sexta-feira, junho 28, 2013

ÁGUIA BICÉFALA E MAÇONARIA – por Martha Follain
A definição mais corrente de Maçonaria, e que pode ser encontrada em vários sites maçônicos, com algumas alterações, é:
“A Maçonaria, Ordem Universal, é constituída por homens de todas as nacionalidades, acolhidos por iniciação e congregados em Lojas, nas quais, auxiliados por símbolos e alegorias, estudam e trabalham para o aperfeiçoamento da sociedade humana. É fundada no amor fraternal  e na esperança de que, com amor a Deus (G.A.D.U.), à pátria, à família, e ao próximo, com tolerância e sabedoria, com a constante e livre investigação da verdade, com a evolução do conhecimento humano pela filosofia, as ciências e as artes, sob a tríade da Liberdade, Igualdade, Fraternidade e dentro dos princípios da moral, da razão e da justiça, o mundo alcance a felicidade geral e a paz universal”.   
Como instituição iniciática, a Maçonaria adota para o ensino e estudo de sua filosofia, a apresentação de símbolos e Rituais. Este método consiste na  interpretação intuitiva dos símbolos, e é eminentemente auto didático.
Os símbolos utilizados nas cerimônias têm como finalidade, agregar as forças arquetípicas para o iniciado. A promoção na hierarquia da Ordem ocorre, quando sua consciência (do maçom) atingiu um grau de desenvolvimento satisfatório.
Como todo processo de metamorfose, não há retrocesso. Uma vez maçom, sempre maçom. Transposto o portal que transmuta o indivíduo, ele jamais será o mesmo. O iniciado morre para uma realidade e renasce para outra dimensão de sabedoria. As consequências  são irreversíveis: o milho que vira pipoca, jamais volta a ser milho. O iniciado fez o voto de caminhar sempre adiante, portanto, não pode mais retroceder.
Os símbolos utilizados pela Maçonaria têm origens diversas. Alguns autores dividem esses símbolos em dois tipos principais: os que tiveram origem na Maçonaria Operativa e os que foram introduzidos a partir de conhecimentos ocultistas, que se integraram à Maçonaria Especulativa (Alquimia, Hermetismo, Astrologia, Numerologia, Cabala).
Mas todos os símbolos devem ser assimilados pelo maçom e interpretados de acordo com sua inteligência, grau de evolução interior, sua maneira de ser e sentir. Os símbolos são oriundos de diversas crenças, filosofias, antigos mistérios, mas isso não implica que os iniciados partilhem dessas crenças. As mensagens contidas nos símbolos serão interpretadas, compreendidas e interiorizadas, e passarão a fazer parte do ser e da experiência de cada maçom.
A Águia é um desses símbolos. Águia é o nome comum dado a algumas aves de rapina (gaviões, falcões, algumas espécies de corujas, abutres e urubus) geralmente de grande porte, carnívoras, de grande acuidade visual. Suas principais presas são: coelhos, esquilos, cobras, marmotas e outros animais, principalmente roedores. Algumas espécies alimentam-se de ovos de outros pássaros e peixes. Costumam fazer seus ninhos em locais altos como, por exemplo, topo de montanhas e árvores de grande porte. Existem diversas espécies de Águias. Possui  peso de até 8 kg, comprimento de até 1 metro com uma envergadura de até 2 metros, põe até 3 ovos a cada vez, o tempo de incubação dura 35 dias e atinge uma velocidade de aproximadamente 100km/h (algumas espécies podem atingir mais de 200km/h). Uma águia vive em média 70 anos. É  tema de uma mensagem na internet, dizendo que aos 40 anos troca o bico, as garras e as penas, mas essa informação não procede.
Em todos os tempos os animais sempre foram usados como símbolos. A Águia é um desses símbolos, utilizado em vários contextos e culturas, por suas características físicas e temperamento.Tem  a capacidade de voar muito alto, e por esse motivo, está associada  à nobreza e à elevação espiritual. É considerada como  mediadora entre os reinos divino e espiritualUm dos símbolos esotéricos mais antigos da humanidade, identifica-se com o poder de divindades. É a ave dos reis e dos líderes. A Águia é considerada como sendo a rainha dos pássaros e tem a ver tanto com o desejo de poder, como com a elevação espiritual, com os altos vôos do pensamento e da imaginação. A rainha das aves é símbolo do sol e do céu, morada dos deuses e seu vôo personifica a alma de xamãs e magos indo em direção ao mundo dos espíritos.
Entre os cristãos, evoca a ascensão de Jesus, e é a mensageira celestial, simbolizando a subida das orações a Deus.
Na Roma antiga a Águia era o símbolo sagrado de suas legiões pois, metaforicamente, trazia consigo o relâmpago e as tempestades.  Além disso,  uma Águia voando, significava a elevação da alma de um soberano romano após a morte do corpo físico.
Entre os antigos gregos, representava a força e a espiritualidade, além de ser o animal favorito de Zeus e estava consagrada ao Sol.
No antigo Egito consagraram-na a Hórus, com o nome de “Ah”.
Entre os coptas era cultuada sob o nome de “Ahom”.
Os druídas consideravam a Águia o símbolo do “Supremo Deus”.
Na Mitologia Germânica é associada a Wotan, o deus maior do Valhalla.
Os persas, romanos,  austríacos e os franceses (especialmente Napoleão), entre outros, adotaram essa ave em suas insígnias militares.
É símbolo no Ocultismo e na Cabala.
A Águia é o animal que representa os EUA.
É um ser que pode olhar para a luz do sol sem queimar os olhos (nota 1).

Na Maçonaria esta ave simboliza a grandeza, a sabedoria, a liberdade, o poder, a força, a superioridade e a inteligência. A Águia é um dos símbolos que representa o Mestre Maçom (MM), pois ele deverá, entre outras qualidades,  “ter o coração do leão, a astúcia da raposa, a inteligência do macaco e a ligeireza da águia”. Verdadeiros maçons são como águias:  necessitam de tempo para amadurecer, pois  Águias podem demorar para voar sozinhas (há um tipo que pode demorar até 1 ano).


Blog MidiaeProfecia: Albert Pike
Albert Pike (1809-1891: advogado, poeta,  escritor, general de brigada no Exército dos Estados Confederados da América e maçom), considerado o pai e revisor  do R.E.A.A. nos EU, com a Águia de Duas Cabeças (colar no pescoço).
A utilização da emblemática Águia Bicéfala é muito antiga. Nos últimos anos do século II a.C., o cônsul romano  “Gaius Marius”  (157 a.C.- 86 a.C.) decretou que as legiões romanas eram um exército profissional, e usava a Águia Bicéfala como insígnia de Roma Imperial. Muitos reinos usaram-na em suas bandeiras, estandartes e escudos, como o Império Russo e o Império Bizantino. Muito usadas em heráldica (nota 2), as 2 cabeças que vigiam o passado e o futuro  significam poder, liberdade, sabedoria.
No Esoterismo a Águia Bicéfala também pode simbolizar a natureza dual do ser humano e a origem do Universo, produto da interação entre forças antagônicas (positivo/ negativo).

A Águia Bicéfala é utilizada como símbolo e é a “jóia”  do “Supremo Conselho” (nota 3) na Maçonaria, pois caracteriza a eterna vigilância, tanto para o futuro quanto para o pretérito. A Águia Bicéfala simboliza também a liberdade e a ousadia que o maçom deve ter para pensar e  realizar seus objetivos. Nos Rituais da Maçonaria a Águia Bicéfala figura como inteligência e força.
A Águia Bicéfala é um distintivo dos graus mais elevados da Maçonaria Filosófica e Administrativa. Figura nos símbolos do Cavaleiro Kadosh, Grau 30; Grande Juiz Comendador, Grau 31; Príncipe do Real Segredo, Grau 32 e Soberano Grande Inspetor Geral, Grau 33, representando o poder e a liberdade, do Rito Escocês Antigo e Aceito (nota 4).
O Rito Escocês Antigo e Aceito (R.E.A.A.)  é um dos Ritos mais difundidos na Maçonaria atualmente. É composto por 33 Graus. Ele foi formado ou extraído do Rito de Perfeição ou Rito de Heredon, que contava 25 Graus. A constituição dos Altos Graus é atribuída ao pensador escocês Andrew Michael Ramsay (1686 -1743), sendo a base do Rito Escocês Antigo e Aceito. “Antigo”  porque é  ex operativo. “Aceito”  por serem seus membros aceitos ou iniciados sem serem construtores.
A Águia Bicéfala, que representa o Rito Escocês Antigo e Aceito (R.E.A.A.), é o símbolo maçônico mais conhecido depois do Esquadro e Compasso. Acredita-se que a Águia Bicéfala tenha sido introduzida na Maçonaria, possivelmente, em 1758 (ou 1759). No século XVIII a Maçonaria escocesa estava se desenvolvendo fortemente  na França. Então, uma facção maçônica criou o Conselho dos Cavaleiros do Oriente, para organizar os Graus Superiores. Para ofuscá-la, outros maçons criaram o Supremo Conselho de Imperadores do Oriente e Ocidente, e adotaram como emblema a Águia Bicéfala, e acrescentaram uma coroa sobre as cabeças das Águias. Águia com 2 cabeças, cada uma olhando para um lado, que podem ser Oriente e Ocidente e  ela agarra uma fita com os dizeres “Deus Meumque Jus”, “Deus e Meu Direito”. Há ainda o dístico “Ordo Ab Chao”, “Ordem no Caos”. Na Maçonaria a Águia de Duas Cabeças agarrada à Espada, é a representação da força conjugada à sabedoria.
A Águia Bicéfala, que desde 1758 (ou 1759) figura no emblema adotado pelo Conselho dos Imperadores do Oriente e do Ocidente, na França, é patente registrada para os Graus Escoceses, nos Supremos Conselhos de todo o mundo.
A Águia de Duas Cabeças seria a  Águia de Lagash, que tem origem muito antiga. Era já utilizada há cerca de 1000 anos antes do Êxodo dos Judeus do Egito. Alguns autores afirmam que o símbolo existia em 3000 a.C.,  há mais de  2000 anos antes da  construção do  Templo de Salomão (opinião contestada por outros pesquisadores). A Cidade de Lagash situava-se na Suméria, ao sul da Babilônia (capital da Suméria, na antiga Mesopotâmia, onde atualmente é o Iraque), entre os rios Tigre e Eufrates,  perto da atual cidade de Shatra, no Iraque. Foi uma das principais cidades da Suméria. Lagash era famosa por suas fortificações e economia, sendo a comunicação com o Golfo Pérsico. A civilização suméria criou a escrita cuneiforme (o mais antigo idioma humano escrita conhecido), iniciou a construção de cidades estados, foi a precurssora da tábua pitagórica, raízes quadradas e cúbicas, frações com numerador 1, pi com valor de 3, bem como do sistema sexagesimal, que originou conceitos usados até hoje, como a hora de 60 minutos e ângulo de 360 graus, além do calendário de 12 meses que usamos atualmente. Sumérios inventaram a carroça e a cerveja.
A cidade estado de Lagash, na antiga Suméria, foi encontrada no século XIX. Foram achadas 2 placas de argila provavelmente de 4000 anos atrás que foram depositadas no Templo quando do lançamento da pedra fundamental  por Gudea, governador de Lagash. Perto do sítio onde estava o Templo também foi encontrada uma estatueta de Gudea. Uma dessas inscrições em uma das placas incluía um esboço de um “pássaro da tormenta”, uma Águia Com Duas Cabeças.
O símbolo da Águia Bicéfala foi passado dos sumérios aos acadianos, povo que conquistou a Suméria, e desses a outros conquistadores até os hititas. Posteriormente se tornou o emblema de alguns povos da Ásia Menor. Na Idade  Média, foi trazida do Oriente pelos cavaleiros Cruzados e figurou como símbolo para os imperadores do Oriente e do Ocidente, os Habsburgos (nota 5) e os Romanovs (nota 6). A partir daí, aparece em moedas, principalmente na Alemanha.
A Águia Bicéfala pode ter sido usada como símbolo maçônico desde o século XII, mas não há provas documentais. O que se sabe  é que ela foi usada pela Maçonaria em 1758 (ou 1759), após a criação do Conselho de Imperadores do Oriente e do Ocidente em Paris. E, não existe dúvida quanto ao seu uso pelo Supremo Conselho, Grau 33, nos EUA desde 1801.
Os Supremos Conselhos ligados  à Grande Loja da Inglaterra têm em seus selos a Águia com as asas voltadas para cima, enquanto os Supremos Conselhos ligados à Grande Loja da França, têm em seus selos a águia com as asas para baixo.
Uma característica dos ensinamentos da Ordem é o uso de símbolos, e o uso da “Águia Bicéfala” demonstra um caminho exotérico e esotérico. A Maçonaria, além de preservar e ensinar conhecimentos esotéricos de várias civilizações do passado, sempre foi e será uma escola de formação humanística. Ser maçom implica integrar o racional a uma entrega mística. Os Rituais e o estudo da Simbologia permitem que os maçons progridam no entendimento racional e emocional, nos conceitos que a Maçonaria transmite. Com o aprofundamento de seus estudos, o maçom encaminha-se para a verdadeira “espiritualidade” – sem dogmas e livre de crenças religiosas.
- Notas:
1- Membrana Nictante: possibilita às Águias olharem diretamente para o sol.  A membrana nictitante, membrana nictante ou terceira pálpebra, é uma dobra da conjuntiva, encontrada em muitos animais. Localiza-se em regra numa posição medio ventral e, nos mamíferos, assume uma forma em T. A sua função é essencialmente proteger o globo ocular e auxiliar na sua limpeza. Esta é retrátil e pode-se estender no sentido horizontal e cobrir a córnea, não bloqueando inteiramente a visão, uma vez que é translúcida, em alguns animais. Pisca com frequência, daí o seu nome nictitante ou nictante. Ela é encontrada em répteis,anfíbiosavespeixes e em mamíferos. No ser humano, a membrana nictitante é uma protuberância cor de rosa no canto interno medial dos olhos, que já não tem mais as funções originais. Nas aves, a membrana nictitante vira uma terceira pálpebra (são duas, a superior e a inferior). E, ao contrário das demais, abre no sentido horizontal (da parte interna para a externa do olho), em vez de verticalmente. Essa pele é transparente; por isso, não atrapalha a visão.  Protege os olhos do sol e da chuva http://pt.wikipedia.org/wiki/Membrana_nictitante ;
2- Heráldica: “arte de formar e descrever o brasão de armas, que é um conjunto de peças, figuras e ornatos dispostos no campo de um escudo e/ou fora dele, e que representam as armas de uma nação, país, estado, cidade, de um soberano, de uma família, de um indivíduo, de uma corporação ou associação” - http://www.heraldica.genealogias.org/  
3- Supremo Conselho: “O termo “Supremo Conselho” usado pelas duas instituições faz confundir suas funções.
O Supremo Conselho para o Grau 33 é responsável pela distribuição do Grau 33 apenas. Sua função se restringe somente a esse grau;
O Supremo Conselho do Rito é o responsável por todos os Graus Filosóficos anteriores ao 33 e pelas revisões dos Rituais dos Graus Simbólicos deste Rito.
Nenhum dos dois Supremos Conselhos está vinculado as Potências Simbólicas.
Assim, os Rituais do Simbolismo e dos Graus Filosóficos são os mesmos para as Três Potências Regulares, emitidos pelo Supremo Conselho do Rito, e os maçons das três potências recebem o Grau 33 do Supremo Conselho para o Grau 33” - 
 http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20130327155650AAERDe1
4- A origem do Rito Escocês Antigo e Aceito é razão de muitas controvérsias. Ao contrário do que se acredita, o Rito Escocês nada tem a ver com a Escócia, pois na época do aparecimento deste Rito, as Lojas da Escócia trabalhavam no Rito “Emulation Rite”. O Rito de York é praticado nos EUA. O “Emulation Rite” é praticado na Inglaterra e na Comunidade Britânica, como em toda a Grã Bretanha. O Rito Escocês surgiu na França, depois de lá ter sido introduzida a Maçonaria Inglesa, do Rito de “Emulation Rite”.
No final do século XVII, vários maçons escoceses fugiram para a França, em virtude de acontecimentos e convulsões sociais, que aconteceram nas Ilhas Britânicas. O tipo de cerimonial que praticavam ficou marcado como Ritual dos Escoceses ou Rito Escocês. Foi a partir de 1732 que a primeira Loja desses maçons escoceses “Scottish Chalé” passou a funcionar em Bordeaux, um dos centros maçônicos mais antigos e influentes na França.
Os 33 Graus do Rito Escocês Antigo e Aceito:
1º, 2º, e 3º - Graus concedidos pelas Lojas Simbólicas;
Do 4º ao 14º - Graus concedidos pelas Lojas de Perfeição;
Do 15º ao 18º - Graus Capitulares concedidos pelos Capítulos Rosa Cruz;
Do 19º ao 30º - Graus Filosóficos concedidos por um Conselho Kadosh;
31º e 32º - Graus Administrativos concedidos pelo Consistório;
33º - Último Grau Administrativo concedido pelo Supremo Conselho;
5- Habsburgos: “Casa de Habsburgo também conhecida por Casa da Áustria, é uma família nobre européia que foi uma das mais importantes e influentes da história da Europado século XIII ao século XX. Foi a dinastia soberana de vários Estados e territórios. Entre os seus principais domínios estavam o Sacro Império Romano Germânico (962-1806), onde imperou de 1273 até seu desmembramento em 1806, como consequência dasGuerras Napoleônicas (1799-1815); e o Império Austro Húngaro, que governou desde a sua fundação em 1867 até sua dissolução em 1918, pelo Tratado de Saint Germain en Laye, como consequência da Primeira Guerra Mundial (1914-1918)”. https://pt.wikipedia.org/wiki/Casa_de_Habsburgo
6- Romanovs: “a Casa Romanov é uma família nobre russa, tendo sido a segunda e últimadinastia imperial e portanto, a Família Imperial, que governou a Moscóvia e o Império Russo por 8 gerações entre 1613 e 1762. Entre 1762 e 1917, a Rússia foi governada por uma ramificação da Casa de Oldenburgo, que manteve o sobrenome Romanov, hoje ainda utilizado por seus descendentes. O primeiro czar Romanov que a Rússia teve foi Mikhail I. O último foi Nicolau II, assassinado junto com sua esposa e filhos no porão da casa Ipatievna cidade de Ecaterimburgo, em julho de 1918, após a revolução de 1917, liderada pelos bolcheviques”. http://pt.wikipedia.org/wiki/Dinastia_Romanov
- Bibliografia:
- Beck, Ralph T. - “A Maçonaria” – São Paulo, Editora Planeta do Brasil, 2005;
- Castellani, José - “O Rito Escocês Antigo e Aceito - História, Doutrina e Prática” - São Paulo, Editora A Trolha, 1995;
- Debortoli, Irene R. - “Mistérios da Fauna À Luz da Maçonaria” - Minas Gerais, 2000;
- Follain, Martha – “Maçonaria e Programação Neurolinguística” – São Paulo, 2006 ;
- Mackey, Albert G. - “O Simbolismo da Maçonaria - Volume 1” - São Paulo, Editora Universo dos Livros, 2008;
- Mackey, Albert G. - “O Simbolismo da Maçonaria - Volume 2” – São Paulo, Editora Universo dos Livros, 2008;
- Pike, Albert – “Moral e Dogma do Rito Escocês Antigo e Aceito da Maçonaria Graus Simbólicos” – São Paulo, Editora Livraria Maçônica Paulo Fuchs – e-book;
- Internet.

TEXTO REGISTRADO NA BIBLIOTECA NACIONAL – DIREITOS AUTORAIS – Reprodução permitida, desde que, com todos os créditos da autora e de seu trabalho.

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