançados merecem o devido respeito, mas não autorizam, de forma nenhuma, a que um irmão se julgue superior a outro, por já os ter alcançado).


8) Não considerar, nunca, qualquer irmão, responsável por qualquer delito maçônico, até que as autoridades judiciárias maçônicas determinem, em última instância, a eventual condenação do irmão envolvido. (O Poder Judiciário Maçônico é o poder competente para apurar e julgar crimes e delitos maçônicos, cominando as devidas penas, não devendo qualquer irmão fazer juízo de valor prévio sobre fatos ou sobre a conduta que eventualmente entender delituosa por parte de qualquer irmão).  


9) Não discutir, anunciar ou propagar qualquer assunto discutido ou fato ocorrido em Loja, fora dela. (Tal divulgação, proibida em toda a legislação maçônica e também nos rituais, não deve ser, em hipótese nenhuma, descumprida, devendo os assuntos da Loja, ficarem circunscritos aos membros da mesma, presentes nas sessões onde foram discutidos ou onde ocorreram os respectivos fatos).  


10) Não desrespeitar, ou envolver em qualquer comentário pejorativo, direta ou indiretamente, qualquer membro da família de um irmão. (A família do irmão é a extensão do mesmo, logo, pela valorização da mesma, preconizada sempre pela Maçonaria, e pelo respeito ao âmbito particular e privado do irmão, sua família deve ser sempre resguardada de qualquer ataque, ou comentário pejorativo). 


domingo, março 13, 2022

 ideojogo desvenda os "segredos maçónicos"

Querem saber como é o Ritual de Abertura de uma Loja Maçónica? Como decorre uma Cerimónia de Iniciação? Mais: querem conhecer todo o Ritual de Iniciação? Incluindo Palavras de Passe e Sinais?

Querem?

Então, não seja por isso! O A Partir Pedra está aqui para vos iluminar...

Fiquem então sabendo que está disponível, para descarga gratuita para o vosso computador um pequeno e simples videojogo que desvenda tudo isso. Trata-se de um videojogo graficamente muito primário, que tem por objectivo fornecer informação sobre o que é a Maçonaria. E se fornece informação! Informa tudo, digo-vos eu! Garanto que tudo o que acima referi é facilmente sabido através do dito videojogo, sem especial dificuldade.

Há só dois senãos (há sempre senãos...).

O primeiro é que o videojogo está todo em inglês. Só quem dominar essa língua pode obter os conhecimentos assim desvendados.

O segundo é que esse videojogo foi elaborado por um maçon americano e mostra como abre uma Loja americana, como é feita uma Iniciação na América, quais são os sinais e palavras de passe em uso na Maçonaria Americana, tudo segundo o Ritual de Webb.

Mas garanto que todas as informações que são dadas são fidedignas e correctas! Algumas coisas são iguais ao que se faz no Rito Escocês Antigo e Aceite. Outras são semelhantes. Outras ainda são diferentes, mas facilmente reconhecíveis por um Maçon do REAA. Outras são diferentes.

Pessoalmente, acho o Ritual do Rito Escocês Antigo e Aceite muito mais rico e simbolicamente mais interessante. Acho a Cerimónia de Iniciação do Rito Escocês Antigo e Aceite, de longe, muito mais impressiva e marcante. Mas eu sou suspeito, confesso...

De qualquer forma, quem quer ter uma noção, certa em relação à Maçonaria Americana, e razoavelmente aproximada, em relação ao que praticamos em Portugal e no REAA, certamente que achará proveitoso jogar o jogo. Conseguirá perceber como se processam os Rituais de Abertura e de Iniciação no rito Webb e obterá várias informações, todas fidedignas e correctas, sobre a Maçonaria.

Um alerta: convém dispor de tempo...

E, depois de descarregar o jogo, convém abrir e ler primeiro o ficheiro "Read me" (leia-me). Ali se informa quais as teclas necessárias para movimentar o boneco e interagir com outros personagens e objectos. É muito simples...

O videojogo está disponível para descarregamento gratuito no blogue Excommunicate.net, mais precisamente no texto, publicado em 11 de Fevereiro de 2007, intitulado Secrets of Freemasonry. O descarregamento é proporcionado sob licença Creative Commons Não Comercial 3.0, que em síntese, autoriza a cópia, distribuição e utilização do jogo, desde que sem objectivos comerciais e citando a licença e a origem do jogo. Para fazer a descarga do download file, basta usar este atalho. Os requisitos técnicos para poder usar o jogo são pouco exigentes e, certamente, ao alcance de todos, hoje em dia: Sistema Operativo Windows 2000, XP ou Vista, 128 Mb de memória RAM e processador com uma velocidade mínima de 450 Mhz. Atenção que, se vos suceder como ocorreu comigo, o programa de descarga não cria um ícone com um atalho para o jogo. É preciso ir à pasta onde foi guardado para o abrir. Se fizerem a descarga para a pasta fixada por defeito, encontrarão o jogo em Meu Computador/ Disco Local (C)/Arquivos de Programas/ASCII/RPG2000/Project1. Basta carregar no ícone RPG_RT.exe. A partir daí, o rato é inútil. Só teclado, meus caros... Divirtam-se e saibam um pouco mais!

Quem disse que a Maçonaria é secreta?

Rui Bandeira

08 NOVEMBRO 2007

A Loja Invisível


Já aqui no blogue escrevi um texto, A quarta coluna, sobre uma coluna invisível.

Hoje, vou esmerar-me e vou dar conta de uma Loja Invisível.

Não é que a tenha visto... Nem poderia...

Mas consegui ver o seu sítio na Rede.

Trata-se de uma Loja reservada a Mestres Maçons que... sejam mágicos! Bom... Mágicos é exagero. Será talvez melhor escrever ilusionistas. Mas não só... Também podem integrar-se nesta Loja - americana, obviamente! - palhaços! Isso mesmo: quem quiser ser membro desta Loja tem de preencher dois requisitos. Um é ser Mestre Maçon. O outro é ser membro de uma organização reconhecida de mágicos ou palhaços. Isto não é palhaçada nenhuma! Mas atenção que este último requisito pode ser preenchido "cum granum salis": Mestre maçon que pretenda integrar a Loja Invisível, mesmo que não seja membro de uma organização reconhecida de mágicos ou palhaços, pode ser admitido desde que prove a sua qualidade de mágico ou palhaço ou ainda desde que seja confirmado o seu interesse nas artes performativas por um um outro membro da Loja. Ou seja, afinal, sempre há um saudável resquício de alguma palhaçada nos requisitos de admissão. Suspeito que há aqui mãozinha do jeitinho português... palhaçadas à parte!

Agora a sério. Ou tão a sério quanto possível... É objectivo da Loja "promover a Associação Honorária dos Maçons Mágicos no Trabalho sob a Jurisdição do Mundo do Conhecido e do Desconhecido" - o que quer que isto queira dizer!

Mais terra a terra, destina-se esta Loja Invisível a propiciar contacto durável entre elementos com interesses semelhantes, propiciando um espaço de encontro na Fraternidade da Maçonaria e no espírito das artes performativas.

A Loja tem um encontro anual - e eu bem gostaria de ser mosca... ou mágico... ou palhaço... para poder assistir a um...

O sítio tem um espaço reservado para os membros da Loja, um espaço destinado à comercialização de artigos maçónicos e de ilusionismo, um espaço relativo a realizações já efectuadas, um outro de atalhos maçónicos e ainda um outro de informações, este ainda em construção.

Não deixa de ser curioso...

(Nota: Este é o 500.º texto publicado no A Partir Pedra. Achei que se justificava um texto ligeirinho, em jeito de comemoração...)

(ÚLTIMA HORA - Como o José Ruah explica no texto seguinte, afinal este apenas seria o 500.º texto se contássemos com um rascunho que ficou esquecido, por apagar. Como o rascunho, por natureza, não foi publicado, este afinal é o 499.º texto publicado. O seu a seu dono - que o Nico pode estar amuado com o dele, mas continua a conhecer o dono e é um pastor alemão classe armário, com uma dentadura estilo tubarão... Mas fica na mesma a nota anterior; sempre ilustra como se faz um bom truque de ilusionismo: esconde-se qualquer coisa que ilude a assistência e esta acredita - ou finge acreditar... - no que não é. Pelo menos até aparecer um qualquer José Ruah a mostrar como foi feito o truque... E ainda dizem que os maçons são discretos e sabem guardar segredos...!)

Rui Bandeira

16 OUTUBRO 2007

15001 blogues aderem ao Dia de Acção pelo Ambiente

O anúncio da entrega do Prémio Nobel da Paz a um americano só se explica pelas razões que acompanham essa decisão.
De facto a grande maioria das expectativas estiveram bem longe deste premiado, mas é preciso reparar atentamente no americano que foi premiado e as razões aduzidas.
Não se trata de um americano qualquer, mas de um homem que tem feito da defesa do ambiente uma cruzada (bem paga, mas cruzada !) de esclarecimento pela necessidade de protecção do ambiente, percorrendo o mundo (esteve em Portugal há poucos meses) ensinando, divulgando o que está mal e e apontando a maneira de fazer bem.
É claro que todas as questões relacionadas com o ambiente têm a ver com todos nós, com a manutenção da vida terrestre (pelo menos no formato que conhecemos e em que existimos) e com o futuro dessa mesma vida, qualquer que seja o modelo que se considere.
Também é claro que esta decisão não é completamente inocente, sabemos que os Estados Unidos estão em plena corrida eleitoral, que a administração americana actual se está nas tintas para a saúde ambiental do planeta e que a arma do ambiente, quando usada a preceito, rende votos.

Bom, mas mesmo depois de tudo isto espremido, continuo a pensar que toda a visibilidade que seja dada a esta questão é ponto a favor da humanidade.
E sendo uma questão que tem a ver com o Homem, é certamente uma questão que tem a ver com os Maçons e a Maçonaria.
São muitos, felizmente, os maçons envolvidos em causas ambientais, na criação e gestão dos parques naturais, onde muitas espécies animais encontram maneira de se salvarem da destruição do seu meio de sobrevivência natural.

No estado actual da humanidade todos somos chamados à protecção da vida e nesse aspecto esta designação para o Nobel da Paz tem um efeito de marketing que é bem vindo.
Não será o mais desinteressado, mas desta vez o fim é capaz de justificar este meio.

Repito a chamada de atenção para as declarações da jovem Severn Suzuki durante a ECO92, Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento.
Repito… não percam.

http://www.youtube.com/watch?v=y80zyIuJz28

E, porque procuramos um mundo perfeito aproveito também para uma notinha um pouco à margem, e se calhar nem tão à margem assim…, e que tem a ver com o estado desgraçado da condução nas estradas portuguesas.
E aí temos outro ponto de contacto com a causa ambiental, porque a reciclagem dos restos dos automóveis não consegue ainda ser completa.

É só uma estorinha para dispor… (como vocês entenderem) :



Era uma vez um homem perfeito que conheceu uma mulher perfeita.

Namoraram e um dia casaram. Formavam um casal perfeito. Numa noite de Natal,
ía o casal perfeito por uma estrada deserta quando viram alguém na berma
pedindo ajuda. Como eram pessoas perfeitas pararam para ajudar.


Essa pessoa era nada menos do que o Pai Natal, cujo trenó estava avariado.
Não querendo deixar milhões de crianças decepcionadas, o casal perfeito
ofereceu-se para ajudá-lo a distribuir os presentes. O bom velhinho entrou
no carro e lá foram eles.
Infelizmente, o carro envolveu-se num acidente e somente um dos três ocupantes sobreviveu.

Pergunta: quem foi o sobrevivente do trágico acidente?
A mulher perfeita o homem perfeito ou o Pai Natal?

(Leia abaixo)

































A mulher perfeita sobreviveu.

Na verdade ela era a única personagem real desta história. Toda a gente sabe
que o Pai Natal e o homem perfeito não existem.


(Se você for mulher pode ficar por aqui, assim toda contente, a piada acaba aqui.
Os homens podem continuar a ler)





















Agora, se o Pai Natal não existe, nem o homem perfeito, fica claro que quem
conduzia era a mulher perfeita, o que explica o acidente.


Se você é mulher e leu até aqui, fica provada mais uma teoria: as mulheres
são muito curiosas e nunca ouvem o que se lhes diz.




A curiosidade é inimiga do ambiente !


JPSetúbal

22 MAIO 2007

A Freemason Inn

Já anteriormente aqui dei conta da existência, na Nova Zelândia, do Masonic Hotel.

Agora dou conta da existência, nos Estados Unidos, da Freemason Inn, situada em Norfolk, Virgínia.

Tanto quanto é possível verificar através do seu sítio na Rede, trata-se um estabelecimento que se integrará na categoria do "hotel de charme", especialmente adequado para umas férias a dois...

A diária de um quarto duplo varia entre 145 e 245 dólares (107,50 - 181,63 euros, ao câmbio de hoje).

Atenção a um detalhe: a entrada no hotel deve ser feita entre as 15 e as 19 horas. Depois desta hora, só com prévia combinação e, se ocorrer depois das 22 horas, obriga a um pagamento adicional de 25 dólares (18,53 euros). Já a saída deve ocorrer até às 11 horas.

Minhas caras cunhadas: quando o vosso mais-que-tudo, meu Irmão, for aos States, se for para a Costa Leste, aproveitem para o lembrar que é uma boa altura para uma segunda lua-de-mel! Afinal de contas, como pode ele recusar uma estada na... Freemason Inn?

Rui Bandeira

17 MAIO 2007

Caixa de recibos maçónica

Chamam-lhe uma caixa de recibos. Na realidade é uma caixa metálica com as dimensões aproximadas de 6x4 cm e a espessura de cerca de 1 cm, no interior da qual se podem guardar recibos, cartões de visita ou todo o género daqueles pequenos papéis que normalmente deixamos num canto ou no fundo de uma gaveta, antevendo que um dia necessitaremos de os consultar. Claro que, quando efectivamente precisamos do bendito papel, na maior parte das vezes não damos com ele senão ao fim de meia hora de intensas buscas...

É para evitar isso que existe esta caixinha.

Deve ter pertencido a um maçon ou sido feita para um, atento o símbolo que ostenta.

Um pormenor: o metal de que é feita é... ouro!

Está em leilão no e-bay. A base de licitação é de 24 dólares americanos ( cerca de 17,68 Euros) e os custos de expedição para Portugal (o vendedor é de Boston, Estados Unidos) são de 7 dólares (cerca de 5,16 Euros) que, naturalmente, acrescem ao valor da licitação. O arrematante pode pagar através do sistema PayPal (pagamento por via electrónica, método preferido pelo vendedor), em dinheiro ou por transferência bancária. É indicado como prazo de entrega, após o pagamento, o de 4 a 6 dias úteis.

O leilão decorre até às 17,30 h (hora da Costa Oeste dos Estados Unidos, menos oito horas do que em Portugal Continental) do dia 19 de Maio de 2007, sábado (1,30 h da madrugada de 20 de Maio, domingo, em Portugal Continental).

No momento em que escrevo, ainda não existe qualquer lanço apresentado.

Informação obtida através do blogue Freemason's Corner.

Rui Bandeira

13 MARÇO 2007

O sítio das tatuagens maçónicas

A imagem que ilustra este texto é de uma tatuagem executada no braço de um senhor chamado Terry Jackson, membro da Belle City Lodge, n.º 18, do Wisconsin, Estados Unidos.

O Irmão Jackson informa que esta tatuagem é apenas o começo: à medida que for progredindo nos graus da Maçonaria, tenciona gravar outras tatuagens no ombro, no peito e nas costas.

Esta imagem encontra-se, desde 15 de Agosto de 2006, no sítio Masonic Ink, um sítio destinado a apresentar tatuagens maçónicas.

Quem aceder ao sítio, vê logo, na sua página de entrda, uma dúzia de imagens de tatuagens de temática maçónica. Mas, para poder apreciar devidamente o sítio, deve registar-se (basta indicar um nome de utilizador, uma palavra passe e um enedreço de correio electrónico, para onde, de imediato, será enviada uma mensagem com um atalho de activação do nome de utilizador e palavra passe). Poderá então ter acesso ao conjunto completo de imagens de tatuagens e outras imagens de temática maçónica (incluindo uns interessantes quadros de Loja) e copiá-las para o disco, imprimi-las ou enviá-las por correio electrónico. Para melhor apreciar cada imagem, deve clicar duas vezes na mesma, o que fará abrir-se uma janela com a sua ampliação e uma pequena mensagem do tatuado.

Cá por mim, acho curioso ver estas imagens, algumas de uma complexidade apreciável, mas fico-me por aí. Em matéria de tatuagens, passo...

Rui Bandeira

06 MARÇO 2007

O Masonic Hotel

Aqui na Europa ainda estamos habituados a que a Maçonaria seja sobretudo como nós, maçons, dizemos, discreta.

Já mostrei aqui no blogue exemplos de que, noutros pontos do globo, particularmente nos Estados Unidos da América, a Maçonaria é vivida de um modo completamente diferente, de uma forma bem mais aberta e pública.

Mas não só nos Estados Unidos. Hoje, deixo aqui um exemplo, relativo ao país que mais longe está de Portugal, precisamente nos antípodas: a Nova Zelândia.

Uma das cidades neozelandesas é Napier, que se auto-define como cidade Art-Deco. E é em Napier que se encontra o Masonic Hotel . Na cidade Art-Deco, obviamente que tinha de ser o maior hotel Art-Deco original...

No sítio do hotel, verificamos que em tudo se assemelha a um hotel de centro de cidade (pronto, um hotel art-deco...), nem sequer particularmente grande (35 quartos), mas generosamente equipado com um café-bar que serve também refeições, um restaurante, um bar de cerveja (começa a melhorar...) e um bar irlandês (cada vez melhor...). De relevante, realmente só o nome...

Em suma, meus caros: maçon que se preze, se for à Nova Zelândia e visitar Napier, já sabe onde se alojar: no maior hotel art-deco da cidade art-deco, o Masonic Hotel!

Rui Bandeira

21 FEVEREIRO 2007

Medalhas de identificação maçónicas

Aqueles que, nos últimos dias, têm visitado este blogue, ter-se-ão, porventura, interrogado: então agora que dizem que "isto está a ficar mesmo a sério" é que deixaram de actualizar o blogue? Não se tratou de um súbito ataque de pânico. Apenas e tão só o aproveitar coincidente, por todos os autores habituais de textos, de uns dias de férias, por ocasião do Carnaval. O JPSetúbal e eu fomos até à Serra da Estrela verificar a temperatura da neve. O JoséSR também aproveitou para descansar. Mas o bem-bom acabou e hoje já se volta a actualizar o blogue.

Após um período de descanso, nada como um recomeço ligeirinho. Vamos lá então a mais uma curiosidade maçónica.

Todos certamente se recordam de ter visto em filmes de guerra a utilização por soldados de fios com umas medalhas de identificação. Tais medalhas destinam-se a facilitar a identificação dos militares tombados no eufemisticamente chamado "campo da honra".

Pois os nossos Irmãos do continente americano vão mais longe e utilizam tais medalhas de identificação também para afirmarem a sua condição de maçons. A imagem de uma delas está reproduzida no início deste texto. Há mais modelos, todos custando 10,99 dólares americanos. Os fabricantes informam poder fornecer, mediante encomenda, outros modelos, com individualização da Loja ou da Unidade do cliente.

Mas não são só medalhas de identificação de combatentes que aquele fabricante fornece.

Fazendo jus à denominação deste produto em inglês (dogtag, literalmente, etiqueta de cão), o mesmo anuncia também uma medalha destinada a ser colocada ao pescoço do melhor amigo do Homem, igualmente demonstrativa do orgulho de ser maçon: uma medalha com o esquadro, o compasso e a letra "G" e, no verso, a inscrição O meu dono é maçon. Note-se que, no original em inglês, a inscrição permite um trocadilho, já que a palavra Master significa "dono", mas também "Mestre" (Maçon, obviamente).

Onde encontrei eu isto? Aqui!

Rui Bandeira

09 FEVEREIRO 2007

Thayendanegea o Chefe Maçon




O Indio (Americano Nativo - no dizer politicamente correcto) Thayendanegea da tribo Mohwak, tambem conhecido por Joseph Brant, e que foi lider das Seis Naçoes Indias para além de missionario anglicano, era também Maçon.


Nasceu em 1742 no Ohio e o significado do seu nome mohwak é " o que coloca duas apostas ", tendo herdado a chefia da tribo de seu pai. Estudou latim e grego, tendo traduzido para Mohawk literatura religiosa.

Ajudou o exercito Ingles a combater os "Americanos" na guerra de independencia.

Foi iniciado em 1776 na Hiram’s Cliftonian Lodge No. 47

Elevado April 26, 1776 Lodge No 417 at the Falcons, Leicester Fields, London

Mestre Fundador em 1798 da Brantford Lodge No. 31 - Affiliated: Barton Lodge, now No. 6, Hamilton, Ontario.

O texto original poderá ser lido em ingles aqui

Como se pode ver o Universalismo da Maçonaria já vem de há muito tempo.

JoseSR

02 FEVEREIRO 2007

Imagens de fundo maçónicas


Hoje em dia, sabendo procurar, encontra-se uma imensidão de imagens relacionadas com a Maçonaria, quer em sítios europeus, quer em sítios americanos.

Mais difícil é encontrar imagens com uma resolução suficiente para poderem ser utilizadas como imagens de fundo no ambiente de trabalho do monitor do nosso computador, substituindo as de origem do sistema operativo.

Pois bem, quem dos nossos visitantes quiser obter imagens para esse fim relacionadas com a Maçonaria, pode obtê-las, gratuitamente, aqui.

Neste sítio, que é patrocinado pela americana Masonic Shop, encontra quatro páginas de imagens aptas a serem utilizadas como imagens de fundo, todas na resolução 1024x768 e a maior parte também na resolução 1152x864.

Todas as imagens são disponibilizadas com licença Creative Commons (isto é, autorizada a sua utilização, sem encargos para o utilizador), para utilização como imagens de fundo em monitores de computador.

Gostaria de ter ilustrado este texto com uma dessas imagens, mas, como se pode ler no sítio, tal forma de utilização é expressamente não autorizada e os direitos de autor são para se respeitar. Assim, este texto é ilustrado com a imagem de topo do sítio (neste caso, é lícita a sua utilização, porque não expressamente interdita e porque é feita no âmbito de citação e divulgação do próprio sítio, pelo que se entende que a vontade presumida do seu titular autoriza essa divulgação, que resulta em seu benefício, ao menos potencial).

Há imagens para todos os gostos. Particularmente, apreciei a intitulada "Subtle" (subtil), porque beneficia efectivamente dessa qualidade. Vista no mostruário do sítio, em tamanho pequeno, parece nada ter. Em tamanho grande, verifica-se não ser bem assim...

Rui Bandeira

29 JANEIRO 2007

Maçon... mesmo na intimidade!

Já por várias vezes expressei a minha admiração pela forma como a Maçonaria é vivida nos Estados Unidos da América. Lá, os maçons não serão melhores nem piores, mas são, seguramente, diferentes! Sobretudo na forma aberta como vivem e proclamam a sua qualidade de Filhos da Viúva.

E, lá nas terras do tio Sam, maçon que se preze é maçon dos pés à cabeça e faz questão de o demonstrar em todas - mas mesmo todas!- as circunstâncias.

Para o demonstrar, meus caros, apresento-vos...

Os Boxers maçónicos

Existem diferentes logotipos, 29 ao todo. Particularmente curioso é um, designado por "Maçon da Internet". Vou pensar em encomendar... Afinal, cada peça destas custa apenas 18,99 dólares (cerca de 15 Euros), embora, por ser proveniente de fora do espaço comunitário, tenha imposição de direitos alfandegários e IVA. Digamos, que, com tudo isso e portes de correio, deve ficar à roda de 20 Euros. Não é caro, se se quiser mostrar distinção em todos os momentos...

Quem estiver interessado, pode ver todos os modelos aqui.

Isto é que é dar significado à expressão que ser maçon é do foro íntimo de cada um...

Rui Bandeira

27 DEZEMBRO 2006

Lupa maçónica

Este objecto foi descoberto neste sítio. Trata-se de um sítio de arte popular e de objectos curiosos. Esta lupa está catalogada nesta última categoria.


Trata-de de um objecto em bronze dourado, com a forma de um prumo, decorada nas duas faces. Numa, tem a representação de colunas, uma escada, uma pá de pedreiro, um prumo , três candelabros, esquadro e compasso e a inscrição "Glory be to God 1756" (Louvado seja o Senhor 1756), devendo os algarismos corresponder ao ano do fabrico da lupa.

Na outra face, pode apreciar-se a letra "G" no interior de um esplendor de cinco pontas, um malhete, o Sol, a Lua, a abóbada celeste, um anjo, o maná celestial, uma mão armada de uma espada e um aperto de mãos.

A lupa tem inscrito o nome "Mk Audley" (Mark Audley?), possivelmente o do seu fabricante ou o da pessoa que o encomendou e foi seu proprietário.

É uma peça do século XVIII, com a largura de 5,4 cm.

Este sítio, que divulga a venda em leilão de objectos curiosos, antigos ou simplesmente representativos de diversas profissões e actividades, crenças e costumes e objectos do quotidiano, entre outros, permite visualisar um conjunto de objectos diversificado e, clicando sobre a fotografia de cada um deles, verificar a sua descrição, mais ou menos pormenorizada.

Um sítio interessante para coleccionadores, onde não podia faltar um objecto de matriz maçónica.

Rui Bandeira

15 DEZEMBRO 2006

O Pai Natal é maçon!!!


Persistentes, difíceis e demoradas investigações permitem finalmente confirmar uma notícia de que alguns suspeitavam desde há muito tempo.
Não, não é a notícia de que o Pai Natal existe! Essa, qualquer criança de três anos conhece!
Este autêntico "furo" jornalístico - que nos faz mesmo sonhar com a possibilidade um Prémio Pulitzer... - é a confirmação, prova provada, à vista de todos, para que vejam com aqueles dois que a terra há-de comer, de que... O PAI NATAL É MAÇON!
A iomagem que acompanha este texto é inequívoca: nela, o simpático e obeso idoso de barbas brancas e roupa garrida ostenta, sorridente e orgulhosamente, o avental que todos os maçons devem usar em Loja, no caso um avental usado no grau de Aprendiz.
As nossas investigações não lograram (ainda) apurar se o uso do avental neste grau resulta de o Pai Natal, também conhecido por Santa Claus e Père Noel, ter sido iniciado recentemente e, portanto, ainda se encontrar no estágio inicial do seu processo de aperfeiçoamento, ou se, como muitos esclarecidos maçons por vezes fazem, ostenta o avental neste grau para evidenciar a todos que um maçon esclarecido se considera sempre um Aprendiz, independentemente do grau e da antiguidade que possua.
Mas estamos em crer que será esta última a hipótese correcta, já que observamos que, ao contrário do que é normal, o Pai Natal usa o avental, não sobre um sóbrio fato preto ou, pelo menos, escuro, mas sobre o seu garrido fato de trabalho. Ora, como o nosso JoséSR vem repetiidamente ensinando, esta prerrogativa de utilizar, em vez de fato escuro, a roupa de trabalho, familiarmente conhecida por "exceptio pelicanum", só é concedida a maçons com alguma antiguidade, e mesmo assim apenas em Lojas mais tolerantes e descontraídas, como é o caso da Mestre Affonso Domingues...
Para mais informações e imagens comprovativas da ligação do Pai Natal à nossa Augusta Ordem, podem ir aqui.

ULTIMÍSSIMA HORA: CORRECÇÃO DA NOTÍCIA

Após leitura do comentário - oportuno, como sempre! - do JoséSR, cumpre corrigir e discordar:

1. Com efeito, o Pai Natal não está usando uma avental da Aprendiz, mas sim o de Companheiro (a minha visão está cada vez pior...). Assim sendo, das duas, uma: ou está no segundo período de aperfeiçoamento, o que inculca que a sua iniciação ocorreu já no século XXI, em circunstâncias normais, ou, a exemplo das representações do esquadro e compasso destinadas a serem vistas por profanos, foi propositada a sua escolha do uso do avental deste grau. Continuo a inclinar-me para a segunda hipótese.

2. Entende o JoséSR que a "exceptio pelicanum" é exclusiva da Loja Mestre Affonso Domingues, assim tacitamente reivindicando para esta o exclusivo da tolerância e descontracção. Permito-me aqui discordar do meu nunca suficientemente elogiado Amigo e Irmão: não me parece que a minha assiduidade nas sessões da Loja Mestre Affonso Domingues seja tão reprovavelmente baixa que não tenha dado conta da iniciação e do aumento de salário do Pai Natal!!!! Creio, assim, poder dizer, com certeza certa, que o Pai Natal (embora com pena minha e, sobretudo , das minhas filhas...) não integra o quadro da Loja Mestre Affonso Domingues. Logo, a "exceptio pelicanum" há-de vigorar, pelo menos na Loja onde está integrado o Pai Natal. A não ser que, lá na Lapónia, as regras quanto ao traje a utilizar pelos maçons sejam diferentes. Mas então poderíamos dizer que em toda a Lapónia vigorava a "exceptio pelicanum"...

Rui Bandeira

19 OUTUBRO 2006

E que tal uma "suecada maçónica"?


Pois é, meus caros, já podem jogar ás cartas com cartas de jogar decoradas com a representação daquele lugar que vai do Ocidente ao Oriente e do Zénite ao Nadir.
Cada baralho de cartas custa seis euros, mais portes de envio.
Descobri esta oferta no sítio da loja na Rede Masonic Art que, apesar da sua designação em inglês, é uma empresa alemã.
O sítio pode ser consultado em alemão, inglês e francês e é exclusivamente dedicado à venda de mercadorias relacionadas com a Maçonaria e organizações para macónicas (Rosa-Cruzes, Cavaleiros Templários), incluindo uma organização para-maçónica alemã que esteve em voga aquando da febre do Código da Vinci: os Illuminati.
O sítio apresenta uma vasta panóplia de objectos de alguma forma decorados com motivos relacionados com a Maçonaria e a para-maçonaria.
Mas eu cá gostei foi dos baralhos de cartas: pelo menos, aumenta-se as hipóteses de não haver discussões por causa do jogo... Afinal, quem vai ousar perder a calma à sombra do templo?
Rui Bandeira

07 OUTUBRO 2006

Templo maçónico em marfim e osso


Esta imagem, como outras que o mostram de outro ângulo ou focam diversos detalhes, é a da reprodução, em marfim e osso, da representação de um templo maçónico.

Descobri-a no sítio http://www.lecurieux.com, onde está à venda.

A peça representada é definida como uma "excepcional interpretação de um templo maçónico em marfim e osso muito finamente esculpida, à maneira dos templos de amor muito em voga na viragem do século XVIII para o século XIX" e referida como estando em muito bom estado, com uma ligeira falha numa das frisas da base.

A altura total da peça são 30 cm e a sua base mede 16,7 cm por 12,5 cm.

Aponta-se a sua confecção como originária de Inglaterra, cerca de 1810.

No sítio não é mencionado o preço de venda.

O vendedor é o antiquário parisiense Serge Davoudian. No sítio mencionado estão referenciados o seu endereço e contactos telefónicos e de correio electrónico.

Rui Bandeira

30 AGOSTO 2006

A Ilha do Maçon


No Estado da Louisiana, a 107 Km a Leste de New Orleans, integrada no condado de Saint Bernard, situa-se a Freemason Island. a ilha mais ao Sul das "back islands" do arquipélago Chandeleur.

É uma pequena ilha - aliás reduzida em 2004, em consequência do furacão Ivan - mas, para quem puder, é uma curiosidade visitá-la.


Rui Bandeira

29 AGOSTO 2006

Curiosidades Maçónicas

O Nosso amigo e " co-blogueiro" Rui Bandeira tem trazido aqui uma serie de curiosidades maçónicas.

Acho que é um tema interessante e decidi (sei que ele não se importa) pegar no dito tema e pesquisar a net para trazer aqui as que encontrasse.

E hoje encontrei um Curso de Caça promovido por uma Loja Maçónica. Se quiserem ainda vão a tempo de se inscreverem, bastando para tal ir ao seguinte site:

Hunter Education Course

Procurando mais um pouco encontrei uma carta dirigida às mulheres dos Maçons. Esta Carta tem a particularidade de explicar um pouco o que é a Maçonaria, mas sobretudo o objectivo de fazer com que as familias ( via a mulher) se sintam parte da Fraternidade.

Mason's Lady


JoseSR

28 AGOSTO 2006

Vinhos maçónicos


A Grande Loja da Pensilvânia está a comercializar um vinho branco de 2004 com a marca Jachin, um vinho tinto do mesmo ano com a marca Boaz, cada um deles ao preço de 9,99 dólares a garrafa, e ainda um vinho de castas italianas do ano de 2002, ao preço de 14,99 dólares a garrafa, com a marca Regius Master's Blend.

Do preço de cada garrafa, um dólar destina-se a ser entregue a um programa de solidariedade.

Mais informações e possibilidade de encomendar aqui.

Rui Bandeira

27 JULHO 2006

Do que eles se lembram!

A Maçonaria pode ser também uma mina de merchandising.

Pelo menos nos Estados Unidos, onde a Maçonaria é uma instituição enraizada, com muitos membros e socialmente influente.

Mas há exageros que só podem fazer-nos rir - no meu caso, a bandeiras despregadas, garanto-vos.

Reparem nesta descoberta feita na Net: nada mais, nada menos do que...


Imaginem o que será (não vale ir espreitar a imagem!)...


Pois é, há coisas que vão para além dos mais loucos delírios...



UM PORTA ROLOS DE PAPEL HIGIÉNICO "MAÇÓNICO"!!!!!





Ah! E serve também de porta-revistas!

Não dá para acreditar, mas é verdade. E não se trata de partida ou brincadeira na Net. Foi encontrado num sítio comercial. Pode ser comprado on line e o seu custo é de 50,99 US dollars.

Não faz o meu género, mas quem porventura quiser "embelezar" a sua casa de banho com este adereço pode proceder à sua aquisição aqui.

Mas esperem... há mais: a empresa que comercializa esta preciosidade está situada no Wisconsin, numa cidade chamada, imaginem... New Lisbon!

E agora, desculpem-me, mas não consigo escrever mais, que não consigo parar de rir!

Pelo menos vou bem disposto para férias... Até depois!

Rui Bandeira

  Grande Loja da Rússia   Acredita-se que a maçonaria chegou à Rússia, no final do século XVII, quando em 1699, o Czar Russo, Pedro I “O Gra...