"Palavra Maçônica"
A “palavra maçônica” é
um compromisso de honra efetuado pelo neófito quando tem contacto com
os Mistérios da Arte Real. No qual ele se compromete a honrar e
dignificar a Maçonaria, bem como em guardar segredo do que vir ou tomar conhecimento em sessão ritualista maçônica.
E como tal, nada mais é importante para o maçom do que respeitar a sua palavra, a sua palavra dada, a sua palavra de honra.
Sendo por isso, que uma das suas obrigações é a de ser um homem de bons costumes. Alguém que é honrado e vive sob bons preceitos morais.
Quando um maçom se compromete com algo, ele o cumpre ou o faz por cumprir, porque é a sua palavra que
fica em questão. Se não o fizer, a sua credibilidade perante os seus
irmãos e porventura demais profanos, será posta em causa, correndo o
sério risco de ficar descredibilizado, e assim não poder viver da forma
honrada como assim o deve fazer.
Essa palavra,
vale mais que “mil assinaturas”, pois jamais poderá ser rasurada ou
apagada. Quando ela é assumida, ela torna-se um compromisso para a vida
do maçom. Tanto que a sua palavra deverá ser “eterna e imutável”. Logo será sempre um dever a ser cumprido!
Por
isso, um maçom quando assume um compromisso ou quando opina sobre
determinado tema ou matéria, tem de ter o cuidado e a parcimónia
necessária. Pois com a sua opinião também pode ele pôr em causa a
Maçonaria na sua generalidade.
Normalmente
quando alguém opina publicamente, apenas essa opinião o vincula a ele
próprio. Mas em Maçonaria isso é diferente. E diferente porque, quando
um maçom opina na via pública,
as suas afirmações encontram um eco desproporcionado por vezes em
relação ao que afirma. E tudo fruto do que a sua imagem enquanto maçom
suscitar.
A
curiosidade sobre o que se passa no interior da Maçonaria é tão grande
por parte dos profanos, que isso origina um excesso de “ruído” que
maioritariamente causa um impacto negativo na Ordem em si. E é por isso
que um maçom deve ser reservado quanto ao que opina, como opina e onde exerce a sua opinião.
Aliás,
se existe alguém que falará pela Obediência em si, serão apenas o
Grão-Mestre e o Grande Orador, os restantes Irmãos apenas poderão
opinar, mas vinculando-se apenas a si próprios nas afirmações
proferidas.
Já na vida interna das Obediências Maçônicas, as palavras dos irmãos são muito bem-vindas, isto é, cada um (excepto se em sessão litúrgica, os Aprendizes e Companheiros se abstêm de falar)
é livre de opinar sobre o que quiser, respeitando apenas as regras
impostas pela Obediência, seja no cumprimento dos Landmarks (no caso de
Obediências Regulares) seja no cumprimento do seu Regulamento Geral.
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