domingo, março 11, 2012

10 rituais de iniciação incrivelmente dolorosos


O que é tabu para uma cultura é uma tradição para outra. Muitos lugares em todo o mundo tem em sua cultura ritos de passagem agonizantes, a fim de provar sua fé, destreza e maturidade, mesmo correndo o risco de dor extrema. A sensação terrível vale a pena, considerando as vantagens que vêm com o passar de uma iniciação. Geralmente, as meninas se tornam mulheres e estão prontas para se casar, enquanto os meninos evoluem para homens e, a partir da iniciação, são tratados como adultos e considerados membros valiosos da comunidade. Estes são apenas alguns dos ritos de iniciação mais dolorosos. 
10 - Escarificação

As tribos que vivem ao longo do rio Sepik em Papua Nova Guiné usam a tradição de escarificação para a passagem de meninos para homens durante décadas. A cerimônia consiste em efetuar cortes ao longo das costas, peito e nádegas seguindo o mesmo desenho para imitar a pele grossa de um crocodilo. Acredita-se que durante esse sangrento processo a juventude é deixada pra trás e a partir de então torna-se um homem.

Antes que ele possa ser tratado como um homem, no entanto, o rapaz é submetido à humilhação de um ritual que pode levar semanas. Eles são tratados como mulheres por toda a aldeia e precisam suportar as mais diversas humilhações dos outros homens, tudo isso para os fortalecer psicologicamente. A escarificação, em paralelo com as provocações os fortalece também fisicamente, porque requer extrema disciplina para conseguir cumprir o ritual, suportando centenas de cortes. As feridas são limpas após ter completado a escarificação, mas a dor continua por dias até a cicatrização completa. 
9 - O mergulho na terra

No sul do Oceano Pacífico, na ilha de Pentecostes, membros da tribo constroem uma torre de 60 a 90 pés (20-30 metros) de altura feitos de árvores em uma clareira. Pedras e madeira são retirados da terra e do solo antes que a torre seja construída. A estrutura frágil é então utilizada como forma mais extrema de bungee jumping do mundo, duas videiras e muita fé são suficientes para o saltador.

O ritual é feito para garantir que a colheita do inhame no ano seja bem sucedida, quanto maior o mergulho, melhor será a colheita. Também é utilizado para fortalecer espiritualmente os participantes, como dar o salto de fé. Embora não seja obrigado a mergulhar, aqueles que o fazem são reverenciados na comunidade e vistos como verdadeiros guerreiros. Afinal, mergulhar significa sacrificar sua vida para a tribo. 
Os riscos são evidentes. O saltadores estão sujeitos a membros quebrados e morte caso a "corda" não esteja com o tamanho certo.
8 - A cerimônia Okipa
10 Dolorosos Rituais

A cerimônia okipa dos índios Mandan é inciada com uma dança Bison, seguido por uma série de provações e dolorosas humilhações através do qual os guerreiros provam a sua coragem física e ganham a aprovação dos espíritos. A okipa começa com os jovens que precisarão fazer jejum não podem comer, beber ou dormir por quatro dias. Eles são, então, levados para uma cabana, onde devem se sentar e ficarem sorrindo enquanto a pele do peito e dos ombros são cortadas, e espetos de madeira são enfiados são enfiados por trás dos músculos. Usando os espetos para suportar o peso de seus corpos, os guerreiros são suspensos e ficam lá até desmairem. Para dar mais agonia, pesos são presos as pernas. Depois que desmaiam, os guerreiros são soltos e ao acordar estará provado que os espíritos o aprovam. Após o despertar, o guerreiro terá que sacrificar o seu dedo mindinho em ambas as mãos, será cortada a ponta por um machado. Finalmente, o guerreiro é levado para fora da cabana e deverá correr uma determinada quantidade de vezes ao redor da praça central da aldeia.
7 - Infibulações Romanas

Os antigos romanos também tinham o seu método próprio de iniciação. A infibulação é o processo de sutura do prepúcio. Usando um barbante, fio ou fecho de metal, o prepúcio era fechado. Na maioria dos casos era a própria pessoa que fazia.
10 Dolorosos Rituais

Isso foi feito por várias razões. Para cantores, a infibulação ajudava a manter a sua voz através dos anos. Os gladiadores mantinha assim seu poder e vitalidade. Em alguns casos, um pênis exposto poderia ser vulgar, especialmente a cabeça do pênis, assim a infibulçação era feia para mostrar humildade e moderação. No caso dos jovens o processo era pra impedí-los de se masturbarem e ter relações sexuais. Sutura o próprio prepúcio era uma demonstração de maturidade.
6 - Escarificação dos dentes

As mulheres da tribo Mentawai, Sumatra, são submetidas a uma prática agonizante conhecida como escarificação dos dentes. O xamã local afia uma lâmina bruta da melhor maneira possível para fazer a escarificação menos dolorosa possível. Nenhum tipo de anestesia é dado para a mulher para diminuir a sensação na boca antes de ele pegue uma pedra e comece a cortar. Usando cuidadosos golpes, a lâmina vai esculpindo os cantos dos dentes, deixando-os pontudos semelhantes a dentes de tubarão.

Isso é feito para deixar as mulheres mais atraentes. Eles também acreditam que os dentes afiados agradam os espíritos das tribos e trazem equilíbrio à vida de uma mulher. Essa é velha tradição do Mentawanos e está sendo mantido ao logo dos anos, mas a prática não é mais tão comum. Hoje, cabe à menina decidir se quer ou não que seus dentes sejam "esculpidos" para deixá-la mais bela. 
5 - Circuncisões Xhosa

Para o povo Xhosa da África do Sul, é sempre uma festa quando um menino tem a oportunidade de se tornar um homem. O iniciado (abakwetha), é raspado e uma festa é oferecia a ele, antes de ser levado para as montanhas onde uma cabana é construída para ele por sua família. A barraca será sua casa durante as próximas semanas, assim se fortalece mantendo insetos e animais afastados (principalmente para proteger da doença).

Sem nenhuma preparação, o cirurgião aparece e faz a circuncisão. O prepúcio é retirado, muitas vezes com uma lâmina cega, e o menino é deixado sozinho. Ele se refugia em sua cabana, onde não pode comer ou beber água até que esteja curado. O risco de infecção é alto. Como a mesma lâmina é usada na transição de vários meninos em homens, pode muitas vezes contrair DST's. Um dos grandes receios dos meninos que irão passar pelo procedimento é saber que alguns dos abakwetha anteriores tenham sido hospitalizados por causa da circuncisão. 
4 - Luta de chicotes Fulani

O povo Fulani, de Benin, têm vivido nômade na África Ocidental durante anos. Para que seus meninos sejam considerados homens, eles devem suportar uma partida sangrenta e extremamente dolorosa que irá testar sua força, auto-controle e coragem. O ainda menino pega uma longa vara e a deixa de uma forma que garanta o golpe mais doloroso a cada chicotada. Depois de ter sua arma, os clãs de todo se reúnem para a cerimônia, onde dois jovens se açoitarão.
Seu objetivo é bater no seu adversário o mais forte que puder, e estremecer o menos possível quando ele o acertar. Três golpes são trocados entre cada menino. O público decide quem demonstrou mais coragem através do calvário, e ele é o vencedor da partida. 

3 - Circuncisões nas mulheres da tribo Sabiny

As meninas da tribo Sabiny, na Uganda, são submetidas a mutilação genital para atingir a feminilidade. A dor é justamente parte da tradição. Se ela conseguir sobreviver a esta provação, ela se mostrará forte o suficiente para suportar qualquer obstáculo que enfrentar para o resto de sua vida.
As circuncisões femininas são completas quando o clitóris é cortado e removido parcialmente ou totalmente. Os Sabiny acreditam que desta forma uma mulher será sempre fiel ao marido. 


2 - Iniciação de sangue

Voltando para Papua Nova Guiné , uma tribo nas montanhas suguem uma tradição tão horrível quanto as escarificação anterior. Os Matausa acreditam que se um garoto não completar a iniciação de sangue, ele poderá sofrer as conseqüências por toda a vida. Ele nunca será visto como um homem, e ele não sentirá o mesmo vigor e força que os outros. É por isso que os meninos ficam ansiosos para atravessar o início, independentemente da dor, para se tornarem guerreiros.

Para isso, eles precisam se purificar de quaisquer influências que possam ter de suas mães.
Primeiro, eles enfiam dois finos bastões de madeira goela abaixo até a boca do estômago induzindo assim o vômito várias vezes para esvaziar o estômago. Depois é inserido um ramo de galhos finos no nariz para expelir mais má influência. Finalmente, eles devem suportar repetidas flechacas na na língua. Este ritual sangrento os purifica e os transforma em verdadeiramente homens. 


1 - Luva de formigas

A tradição da tribo brasileira Sateré-Mawe, que transforma meninos em guerreiros, tem chamado atenção ao longo dos anos.
Exploradores, aventureiros e documentaristas vão para a Amazônia para ver o que é considerado um dos mais dolorosos rituais de passagem do mundo. O que faz a iniciação tão tortuosa? A culpa dessa fama é da formiga bala.
De acordo com o Schmidt Sting, a formiga bala tem a pior picada entre os insetos. A dor de uma única picada é comparável ao ser baleado com um tiro (por isso o nome). A intensa dor dura um total de 24 horas, e pode levar a náuseas, vómitos e arritmia cardíaca. Tudo isso por causa de uma picada. Os Sateré-Mawé não usam apenas uma formiga.

Utilizando sedativos naturais, mais de trinta formigas bala são submersas em um líquido até que fiquem inconscientes. Uma luva é tecida em seguida, colocam as formigas nas aberturas apertadas com os ferrões apontando para dentro. Quando as formigas acordam, elas lutam desesperadamente para se libertar da luva. O menino que será iniciado tem as mãos revestidas de uma fina camada de carvão antes de colocar as mãos nas luvas recheadas com a formiga bala. Ele deve suportar as suas picadas por dez minutos. O objetivo é evitar gritar ou mostrar sinais de fraqueza. Ele e os membros da tribo cantam e dançam. Quando o ritual terminar ele sofrerá com a dor das picadas durante um dia inteiro, mas ele estará um passo mais próximo de ser um guerreiro, este processo deve ser repetido mais 20 vezes nos próximos meses para só então ser considerado um guerreiro. 

Adaptado de listverse


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