quinta-feira, maio 30, 2013



No texto "O Mestre Maçom perante a Sociedade" referi que o que importa é a contribuição que os maçons dão para a Sociedade, quer a sua condição de maçom seja publicamente revelada, quer por si se mantenha prudentemente reservada. Por outro lado, também já várias vezes pontuei que a vertente do segredo maçónico que obriga todos os maçons  a não revelarem a condição de maçons dos seus Irmãos que não se assumiram publicamente como tal, para além de evidentes e pertinentes razões de segurança, prementes em diversas épocas históricas, constitui um imprescindível ato de respeito pelo critério e pelas escolhas dos seus Irmãos.

Divulgar a sua condição de maçom ou manter a mesma preservada do público conhecimento é escolha, decisão, que só a cada um compete fazer e que os demais só têm de respeitar. Cada um sabe das razões da sua decisão. Isso é para mim uma evidência. No Brasil e, de uma forma geral no continente americano, como na Grã-Bretanha, é natural a divulgação da condição de maçom. Na Europa Continental, e particularmente nas culturas de predominância católica, onde pontificou a dita Santa Inquisição e  mais eco tiveram, historicamente, as bulas papais de condenação da Maçonaria, é mais corrente que os maçons preservem publicamente a sua condição, seja por temerem represálias sociais ou profissionais sobre si ou sobre a sua família, seja por puro reflexo de preservação da sua intimidade. Compreendo e aceito - só posso fazê-lo! - a opção de cada um. 

Confesso, porém, que cada vez mais a prudência (legítima, repito) dos meus irmãos que preservam publicamente a sua condição de maçons se me afigura digna de reponderação. Sou Mestre Maçom há mais de vinte anos e há mais de vinte anos que não escondo de ninguém a minha condição de maçom, que orgulhosamente afirmo  ter a satisfação e a honra de ser reconhecido como maçom pelos meus Irmãos - e nunca notei qualquer represália ou censura ou desconsideração por essa pública afirmação. Bem sei que a minha situação profissional - exercício, em escritório próprio, da profissão de advogado - me isenta de preocupações com superiores hierárquicos ou competições na hierarquia laboral. Mas vivo e trabalho em sociedade. Os meus rendimentos dependem de ter clientes que me procurem e me solicitem que lhes preste serviços da minha profissão. Também sou tão vulnerável a preconceitos ou represálias como qualquer outro, na medida em que posso perder trabalho por preconceito de quem me sabe maçom.  Mas, repito, nunca dei conta de que tal tivesse sucedido.

Acho que é tempo de os maçons reponderarem a questão de se manterem a coberto ou se afirmarem maçons. A Inquisição e os seus atropelos à dignidade humana são, felizmente, já apenas memória histórica. Mesmo a proibição salazarenta da Maçonaria foi abolida há já perto de quarenta anos. Não é, a meu ver, argumento válido o facto de ainda haver muito preconceito contra a Maçonaria, muitas disparatadas teorias de conspiração sobre "tenebrosos desígnios" e "subreptícias conspirações" dos maçons. Porque, se é certo haver esses preconceitos e essas disparatadas posturas, não é menos certo que o facto de muitos maçons esconderem a sua condição não só não ajuda nada à extinção ou diminuição desses preconceitos e disparates, como, em alguma medida, os alimenta, pois possibilita o raciocínio de que "se eles escondem o que são é porque não são coisa boa". E é forçoso reconhecer que este argumento pode ser filho do preconceito, mas não deixa de aparentar algum sentido...

A imagem que ainda existe de que a Maçonaria encobre algo de conspirativo, de que só existe para que os maçons manobrem na sombra em proveito próprio, é alimentada por alguns que, eles sim, se aproveitam da imagem distorcida que voluntariamente dão da instituição para ganharem uns cobres com umas "reportagens" e uns livros de "desvendamento" das "ocultas ligações", das "tenebrosas maquinações" que, insinuam, certamente serão a causa de todos os males deste país. Os tais tenebrosos sujeitos que na sombra movem todos os cordelinhos para se alimentarem das dificuldades de todo um país e todo um povo, são perigosíssimos, organizadíssimos, escondidíssimos, poderosíssimos - mas não conseguiram resistir ao cuidadoso escrutínio e à formidável inteligência dos escribas que, quais super-heróis sem capa, colocam à disposição dos olhares de todos "importantes"  informações - mas um bocadinho de cada vez, para dar para vários artigos, que a imprensa está em crise e assim sempre se vendem mais uns exemplares de várias edições... E, bem coordenadas as coisas, também sempre dá para lançar uma meia-duziazinha de livros que, bem publicitados pelo meio, sempre darão para conseguir mais uns patacos...

Quem publica e alimenta esta imagem negativa da Maçonaria e dos maçons tem o direito de o fazer (chama-se a isto Liberdade de Imprensa - e qualquer maçom que se preze preza-a também, mesmo que e sobretudo quando a mesma é utilizada contra a instituição em que se insere). Cumpre-nos a nós, maçons, reconhecer que quando não nos assumimos como tal, quando nos escondemos (é o termo), estamos a alimentar as suspeitas, as desconfianças, as teorias conspirativas, a deixar o campo aberto a todas as especulações, a todas as invencionices. A má imagem da Maçonaria que  a opinião publicada instila na opinião pública também, resulta, reconheçamo-lo, da nossa postura de reserva.      

A Maçonaria é um meio e uma cultura de aperfeiçoamento do Homem - e isso não envergonha ninguém, pelo contrário. Sou maçom porque procuro, em cada dia, ser um pouco melhor do que na véspera, em todos os aspetos e todas as vertentes da minha vida. Na minha vida pessoal, na minha vida familiar, na minha integração social, na minha atividade profissional. Não tenho, pois, qualquer receio de que os demais saibam que sou maçom. Não alimento preconceitos nem disparates. Proclamo, alto e bom som, que sou maçom - e com muita honra! Porque ter sido reconhecido pelos meus Irmãos como um homem livre e de bons costumes  me honra! Porque procurar ser melhor e ajudar os meus Irmãos a ser melhores é motivo de honra! 

Ao ter, já há mais de vinte anos, assumido publicamente que sou maçom, eu sabia que me colocava sob o escrutínio de todos aqueles que, sabendo-o, lidavam, ou podiam lidar, comigo. A primeira mensagem que tacitamente deixei a todos foi, pois, que não temia esse escrutínio. Que não temia que, sabendo-me maçom, me ajuizassem como homem, como marido, como pai, como profissional. Sabendo que, se o resultado do escrutínio me fosse desfavorável, haveria o risco de se dizer: "pois, é maçom...". Mas esperando que, merecendo bom escrutínio, uns quantos acabassem por concluir que, se ser maçom é ser o que eu sou, afinal os maçons não são tão maus como alguns os pintam... E fico feliz por poder dizer que, vinte anos passados, não perdi amigos, não perdi clientes, nunca fui desconsiderado por não esconder que sou maçom!

Se nós, maçons, queremos ser úteis à Sociedade também pelo nosso exemplo, então é preciso e conveniente que a Sociedade saiba que somos maçons...

Termino como comecei: respeito intransigente e completamente o juízo de cada maçom sobre a divulgação ou não da sua condição. Mas insto a que cada um daqueles que opta pela posição prudente periodicamente reexamine se a deve manter ou alterar. Porque quantos mais manifestarem o seu orgulho na condição de maçons, sem receio do escrutínio público das suas ações, melhor publicamente se compreenderá que os maçons não são o que alguns escribas procuram vender, pelo contrário são homens bons que procuram ser melhores, que reconhecem ter virtudes e defeitos e que procuram corrigir estes e aprimorar aquelas. E quantos mais forem exemplo, mais sementes se lançam para que a Sociedade seja também melhor. 

Rui Bandeira

terça-feira, maio 28, 2013

REGULARIDADE MAÇÔNICA - A VERDADEPDFVersão para impressão

Em um sentido lato,  denomina-se Maçonaria Regular,  aquela maçonaria que se atem a uma serie de normas e regras amplamente aceitas como essencialmente maçônicas. O conceito de regularidade que se exerce em Maçonaria tem a mesma importância que teria em qualquer outra  instituição que quiser assegurar  um funcionamento ordenado de suas estruturas.

Não obstante, algumas das principias organizações maçônica discrepam sobre quais deveriam ser os critérios de regularização. Assim como, muitas   delas, ainda mantém intactos vários dos princípios fundamentais, apesar de terem modificados  tais critérios, alternativamente  em um, ou outro  sentido, porem o conteúdo principal faz parte de um debate aberto, gerando serias  dicotomias  no seio da fraternidade maçônica.


BREVE RESENHA HISTÓRICA

Existe um acordo geral sobre o fato de que a moderna Maçonaria ou a Francomaçonaria Especulativa nasce em 1717, quando quatro Lojas de Londres se unem para criar uma instituição de maior nível, denominada Grande Loja de Londres,  constituindo um tipo de maçonaria nova que, se baseia no modelo organizativo dos antigos maçons operativos (obreiros), consequentemente, já não se dedica a construção de edifícios, se não a elevação de um "Templo Ideal", baseada nos princípios da sabedoria e da moral.

Rapidamente se iniciou a criação de novas lojas desta modalidade, tanto em Londres como em ouras regiões da Inglaterra e Europa, sob a jurisdição da recém nascida obediência e, que já em 1723, se aprova sua Carta Magna. Este documento, elaborado por Anderson e sendo o único documento oficial que se conserva oficialmente do tempo em que a Francomaçonaria Especulativa se estabeleceu sobre a Francomaçonaria Operativa. Ha um acordo prévio para ser considerado o documento base da maçonaria moderna. A parte essencial destas "Constituições de Anderson" é a que trata  dos deveres do um Francomaçom.  Estes  deveres constituem a verdadeira Carta Constitucional da Francomaçonaria especulativa o moderna francomaçonaria; é a eles que devemos nos referir para interpretar o verdadeiro espírito dos fundadores da Francomaçonaria.   Os regulamentos gerais que figuram nestas "Constituições" foram modificadas em pormenores pela Grande Loja Unida da Inglaterra.

Cada Potencia Maçônica passou a adotar as regras que melhor  pareciam fortalecer o   processo de desenvolvimento, conseqüentemente não podemos levantar nenhuma objeção  a este fato,  posto que o Artigo "39" dos Regulamentos Gerais de 1723, determina que a " Grande Assembléia Anual tem poder e autoridade suficiente para introduzir modificações o expedir novos regulamentos em beneficio da Fraternidade, sempre e quando se respeitem os antigos Lindeiros"   portanto, os legisladores Maçônicos não puderam jamais se por de acordo tanto em numero quanto a formulação exata destes documentos. Por isso, podemos dizer ser  impossível a intervenção de uma autoridade arbitral para assegurar   como uma condição de regularidade o ser destes "Lindeiros"  sob a ótica de que nenhum destes textos tem se apresentado o se ratificado como um texto exato por qualquer autoridade reconhecida.

Os "Deveres" de Anderson de 1723   são o único texto que podem sentir-se vinculados todas potencias maçônicas universal. Este valioso documento foi escrito no inicio do século XVIII com o sentido de que as palavras exerciam em seu contexto; certamente impregnada de concepções espirituais que consideradas  no contexto universal nesse momento; no entanto, para aqueles que desejam mergulhar num significado mais profundo, deveria visualizar este conteúdo, com um espírito mais tolerante e continuo expressando aspirações mais nobres e exaltando a Irmandade em passagens belas que jamais poderíamos meditar profundamente neles.  


AS DUAS CORRENTES DA REGULARIDADE MAÇÔNICA

A Maçonaria atual está dividida em duas correntes principais, de um lado uma liderada pelo Grande Oriente da França e a outra Grande Loja Unida da Inglaterra .

Pode-se dizer de uma forma geral, que todos estão de acordo com a legitimidade da origem, pois, é essencial isto,  para que  a obediência seja considerada regular. Esta legitimidade de origem implica que qualquer nova obediência deva receber o certificado ou transmissão da regularidade de outra obediência regular, considerando-se a antiga Grande Loja de Londres, como a obediência que emana, em principio, tal regularidade.

Todavia, tanto o Grande Oriente da França como o da Grande Loja Unida da Inglaterra, que apesar de ambas terem sua origem nesta frente legitima, discrepam sobre os princípios da regularidade maçônica.

A Grande Loja Unida da Inglaterra, a sua vez, estabeleceu em 1929, os seguintes critérios, vigentes na atualidade, que devem cumprir as obediências que desejam estabelecer com ela:   
1 - A obediência deve haver sido legalmente estabelecida por uma Grande Loja Regular ou por três ou mais lojas funcionando sob os auspícios de uma Grande Loja regular.

2 - Haverá de ser realmente independente e possuir governo próprio, com autoridade não discutida sobre os Graus simbólicos da Francomaçonaria(ou seja, aprendiz, companheiro e mestre)   sob sua jurisdição e não estar vinculada  de nenhuma outra forma ou vir a compartir soberania com qualquer outro corpo maçônico.

3 - Os francomaçons no âmbito de sua jurisdição deverão ser exclusivamente homens e tanto   ela  como suas lojas não poderão ter contatos maçônicos com lojas que admitam mulheres.

4 -  Os francomaçons no âmbito de sua jurisdição deverão crer em um Ser Supremo.

5 - Todos os Franco-Maçons no âmbito de sua jurisdição deverão assumir seus compromissos sobre o Livro da Lei Sagrada (A Bíblia) ou a vista dele ou do livro considerado sagrado, que através dele se realiza o compromisso maçônico.

6 - As três •"Grande Luzes" da Francomaçonaria ( ou seja, a Bíblia, o esquadro e o compasso)   deverão estar expostos quando estiverem abertas, tanto a Grande Loja quanto suas lojas subordinadas.

7 - A discussão sobre religião ou política no âmbito de suas Lojas deve ser proibida.

8 - Além do mais, deve-se manter a obediência  aos princípios  pré-estabelecidos ( dos antigos "Landmarks") ou "Marcas de referencia") e dos costumes da Francomasonaria, devendo-se exigir o seu cumprimento no âmbito das suas Lojas.  
 A Grande Loja Unida da Inglaterra, estabelece um critério mais complexo que a sua própria forma de organização.   Observa-se "que algumas modalidades de corpos maçônicos não levam em conta este dispositivo legal. Por exemplo, aquelas obediências que não requerem a exigência da crença de um Ser Supremo, o que dão liberdade de participar como tais em matérias políticas. Estes corpos de  potencias são consideradas pela Grande Loja da Inglaterra como irregulares no conceito Maçônico e o contato com eles esta proibido". Os pontos essenciais de discrepâncias se contemplam nos dispositivos 4, 5 e 6   e envolvem o Livro da Lei  Sagrada além da obrigatoriedade de professar a crença no Grande Arquiteto do Universo e em seu testamento revelado, ou seja a Bíblia e o Dogma.

A pergunta que deve- se fazer é: Em virtude de que o dever antigo se exige a presença da Bíblia em Loja? Qual é o Lindeiro que o subscreve? A verdade é que por mais que retrocedemos no tempo, não encontramos qualquer sinal de pratica deste uso .

Apesar da existência dos manuscritos que se conservam no museu britânico, que regulam determinados deveres religiosos, de caráter basicamente não confessional, não aparecem no contexto deles, nenhum  uso da Bíblia ou de qualquer outro livro sagrado. Além do mais, se sabe que na origem da Grande Loja da Inglaterra não fez qualquer uso da Bíblia em seu altar, e pelo menos   até o ano de 1760, apesar de que seja considerada uma das Grandes Luzes da Maçonaria.

Por exemplo, se tem provas de que o Grande Oriente da França   foi originado diretamente da primeira Grande Loja da França que foi fundada por maçons ingleses. Temos informação de que pelo menos durante dois séculos a Bíblia nunca foi considerada como uma Grande Luz. Porém não existe qualquer comprovação de que em qualquer momento,  seja comprovado de que as primeiras Lojas francesas tenham trabalhado com a presença da Bíblia. Muito pelo contrario,  na pratica dos rituais mais antigos que mantém o Grande Oriente da França, se observa que os candidatos a qualquer iniciação recebiam seus juramentos sob os  auspícios da Constituição e da Espada.

Todavia, se verifica que no ano  de 1849,   influenciado pelos Eclesiásticos Galianos, o Grande Oriente da França rompeu com os costumes do passado  fazendo a introdução em sua Constituição do principio dogmático da "Crença em Deus e na imortalidade da alma". Logo depois, 28 anos mais tarde, em 1877, viu-se este principio eliminado da Constituição, cujo procedimento foi visto como uma negação formal da glorificação do GADU (Grande Arquiteto do Universo) o qual era considerado falso. Com isto, em realidade o procedimento do Grande Oriente da França, consistia em retornar a suas tradições usualmente firmes, de respeito, tanto para os ritos, quanto para os aspectos de crença, e também para todas as concepções filosóficas existentes.

Assim, deve-se mencionar que o Artigo Primeiro da sua Constituição contempla que:

A Francomaçonaria instituição essencialmente de caráter filantrópica, filosófica e de ação progressista, tem como objetivo, a busca da verdade, e o estudo da moral   e da pratica da solidariedade,; trabalha pelo melhoramento material e moral, e o aperfeiçoamento intelectual e social da Humanidade. Tendo como princípios a tolerância mutua, o respeito ás demais pessoas como a si mesmo,  e a liberdade absoluta da razão, da expressão e da consciência”.

Considerando-se as concepções metafísicas como o domínio exclusivo da apreciação individual dos seus membros,  não se aceita por tanto, qualquer afirmação de caráter dogmático. Alem do mais, tem como lema: Liberdade, Igualdade e Fraternidade.

Contudo, os problemas relacionados com a divisão maçônica, não esta situado na questão das urbanizações maçônicas de decidirem   livremente, a questão de fundo que se baseia na pretensão em si, neste caso da Grande Loja Inglesa, se fazer uso extensivo do seu modelo usual, como forma de organização, como um modelo padrão, exigível às demais Lojas.

Não obstante, o enfoque do Grande Oriente  com respeito as relações maçônicas é considerado distinto, visto que não requer nenhuma exigência "a priori" aquelas obediências que outorgam reconhecimento, tomando como base tão somente a sua origem, e a autoridade das suas Grande Assembléias Anuais, reconhecida pelo Artigo "39" das Constituições de 1723, para estabelecer seus próprios regulamentos. Isto quer dizer, que o critério,  se baseia por tanto, mais no aspecto da legitimidade de origem e na coincidência de princípios e objetivos,  do que na adequação a princípios pré-estabelecidos para outorga de seus reconhecimentos.

Com respeito ao primeiro ponto, é necessário ressaltar o fato do Grande Oriente da França ser no contexto,  de todas as Obediências maçônicas a instituição atual considerada como a mais antiga na maçonaria.

Efetivamente, o Grande Oriente da França, nasceu técnicamente em 1738, e formalmente legalizada em 1773 , (data que se oficializa o seu nome e aprova as modificações tais como: - a eleição democrática do Conselho da Ordem e do seu Presidente).  Considerando que  a Grande Loja Unida da Inglaterra (considerada como o foco da regularidade inglesa) nasce em 1813, cujo fato é de suma importância, porque nenhuma Obediência no mundo da Maçonaria tem uma antiguidade comparável com a do Grande Oriente da França. É de se considerar, que as evoluções alcançadas em seu seio, com base na legitimidade, tanto na independência quanto na regularidade, consideradas tão valida como aquelas que mais tarde vieram a dar lugar no seio da Grande Loja Unida da Inglaterra.

A diferença existente entre ambas é que o Grande Oriente da França jamais pretendeu fazer valer o critério de maior antiguidade para impor suas próprias evoluções as demais Obediências regulares, aquelas que exercem respeito a sua soberania .

É de se considerar que o conceito de regularidade, utilizado como "marca de franquia" considera-se totalmente estranho, e de certo modo é considerado uma ação que fere marcadamente num âmbito mais amplo, para uma Obediência como o Grande Oriente da França, que ao longo dos seus três séculos de existência observa os procedimentos dos membros de outras Obediências; isto é visto  como um requerimento de certa forma, ignorante, que lhes confere ao considerar o status de nascimento recente destas outras Lojas, constituindo assim, um ponto de observação,  e conseqüentemente   negando-lhes sua própria regularidade.

Isto é considerado negável, considerando-se uma Obediência através da qual emanam a maioria dos Ritos maçônicos, os usos e costumes, lemas e regulamentos que aqueles que o desconhecem, praticam hoje em dia. Tal procedimento é visto com “a parábola do filho que nega a sua própria mãe"

O Grande Oriente da França , considerada uma Obediência que através dos Artigos I e II de sua Constituição de 1773 respondia as questões de regularidade maçônica, da seguinte forma :
O que é um maçom regular?  É um maçom membro de uma Loja regular…

O QUE É UMA LOJA REGULAR? É uma Loja concebida mediante constituições acordadas ou renovadas pelo Grande Oriente da França, que tem a potestade única de poder fazer isenções.

Se compreende que o debate sobre a regularização maçônica, estaria concluída pelo Grande Oriente da França se não fosse a argumentação constantemente utilizada como um dispositivo malévolo destinado a isolar, discriminar e dividir a sociedade maçônica.

Concluímos que, na verdade, a Grande Loja Unida da Inglaterra usurpou e usurpa a verdade histórica, insinuando-se a mãe da maçonaria, ao passo que a verdadeira Mãe da Maçonaria Especulativa (atual) é e sempre foi o Grande Oriente de França, que nasceu técnicamente 65 anos, e de fato, 40 anos antes da Grande Loja Unida da Inglaterra.

Por isso e por muito mais, que é extremamente importante que os maçons brasileiros estudem, leiam e procurem se informar sobre a História da Ordem Maçônica Universal e da maçonaria de um modo geral, em vez de ficarem se engalfinhando e enaltecendo uma pseuda regularidade vinda da Grande Loja Unida da Inglaterra, em detrimento de seus irmãos que vivem no mesmo solo Pátrio.   
 
José Kennedy de Freitas, M:. M:.
ARLS União e Progresso número 05 Oriente de São Paulo/SP, Brasil

Bibliografia
Revista Maçônica "FÊNIX"

quinta-feira, maio 23, 2013

Genesis Revisitado - A Verdadeira Origem da Humanidade

Este documentário foi baseado no livro Genesis Revisitado, de Zecharia Sitchin.


Zecharia Sitchin (Bacu, 11 de julho de 1920  — Nova Iorque, 9 de outubro de 2010) foi um autor de livros defendendo uma versão da teoria dos astronautas antigos para a origem da humanidade. Ele atribui a criação da antiga cultura suméria aos "anunnaki" (ou "nefilim"), uma raça extraterrestre nativa de um planeta chamado Nibiru, que se encontraria nos confins do Sistema Solar. Ele afirma que a mitologia suméria é a evidência disto, embora suas especulações sejam descartadas pela maioria dos cientistas, historiadores e arqueólogos convencionais, que discordam de sua tradução dos textos antigos e de sua interpretação da física.


Teoria

De acordo com a interpretação que Sitchin faz da cosmologia suméria, haveria um planeta desconhecido de nossa ciência que segue uma órbita elíptica e demorada, passando pelo interior do Sistema Solar a cada 3.600 anos. Este planeta chamaria-se Nibiru (associado ao deus Marduk na cosmologia babilônia). Segundo Sitchin, Nibiru teria colidido catastroficamente com Tiamat, outro planeta hipotético, localizado por Sitchin entre Marte e Júpiter. Esta colisão supostamente teria formado o planeta Terra, o cinturão de asteróides, e os cometas. Tiamat, conforme descrito no Enuma Elish, o épico da Criação mesopotâmico, é uma deusa. De acordo com Sitchin, contudo, Tiamat era o que é agora conhecido como Terra. Quando atingido por uma das duas luas do planeta Nibiru, Tiamat teria partido-se em dois. Numa segunda passagem, o próprio Nibiru teria atingido os fragmentos e metade Tiamat tornaria-se o cinturão de asteróides. A segunda metade, novamente atingida por uma das luas de Nibiru, seria empurrada para uma nova órbita e tornaria-se o atual planeta Terra.

Este cenário é dificil de ser conciliado com a atual pequena excentricidade orbital da Terra de apenas 0,0167. Os defensores de Sitchin mantém que isso explicaria a peculiar geografia antiga da Terra, devido à acomodação após a colisão celeste, entenda-se, continentes sólidos de um lado e um oceano gigantesco do outro. Embora isto seja consistente com a hipótese do impacto gigante que teria originado a Lua, estima-se que esse acontecimento tenha ocorrido 4, 5 bilhões de anos atrás.

O cenário delineado por Sitchin, com Nibiru retornando ao interior do Sistema Solar regularmente a cada 3.600 anos, implica numa órbita com um eixo semi-principal de 235 unidades astronômicas, estendendo-se do cinturão de asteróides até 12 vezes mais distante do Sol que Plutão. "A teoria da perturbação elementar indica que, sob as circunstâncias mais favoráveis de escapar-se de impactos diretos com outros planetas, nenhum corpo com uma órbita tão excêntrica conseguiria manter o mesmo período por duas passagens consecutivas. Dentro de doze órbitas, o objeto seria expulso ou converter-se-ia num corpo de período breve. Portanto, a busca por um planeta transplutoniano por T. C. Van Flandern, do Observatório Naval dos EUA, que Sitchin usa para justificar sua tese, não se sutenta", afirmou C. Leroy Ellenberger, em seu artigo Marduk Unmasked, em Frontiers of Science, de maio-junho de 1981.

De acordo com a teoria de Sitchin, "posto isto, a partir de um começo equilibrado, os nefilim evoluíram em Nibiru 45 milhões de anos à frente do desenvolvimento comparado na Terra, com seu ambiente claramente mais favorável." Ainda segundo Ellenberger em seu artigo, "Tal resultado é improvável, para dizer o mínimo, uma vez que Nibiru passaria 99% de seu período além de Plutão. A explicação de Sitchin que o calor de origem radioativa e uma grossa atmosfera manteriam Nibiru aquecido é absurda e não resolve o problema da escuridão no espaço profundo. Também inexplicado é como os nefilim, que evoluíram muito depois da chegada a Nibiru, sabiam o que aconteceu com o planeta quando entrou pela primeira vez no Sistema Solar."

De acordo com Sitchin, Nibiru era o lar de uma raça extraterrestre humanóide e tecnologicamente avançada chamada de anunnaki no mito sumério, que seriam os chamados nefilim da Bíblia. Ele afirma que eles chegaram à Terra pela primeira vez provavelmente 450.000 anos atrás, em busca de minérios, especialmente ouro, que descobriram e extraíram na África. Esses "deuses" eram os militares e pesquisadores da expedição colonial de Nibiru ao planeta Terra. Sitchin acredita que os annunaki geraram o Homo Sapiens através de engenharia genética para serem escravos e trabalharem nas minas de ouro, através do cruzamento dos genes extraterrestres com os do Homo Erectus. Ele afirma que inscrições antigas relatam que a civilização humana de Sumer na Mesopotâmia foi estabelecida sob a orientação destes "deuses", e a monarquia humana foi instalada a fim de prover intermediários entre a humanidade e os annunaki. Ele crê que a radioatividade oriunda de armas nucleares usadas durante uma guerra entre facções dos extraterrestres seja o "vento maligno" que destruiu Ur por volta de 2000 a.C. (segundo ele, o ano exato seria 2024 a.C.),5 descrito no Lamento por Ur. Ele afirma que sua pesquisa coincide com muitos textos bíblicos, e estes seriam originários de textos sumérios.

Em agosto de 2002 o Museu Britânico em Londres revelou caixas não abertas encontradas no porão do museu da época de Woolley contendo esqueletos das Tumbas Reais de Ur de uma deusa rainha, depois descoberta como Ninpuabi, filha de NINSUN (anunnaki) + LUGALBANDA (semi-deus anunnaki), sendo Irmã mais nova de Gilgamesh, o mesmo das tábuas sumérias, neta de INANNA, que era NETA DE ANU rei de Nibiru.

Procurando saber se haveria planos para examinar DNA nesses ossos, o Sr. Sitchin entrou em contato com o museu. Educadamente ele foi informado de que não havia planos para tal. Através de petições ao museu, o mesmo desejava fazer o mapeamento genético da deusa e compará-lo ao humano, mostrando assim nosso parentesco extraterrestre. Logo antes de falecer, o Sr. Zecharia Sitchin esteve internado devido a um grave problema abdominal. Quando saiu do hospital, ele expressou seu desejo (último desejo): "Depois de algum repouso espero voltar à plena atividade relacionada ao meu livro mais recente, e ao Projeto Genoma da Deusa de Ur." Porém nunca chegou a finalizar esse projeto. Segundo ele, a última passagem de Nibiru foi em 556 a.C., considerando sua órbita de 3600 anos, seu retorno está previsto por volta de 2900. Entretanto, acreditava que os Anunnaki poderão retornar antes e que o momento do retorno coincidirá com a mudança astrológica da Era de Peixes para Era de Aquário, em algum momento entre 2090 e 2370.


Críticas

Quando Sitchin escreveu seus livros, apenas os especialistas podiam ler a linguagem suméria, mas agora qualquer um pode conferir suas traduções através de um livro de 2006, o Sumerian Lexicon.

A perspectiva da "colisão planetária" por Sitchin tem ligeira semelhança com uma teoria levada a sério por astrônomos modernos - a teoria do impacto gigante sobre a formação da Lua há cerca de 4,5 bilhões de anos por um corpo chocando-se com a recém-formada Terra. Contudo, a proposta de Sitchin de uma série de colisões planetárias desgarradas difere em detalhes e sincronia. Como na tese anterior de Immanuel Velikovsky em Worlds in Collision, Sitchin afirma ter achado evidências de antigos conhecimentos humanos sobre movimentos celestes desgarrados em diversos relatos míticos. [carece de fontes] No caso de Velikovsky, estas colisões interplanetárias eram passíveis de ocorrerem dentro do período da existência humana, enquanto que para Sitchin estas ocorreram durante os primeiros estágios da formação planetária, mas entraram para o relato mitológico através da raça extraterrestre que supostamente evoluiu em Nibiru após estes choques.

Sitchin baseia seus argumentos em suas interpretações pessoais [carece de fontes] de textos pré-nubianos e sumérios e no selo VA 243. Ele afirma que estas civilizações antigas tinham conhecimento de um décimo-segundo planeta, quando de fato, mesmo somando-se o Sol e a Lua, eles conheciam apenas sete corpos celestes, todos chamados por eles de "planetas".

Centenas de selos e calendários astronômicos sumérios tem sido decodificados e registrados, e a contagem total de planetas verdadeiros em cada selo é de cinco. [carece de fontes] O selo VA 243 tem 12 pontos que Sitchin identifica como sendo planetas. Quando traduzido, o selo VA 243 diz, "Tu é seu servo", o que agora considera-se uma mensagem de um nobre a um servo. De acordo com o semitologista Michael S. Heiser, o suposto Sol no selo VA 243 não é o símbolo sumério para o Sol, mas uma estrela, e os pontos também são estrelas. O símbolo no selo VA 243 não tem semelhança com o mesmo símbolo do Sol em centenas de inscrições sumérias.

Ideias semelhantes foram exploradas por autores como Immanuel Velikovsky, Erich von Däniken, Alan F. Alford e Laurence Gardner. Alford mais tarde reviria suas opiniões e criticaria a interpretação que Sitchin faz dos mitos.


Bibliografia de Sitchin

O 12ºPlaneta
A Escada para o Céu
O Livro Perdido de Enki
Guerra de Deuses e Homens
Os Reinos Perdidos
Gênesis Revisitado
O Começo do Tempo
Encontros Divinos
O Código Cósmico
O Fim dos Dias
Havia Gigantes na Terra

quarta-feira, maio 22, 2013



A Maçonaria Regular é uma instituição destinada ao aperfeiçoamento moral, espiritual e intelectual dos seus elementos e também para que estes, através do seu exemplo e da prática dos seus princípios, por sua vez propiciem, influenciem, a melhoria, pouco a pouco, indivíduo a indivíduo, da sociedade em que a Instituição e os seus elementos se inserem.

A Maçonaria Regular não existe divorciada, separada, afastada, da sociedade em que se insere. Pelo contrário, é uma das instituições que unem, solidificam e contribuem para o progresso dessa mesma sociedade - à sua maneira, é certo, pelo seu específico jeito, obviamente; mas a sua riqueza está precisamente na sua diferença, na sua especificidade: para ser igual às outras, bastam as outras...

O Mestre Maçom que aprendeu o que é a Maçonaria Regular tem, assim, bem presente que, se é crucial conhecer-se a si mesmo, como meio de se melhorar, não é menos indispensável  reconhecer -se como animal social, isto é, que o que é, o que melhora, o que faz, em cada momento, se repercute no meio em que se insere e o influencia. 

O Mestre Maçom deve ter, consequentemente, a vívida noção de que todo o seu esforço de melhoria, toda a sua persistência no modelar de si próprio, só adquire pleno significado, integral valia, no confronto com todos com quem interage. Um eremita pode atingir o cúmulo da perfeição, ser o vero protótipo de um Santo, estar com dois pés e meio corpo no Nirvana - se for eremita e ninguém der por ele, pela sua perfeição, santidade e êxtase, em nada influencia, a ninguém mais aproveita, todo o seu esforço e trabalho e persistência apenas se refletem na ínfima partícula da volátil poeira do leve sopro da miúda insignificância que ele, como cada um de nós, na realidade, é, ao nível da imensidão cósmica.

Qualquer significado dos nossos atos, qualquer diferença que possamos fazer, qualquer valia que a nossa existência e a forma como a vivemos tenha só existem verdadeiramente no confronto com os outros.

Assim, no confronto do Mestre Maçom com a Sociedade, entendo que a palavra-chave é "coerência".

Coerência entre a sua atuação, em todos os momentos, em todas circunstâncias, em todos os ambientes, entre os princípios e os atos. Coerência entre os seus atos em Loja e fora de Loja. Entre as suas condutas perante Irmãos e perante profanos.

Coerência enquanto maçom e enquanto cidadão, quer a sua condição de maçom seja publicamente revelada ou se mantenha por si prudentemente reservada. Porque o que importa verdadeiramente é a contribuição que os maçons dão para a melhoria da Sociedade, não os créditos que estes porventura recebam por isso. Os maçons cumprem - sempre, em todo o lado e perante qualquer pessoa - os seus deveres de cidadãos e de maçons, aplicam os seus princípios de homens livres e de bons costumes em público como em privado, com ou sem benefício próprio, tão só porque moldaram a sua natureza para assim proceder, sabem que essa é a forma devida de ser e de agir, reconhecem que só assim são reconhecidos como tal pelos seus Irmãos.

O Mestre  Maçom é, assim, persistente, dá o exemplo, está disponível e é coerente. Consigo próprio, com seus Irmãos, com sua Oficina, com todos. Tudo isso em todas essas situações. Ou não é realmente Mestre ou Maçom.

Rui Bandeira 

segunda-feira, maio 20, 2013



ESCADA DE JACÓ – por Martha Follain

Jacó foi um dos patriarcas (junto com Isaac e Abraão), do Antigo Testamento da Bíblia e sua história ocupa 25 capítulos do livro do “Gênesis” – patriarca era um líder político com poder militar e religioso.  Era neto de Abraão, filho de Isaac e Rebeca e irmão gêmeo de Esaú, sendo citado como pastor nômade. Era tido como um homem introvertido, de personalidade fraca, sem muitas qualidades e seu nome significa “enganador”. Porém, outras fontes dão o significado de Jacó como “aquele que agarra”, pois no ventre da mãe os gêmeos já brigavam e Esaú nasceu primeiro, com Jacó agarrado a seu calcanhar. Jacó era o preferido de sua mãe.
Esaú perdeu o direito à primogenitura. Primeiramente, quando vendeu esse direito ao irmão em troca de comida (Gênesis 25), e depois graças a trapaças de Jacó, auxiliado por sua mãe, tem usurpada sua posição de sucessor  perante seu pai. Esaú e Jacó, conforme a profecia, seriam as origens de 2 nações: os edomitas e os israelitas. Jacó teve 12 filhos, os futuros líderes das 12 Tribos de Israel. A nação foi intitulada com o outro nome de Jacó – “Israel”.
A escada foi imaginada por Jacó num dos seus sonhosA descrição da Escada de Jacó aparece noGenesis 28:10-19:
“E saiu Jacob de Beer-Shéba, e foi a Haran. E chegou ao lugar ( Makom 13), e pernoitou ali, porque se havia posto o sol. E tomou das pedras do lugar, e colocou-as à sua cabeceira, e deitou-se naquele lugar. E sonhou, e eis que uma escada estava apoiada na terra, e seu topo chegava aos céus: eis que anjos de Deus subiam e desciam por ela. E eis que o Eterno estava sobre ela, e dizia: “Eu sou o Eterno, Deus de Abraão, teu patriarca, e D”S de Isaac. A terra sobre a qual tu estás deitado , a ti darei-a, e à tua semente . E será tua semente como o pó da terra, e te espalharás ao oeste, e ao leste, e ao norte, e ao sul. E se abençoarão em ti todas as famílias da terra, e em tua semente ... ”. E despertou Jacob de seu sono, e disse: “Certamente o Eterno está neste lugar, e eu não sabia. E temeu e disse; “Quão espantoso é este lugar! Este não é outro que a casa de Deus, e esta é o portal dos Céus ... e chamou o nome daquele lugar Bethel”. (Bethel – a casa de Deus).
Jacó, tendo provocado a ira de seu irmão, por tê-lo enganado, roubando o direito de primogenitura, fugiu para as terras de seu tio Labão. Lá ficou por 20 anos, casando-se com 2 filhas de Labão, Lia e Raquel. Deus diz a Jacó para ele voltar à sua terra (Gênesis 31:3), e ele empreende a viagem de volta com toda sua família e seus bens. Jacó percebeu que seria inevitável um embate com o irmão e Esaú dirigia-se a seu encontro, com um exército de  400 homens.
 A família de Jacó havia atravessado o rio, e ele ficou sozinho. Aí, às margens do rio Jabok Jacó luta com um  anjo durante uma noite inteira, saindo dessa luta com um ferimento no quadril. Diz a Bíblia em Gênesis 36:26: ...“e viu o anjo que não podia com ele e tocou-lhe na articulação de seu quadril; e deslocou-se a junção da coxa de Jacó no quadril, em sua luta com ele”. Jacó saiu-se da luta como vencedor, mas com uma lesão física permanente na perna. Foi nessa oportunidade que recebeu do  anjo vencido o cognome de Israel (que significa “Aquele que Luta com Deus”). A partir dessa noite Jacó passou a claudicar, só andando com a ajuda de um cajado.  Afinal os irmãos se reencontraram e se despediram em paz, pois Jacó humilhou-se diante de Esaú e prostrou-se por 7 vezes.  Nos capítulos 32 e 33 do Gênesis há a reconcilição dos dois irmãos. Jacó morreu com 147 anos, depois de ter ido ao encontro de José, seu filho, no Egito, tendo permanecido lá por 17 anos.
A escada é um símbolo de ascensão, de elevação gradual ou evolução, de valorização,  de razão e faz parte da Simbologia da Maçonaria e de outras antigas escolas iniciáticas (de religiões também):  nos Mistérios Persas do Mitraísmo há uma escada de 7 voltas; nos Mistérios de Brahma, uma escada de 7 degraus; nos Mistérios Egípcios a escada do deus Rá ligava o céu à terra; na Cabala a escada é representada pelas 10 Sephiroths ou Imanações de Deus; nos Ritos Órficos o iniciado subia por uma escada de madeira; no Islamismo Maomé teve a visão do anjo Gabriel, que levou-o  à presença de Alá por uma escada, etc..
Segundo Vitrúvio (Marcos Vitrúvio Polião, arquiteto e engenheiro romano - viveu no século I a.C.) o número de degraus em todos os antigos templos, era um número ímpar – isso quer dizer que, começando com o pé direito no primeiro degrau inferior, o adepto chegaria com o mesmo pé direito ao entrar no templo, o que era considerado um afortunado presságio. O número ímpar de degraus simboliza a ideia de perfeição, objetivo que o neófito deve almejar atingir. O sistema de filosofia Pitagórica considerava os números ímpares mais perfeitos que os pares. O simbolismo de números maçônicos foi baseado nos estudos de Pitágoras – no sistema maçônico há a predominância de números ímpares: 3, 5, 7, 9, 15,  27.
A maioria das escadas iniciáticas tem 7 degraus, pois o 7 é considerado um número místico: são  7 as cores do arco íris,  7 notas musicais,  7 estados de consciência do homem,  7 raios cósmicos. É  o número da vida - a união do ternário (espírito) com o quaternário (matéria). Os 7 espíritos ante o trono de Deus. Os 7 sacerdotes da Lei Cósmica. Os 7 senhores do Carma. Os 7 ciclos da terra (4 ciclos lunares com duração de 7 dias). A origem do calendário atual. A renovação celular do corpo humano (7 em 7 anos). Os 7 orifícios do rosto humano. A medida reguladora da coesão universal: 7 planetas, 7 divindades, 7 metais, 7 cores, 7 dias da semana, 7 chacras básicos, 7 pecados capitais e 7 virtudes que lhe são contrapostas. A lei da evolução. O número dos adeptos e dos grandes iniciados. Tudo se processa no Universo dentro dum ritmo setenário.
A Escada de Jacó na Maçonaria,  simboliza, também, a ligação do céu com a terra. Indica  ascensão, elevação espiritual, evolução e a conquista da sabedoria. Daí  seu pé estar colocado no piso da Loja, que é característico do mundo material, da terra,  e seu topo  sobre a cobertura da Loja, que é um símbolo do céu, do espiritual. A Escada está apoiada no Livro da Lei (geralmente a Bíblia), significando que o maçom só poderá iniciar a subida e manter-se nela, respeitando seus ensinamentos (do Livro da Lei).  Seus 3 degraus iniciais, representam Fé – a Cruz: simboliza a Sabedoria e a Morte: morte para o mundo profano; Esperança: a Âncora: representa os percalços que devem ser ultrapassados, pois a Âncora representa a fixação na matéria;  e Caridade: o Cálice: representa a provação, que será transposta com a Caridade, que é a beleza da alma.
Para o número de degraus há algumas interpretações: ou são 7 os degraus, ou a Escada tem o número de degraus conforme o Rito (33 degraus no R.E.A.A, 13 no Rito de York, 3 no Rito de Schröder,  etc.), ou seus degraus são tantos quantas são as virtudes necessárias ao aperfeiçoamento de cada maçom.
Na Maçonaria  a Escada representa o caminho para a perfeição. A Escada de Jacó simboliza progresso, evolução. A Maçonaria, sendo uma associação de homens livres  cultivando os princípios da liberdade, democracia, igualdade, evolução intelectual e fraternidade, trabalha o ideal de aperfeiçoamento do maçom para chegar mais perto da perfeição. Fundamentado na Simbologia, o ensinamento maçônico só pode ser auto didático e pessoal - para cada maçom, será o fruto dos seus estudos e de suas próprias interpretações. Segundo Jacob Bronowski (1908-1974: filósofo, matemático e cientista polonês): “o mundo que o espírito humano conhece e explora não sobrevive sem conceitos simbólicos. O símbolo e a metáfora são tão necessários à ciência, como à poesia”. A Escada de Jacó indica também elevação espiritual, e a conquista da sabedoria. Porém, a descida da escada pode representar o que há de mais sombrio, o que está oculto e a própria degradação moral.
A Maçonaria, ensina o aperfeiçoamento constante, através do estudo, da disciplina e da vigilância. Cada maçom escolhe como “subir a sua escada”.
No processo de aperfeiçoamento a criatividade e flexibilidade estão presentes  – o maçom é um livre pensador e livre investigador da verdade.
A Ordem, conduzindo seus adeptos a subirem a escada simbolicamente, leva-os ao equilíbrio e desenvolvimento pessoal, para atingirem  o ideal da perfeição.
A Maçonaria incorporou alguns princípios éticos do Antigo Testamento, remontando ao Judaísmo. Em sua Simbologia há referências ao Templo de Salomão, Estrela de Davi, Escada de Jacó, etc.. E por que a Ordem adota  símbolos do Cristianismo, não sendo uma associação religiosa? No tempo da  Maçonaria Operativa, na Idade Média, século XIII (e termina com a fundação da Grande Loja de Londres, em 1717), a igreja católica era a religião predominante na Europa e o catolicismo representava o Estado. Assim a Ordem, muito compreensivelmente, adotou algumas alegorias e Simbologia cristãs. Na fase Especulativa da Maçonaria, século XVIII em diante, esses símbolos já haviam se tornado tradição e permaneceram no ideário maçônico.
Martha Follain – Formação em Direito, Neurolinguística, Hipnose, Regressão. Terapia Floral de Bach, Aromaterapia, Terapia Floral de Minas, Fitoterapia Brasileira, Terapia Ortomolecular, Terapia de Integração Craniossacral, Cromoterapia, Cristaloterapia, Bioeletrografia, Psicoterapia Holística, Terapia Homeopática. Atendimentos e cursos à distância – www.floraisecia.com.br
CRTH 0243

quarta-feira, maio 15, 2013




Todo o maçom, desde o primeiro dia que adquiriu essa condição sabe que o seu maior inimigo é aquele que vê quando, de frente, olha para o espelho. Mas também sabe que a melhor maneira de acabar com o inimigo não é prendê-lo (pode sempre libertar-se...), ou matá-lo (pode dele fazer um mártir ou herói para outros, e assim afinal multiplicar os seus inimigos...). A melhor maneira de acabar com o seu inimigo é fazer dele seu aliado, seu amigo. A amizade tem mais força que a força...

Todo o maçom sabe, desde o dia em que adquiriu essa condição, que dentro de si convive o que potencialmente o destrói, o desvaloriza, o apouca - os seus vícios, os seus defeitos - e o que o engrandece - as suas virtudes e capacidades. Por isso aprende que é crucial cavar masmorras aos seus vícios e cultivar suas virtudes. Só assim aquele que vê quando, de frente, olha para o espelho deixará de ser o inimigo que arrasta para as sombras da depravação para passar a ser efetivamente o aliado amigo que acompanha no caminho para a Luz.

O Mestre Maçom, quando se coloca - o que deve fazer com frequência... - perante si próprio, deve sempre recordar-se que o esforço para ser melhor pode não necessitar de ser muito grande, mas inevitavelmente tem que ser contínuo. Tal como aquele que anda de bicicleta precisa de manter o movimento para não cair, assim aquele que cessa o esforço para melhorar verá degradar-se o que atingiu.

Assim, a palavra que, no meu entendimento, se deve utilizar para ilustrar o que se impõe ao Mestre Maçom perante si próprio é "persistência".

Persistência no contínuo esforço de melhoria. Persistência em aprender e ensinar e em aprender ensinando. Persistência no Estar como meio para o Ser. Persistência em fazer, dia após dia, mês após mês, ano após ano, mais do mesmo,  como forma de descobrir, afinal, que o mesmo continuamente se reinventa e, quando damos por ela, já é outro e melhor.   

Persistência no trabalho mais importante que existe, o trabalho em si próprio, o trabalho que lhe permite reconhecer-se e ser reconhecido como aquilo de que se apelida, Maçom. 

Persistência no lapidar da única obra que, apesar de todas as obras que construa ou que crie, afinal realiza durante o tempo que passa neste plano da existência, a sua verdadeira obra-prima, a sua vida e quem a vive.

Persistência na busca da forma de melhorar o que parece bem mas pode sempre ser um pouco melhor - para descobrir que, após a melhoria, o que é melhor, pode ainda ser melhorado mais um pouco, desde que... persista no trabalho.

Persistência na lapidação da sua Pedra Bruta até conseguir dar-lhe a desejada forma de Pedra Cúbica. Persistência para polir essa Pedra Cúbica, face a face, para  bolear bem as arestas, uma a uma, para que essa Pedra Cúbica seja capaz de ser encaixada onde deve, seja sólida para bem assegurar o seu papel, se enquadre harmoniosamente entre as demais, aumentando com o seu brilho o brilho das vizinhas.

Persistência para nunca se sentir satisfeito, para ter a noção de que é sempre possível fazer e ser um pouco melhor e para efetivamente agir para assim fazer e ser - e descobrir que continuar a lapidar uma Pedra Cúbica não a faz mais pequena,  paradoxalmente engrandece-a.

Persistência em ser realmente e completamente aquilo que se reclama ser: Mestre Maçom!

Rui Bandeira

quarta-feira, maio 08, 2013



No meu entendimento, o termo que mais bem ilustra o que deve ser o Mestre Maçom perante a Loja é "disponível".

Disponível para exercer os ofícios para que seja designado.  Previamente a isso, disponível para aprender os deveres dos ofícios que deve exercer. Durante esse exercício, disponível para detetar, preparar e executar a melhor forma de exercer o seu ofício. Sempre disponível para entender que o exercício de qualquer ofício em Loja - incluindo o de Venerável Mestre; particularmente o de Venerável Mestre - não constitui o exercício de um qualquer Poder, mas tão só um serviço, o cumprimento do dever de cooperar na administração da Oficina. Disponível para, cessado o período de exercício do ofício, deixar ao seu sucessor tudo o que a ele é inerente pelo menos em tão boas condições como as que recebeu - preferentemente, em melhores condições. 

Disponível para ensinar e aprender. Disponível para preparar e apresentar pranchas na Oficina. Não será pedir muito a um Mestre Maçom que, pelo menos de dois em dois anos, tenha uma prancha traçada pronta para ser exibida perante a sua Oficina - e se todos os Mestres da Loja assim procederem, seguramente em todas as sessões de Loja haverá trabalhos apresentados. Disponível para ouvir os trabalhos dos demais e sobre eles ponderar e deles aproveitar o que lhe seja útil. Disponível para debater, trocar opiniões, não para "ganhar discussões" mas para extrair de diferentes conceções os pontos de convergência, as pontes de ligação, os denominadores comuns, os patamares que permitam as evoluções das posições expostas, os consensos atingíveis.

Disponível para as tarefas e projetos e iniciativas que a Oficina leve a cabo. Para auxiliar na execução das muitas boas ideias que surgem, independentemente de quem as tem.

Sobretudo disponível para estar presente, não só fisicamente, mas com toda a sua diligência e atenção - porque só assim será verdadeiramente útil à Loja e verdadeiramente a Loja lhe será útil a ele.

Finalmente, também disponível para, estando presente e pronto para o que preciso for, nunca impor, nem a presença nem a disponibilidade, deixando que naturalmente todos contribuam para todos. O Mestre Maçom integra, faz parte de uma Loja, não é "dono" nem "mentor", nem colonizador da sua Loja. Tão importante como estar disponível para a sua Loja é ter a noção e o equilíbrio de que os demais também estão e que uma Loja saudável recebe os contributos de todos, não só de alguns mais assertivos em fazê-lo. Há um tempo para fazer e um tempo para descansar e deixar que os demais também façam. Numa Loja equilibrada, não há "estrelas" nem "seguidores", todos são "primas donas" e todos são "carregadores do piano" - a vez de ser uma ou outra coisa chega a todos e deve ser por todos bem acolhida. O Mestre Maçom que verdadeiramente o é tem a clara noção de que a Loja deve ter todos disponíveis, mas ninguém insubstituível - o cemitério, esse sim, é que está cheio de insubstituíveis... e a vida continua...

Em suma, disponível para entender e praticar que integrar uma Loja maçónica é dar e receber. E, portanto, que se impõe estar sempre disponível para dar ao grupo a colaboração, a atividade, a solidariedade, a atenção, o tempo, o esforço, que o grupo necessita e merece que se lhe dê, mas também saber estar disponível para receber do grupo e de todos os demais que o integram a ajuda, os ensinamentos, as críticas, as opiniões, as sugestões, os contributos que o ajudarão a conseguir ser um pouco melhor. Ao contribuir para a Loja, para o grupo, está a juntar-lhe algo que fará do todo um grupo melhor. Quanto melhor for o grupo, dele mais e com mais qualidade receberá e aproveitará. E indivíduo e grupo mutuamente se vão fortalecendo, vão progredindo, vão melhorando, num virtuoso ciclo que só depende de um pouco do esforço e da contribuição de cada um.   

Dar e receber. Estar disponível para ambas as ações. É, afinal, tão simples ser maçom...

Rui Bandeira

sábado, maio 04, 2013


Yehuda Berg
-------------------------------------------------- ------------------
Alguma vez você já ouviu o ditado "Não é quem está mais rico, mas o menos eu preciso?

A Kabbalah nunca vai dizer que é ruim para receber ... (na verdade significa Cabala RECEBER), apenas se você fizer isso com a intenção de que é apenas a si mesmo. Se é para compartilhar, você se torna um canal, que as bênçãos rodada, você se torna não apenas uma embarcação limitado.

O Kabbalah realmente indica é que você tem que trabalhar
Natureza do desejo. O maior, mais abrangente, melhor - se eles têm a consciência de direito -

A consciência para manifestar a riqueza com a intenção de compartilhar é maravilhoso. A questão é como você está disposto a deixar de ir - a ação - a esse ponto. É um equilíbrio que você viu? Você deve estar disposto a não tê-lo.

É a capacidade de desejo tudo, desejo realização, mas não tem o acessório que faz você sofrer.
Talvez hoje eu entendo que este é o equilíbrio exato chamado Comentário (que, aliás, é o meu nome de D'us por data de nascimento). Você aprecia cada migalha de pão, mas você é capaz de compartilhar cada peça antes de você ter a amá-la apenas para si mesmo segurando.
O trabalho é a natureza do nosso desejo. Coloque o desejo no lugar certo, essa é a oportunidade que o filme começa a ir bem. Onde você coloca a sua intenção, que se manifesta no final o que você receberá.
O que quer que uma pessoa quer neste mundo que é o que a pessoa vai puxar a partir dos mundos superiores, se alguém quiser se conectar com a santidade que é o que você ganha, mas que ainda deseja ser do tamanho de um prato de lentilhas, ser também o que você ganha, então você tem que entender que o maior desejo é a energia que se manifesta tudo. A conexão com a Luz, ou Deus se você preferir dizer, mas para que isso aconteça, você tem que ser semelhante a Ele e ser generoso em sua natureza corrigido.
Para fazer a conexão com a parte que eu vou te dizer, no código da Torá, Abraão pediu a coisa mais preciosa que ele tinha, seu próprio filho. Ele é ainda preparado para entregar o seu que tenha dado tudo - D'us - pergunta-lhe de volta ... para ser capaz de estar disposto a deixar de ir é o Criador, em seguida, lê-se:
"Só porque você teve a coragem de ainda deixar ir de seu amado filho darei uma bênção, tu e a tua descendência vai multiplicar como as estrelas
no céu, a areia na praia, e através de sua prole o mundo será abençoado ".
Deixo-vos com a sua própria reflexão que dará vida
a compreensão, o que por sua vez irá transformação de semente.



Falando de ... Os maçons e as estrelas. Rafael Otazo







Os templos da Maçonaria Universal são a representação simbólica do que os maçons de todo o ritual, considerado necessário destacar os conteúdos fundamentais da concepção maçônica. No entanto, além dessas peculiaridades, a grande idéia de que é sempre expressa na distinção espacial e simbólica para o desenvolvimento do lugar, o ritual do templo - é que ele corresponde a uma representação simbólica do universo.

No Antigo e Aceito Rito Escocês, que se torna muito mais aparente do que em outros ritos, que têm paredes menos dotados de componentes simbólicos, por exemplo, no rito de Schroeders. A idéia do universo no Rito E. ·. A. ·. e A. ·. tangível manifestado na presença dos signos do zodíaco e as doze colunas que prendem a cúpula exterior.

Neste rito, os sinais zodiacais estão localizados, por vezes, nas mesmas colunas, como no caso de alvenaria chileno ou mexicano ou, no céu do templo, para a coluna
 como no maçonaria colombiano. Nos novos procedimentos manuais Tenidas Primeiro Grau da Grande Loja do Chile, declarou: "No topo das paredes ou colunas, melhor ainda, em torno da Abóbada Celeste, será pintado os doze signos do Zodíaco , na ordem em que corresponde às estações do hemisfério norte da Terra. " Estes componentes são adicionados sol simbólica ea lua, no leste, e nas duas colunas do pórtico, uma granada e uma esfera, que adicionou à linha ou corrente circundando o friso do templo, robustecen a idéia de universalidade ou concepção cósmica. Obviamente, não se pode ignorar uma explicação para esta última afirmação, considerando o valor da proposta da ciência atual, para um mundo caótico, divergindo da concepção grega original de um cosmos de Pitágoras ou universo ordenado e harmonioso.

No entanto, ontologicamente o homem tem que dar uma ordem para organizar o estudo e provido de uma metodologia de pesquisa, portanto, além da natureza caótica, todos construção intelectual final exige um pedido de investigação.

A importância dos signos do zodíaco em Maçonaria é transcendental. Primeiro, porque todos os componentes simbólicos que estão presentes no ornatura templo, ligada à Maçonaria e tradições esotéricas iniciáticas de data mais antiga na história do homem. Destes, as concepções astrais relacionar com alvenaria com formas remotas do conhecimento e da sabedoria da civilização humana. Eles não se conectar a uma maçonaria profundo, que tem suas raízes no trabalho sabedoria mais sublime do homem, e manter seus constantes no sentido transcendente da natureza do homo sapiens. Difamado por alguns absolutismo empírica e os preconceitos da modernidade, o sinal de inquérito é uma junção com uma forma de exploração especulativa, tão válida como outras disciplinas profissionais têm mais reputação no conceito acadêmico do conhecimento. Esta pesquisa acompanhou o homem por mais de três milênios, a sucumbir a sua legitimidade sob a marca da modernidade, anatematizada e caricatural, assim como outras formas de conhecimento. É este também o caso com o alquimismo, que foi acusado como uma obsessão por transmutação metais. By the way, quem pensa que o objeto de estudo Signo, emergindo com as culturas humanas cedo, anathematized sob o nome de "astrologia" é uma simples adivinhação horoscopical busca do futuro todos os dias, está a fazer um desenho animado. Considerações mais amplas sobre o assunto, estão presentes em um trabalho que eu enviar para o Resp correspondeu ·. Entrar. ·. Mas Estudos e Pesquisa. ·. "Pentalpha" n º 119, publicado no Anuário de 2001, apontando para uma reavaliação do estudo e astrologia do zodíaco e presença simbólica na Maçonaria.

O objetivo deste artigo, aponta, em vez de apontar alguns aspectos do simbolismo sinal interpretativo. O primeiro ponto a ter em mente é que os signos zodiacais representam a idéia cósmica. Este é o sentido de Pitágoras de uma ordem do universo, de que o homem constrói para compreendê-lo, desvendar seus mistérios, em um transcendente que se realiza no Pensador inquérito inerente trino: o que somos, de onde viemos, para quê estamos indo?. O segundo aspecto é que, do zodíaco não está presente apenas nos sinais que adornam o templo. Em alguns Easts, a banda ao longo dos olhos do destinatário, na cerimônia de iniciação, é também chamado de "Zodiac". Isso pode ter várias interpretações simbólicas, alguns deles bastante contraditórios, como o foco ou perspectiva sobre a explicação simbólica percebida. A banda moiré peito professor terciário, também é identificado com o cinto zodiacal, querendo brincar com esse homem, para acessar perícia, está no centro do universo.

Temos, portanto, que de um modo geral, os signos zodiacais simbolicamente estabelecer a relação com o Universo, ea localização deles no Templo deve ter fim em sua distribuição, mantendo a condição cósmica.

Para determinar Masonically ordem, irrelevante do local ou do determinismo hemisférica que possam surgir quanto ao caráter de orientação do templo, ou luzes do Norte. Para um efeito cultural e fidelidade às origens boreal Antigo e Aceito Rito Escocês, o layout Templo Maçônico tornou-se um norte simbólico, não hemisférico, o representante das sombras frias da brotação e remoto, e uma sul simbólico, representando o calor ea plenitude da luz, de realizações e futuras. Este fator determina o layout dos seis primeiros sinais do norte (Áries, Touro, Gêmeos, Câncer, Leão e Virgem), e no norte do outros seis (Libra, Escorpião, Sagitário, Capricórnio, Aquário e Peixes). Isso pode ser conciliada com a idéia de deslocamento do Sol pelo cinturão zodiacal por um ano, enquanto o trabalho maçônico simbólica de fato dar condição solar, que preside o lodge, que desenvolve a sua acção a partir do norte para o sul (lembre-se, por exemplo, como a palavra circula). Consequentemente, o primeiro sinal (Áries), deve ser colocado imediatamente à direita do Venerável Mestre, seguiu para o oeste para o norte, consecutivamente, para as demais cinco sinais do norte. Continuando para o sul, de leste a oeste, terminando em Peixes, ao longo do leste.

No livro "Golden Guia maçom", Luis Umberto Santos, esta notável autor aponta maçônicos para o relacionamento com o sinal oficial de uma loja do Antigo e Aceito Rito Escocês, ao afirmar: "A dignidade da pousada são 12 porque doze são as colunas do Templo de Salomão ", equivalentes aos 12 signos do zodíaco e os meses do ano, o eterno apoio tempo." Enquanto isso, Francisco Javier Peña, pesquisador maçônico aguda chilena, foi adicionado a uma abordagem pré-existente que . signos zodiacais do templo maçônico, representam doze faculdades da mente modo, Áries é a vontade guiada pelo cérebro; Touro, o poder do pensamento silencioso, Gemini, a união da razão e intuição, Câncer, o equilíbrio entre o material eo espiritual, Leo, os anseios do coração, Virgem, a realização das esperanças, Libra, percepção externa equilibrada, Scorpion, a geração de idéias, Sagitário, organizador faculdade de espírito Capricórnio, regeneração ou renascimento; Aquário , da ciência e da verdade, e Peixes, paciência e obediência Unindo ambas as idéias, se o trânsito da marca Sun ou determinar a condição e qualidade de tempo, humana referência necessariamente humano -. cósmica - como a marca Venerável Mestre e determina o making of do lodge, podemos estabelecer as seguintes relações entre os signos do zodíaco, os poderes da mente e do trabalho de uma loja maçônica.


sexta-feira, maio 03, 2013


A Câmara de Reflexão



A L. ·. G. ·. D. ·. G. ·. A. ·. D. ·. U. ·.
Venerável Mestre, Estimats alemães,
· O Q.. H. ·. Segundo Vigilante em seu trabalho de ensino para os alunos me contratado para desenhar uma placa dedicada para a Câmara de Reflexão. Com base no preceito de que a Maçonaria não é um dogma, a sua extensa bibliografia nos permite encontrar uma definição que atenda a capacidade de interpretação pessoal e nos permite decifrar alguns de seu significado simbólico e ritual alegórico. De todas as definições partirá como se segue:
O quarto reflexão é o espaço confinado dedicado à meditação em que o candidato reflita sobre si mesmo antes da morte profano. Ele é despojado de "metais", ou seja, apego às coisas materiais que podem fazer dele um escravo deles. O quarto reflexão também simboliza o ventre que nos dá uma segunda chance. A New Birth onde os valores morais e espirituais que os guiarão o nosso caminho para a Verdade. O quarto reflexão representa o isolamento necessário é necessário para meditar e encontrar a verdade através do pensamento independente. É o mundo interior que devemos explorar para conhecer a nós mesmos e descobrir o Grande Mistério. Seu simbolismo e cor preta traz à mente a antiga fórmula alquímica hermética e vitríolo (Visite o interior da terra e corrigir você vai encontrar a Pedra Oculto). Isto é, penetra no interior da aparência externa ou na superfície das coisas porque não é a realidade interior. Corrigindo sua percepção com o quadrado da razão e do discernimento espiritual que encontrar pedra escondida ou filósofo.
A interpretação da Câmara de Reflexão com todo o seu simbolismo emoldurado Cerimônia de Iniciação induz a morte simbólico profano e sua transformação em um homem novamente antes de entrar no templo. Isso exige uma visita ao centro da Terra, o que significa visitar seu próprio interior, o comportamento errado correto e simbolicamente renascer uma segunda vez. É óbvio que este procedimento não pode ser feito em curto espaço de tempo que dura a cerimônia de iniciação do profano. Ser entendido como uma alegoria através da qual o leigo que decidiu começar uma nova vida espiritual recebe a tradição da Maçonaria, o seu método e conhecimento, assim como os dois primeiros que recebem as ferramentas do aprendiz para começar a polir sua pedra: o martelo (a vontade), formão (inteligência).
Refletindo sobre os mistérios da Câmara de Reflexão ea segunda oportunidade proporcionada pelos três referências que lhes estão associados foram, O Mito da Caverna de Platão, citações bíblicas sobre a morte do homem velho eo nascimento do novo homem ea Divina Comédia de Dante Alighieri. Permitam-me resumir as impressões dos dois primeiros e cavar um pouco mais fundo na obra do poeta florentino.
Platão em sua narrativa descreve a vida dos homens que sempre foram amarrados em uma caverna, observando sombras diante deles circulante projetada por um incêndio que está por trás dele. Para eles não há outro mundo do que sombras, porque deles é o mundo real. Um deles sai da caverna e depois de um processo de adaptação começa a ver a luz e descobrir o mundo real. Platão compara o fogo na caverna com a luz solar e da caverna com a vida na Terra. Platão sugere que sair da caverna em que vivemos para encontrar o verdadeiro conhecimento. Esta avaliação reflecte-se também na Câmara de Reflexão, quando o novato são convidados a visitar o interior da Terra e corrigir.
Na segunda parte da Epístola aos Efésios eles, São Paulo cita a transformação do homem velho em um novo homem, através da mudança de comportamento. Nos Evangelhos de San Juan (3. 3-8) Jesus respondeu: "Em verdade vos digo, se alguém não nascer de novo, não pode entrar no reino de Deus." Nicodemos disse: Como pode um homem nascer, sendo velho? Ele pode entrar de volta no ventre de sua mãe, e nascer? Jesus respondeu, em verdade vos digo que, se alguém não nascer da água e do Espírito, não pode entrar no reino dos céus. O que é nascido da carne é carne, mas o que é nascido do Espírito é espírito. Não te admires de que eu disse: Você tem que nascer de cima. Nestas referências bíblicas retificação pode ser visto individualmente eo segundo nascimento para convidar a Câmara de Reflexão, o ventre que Nicodemos desconhecido. A expressão "nascer de cima" escolha pessoal anuncia que através da purificação e espiritualidade.
Divina Comédia de Dante conta da viagem do poeta para o inferno. Guiado por Virgílio descer ao centro da Terra, através dos nove círculos do inferno. Quando você chegar a caverna de Lúcifer, vai deixar seu domínio e começar a subida através dos nove terraços da montanha do purgatório. A viagem vai continuar depois para o céu, mas agora Dante será acompanhado por Beatriz (Teologia), que irá guiá-lo através dos nove céus até a Cidade de Deus. O jogo começa colocando o protagonista no meio de uma floresta densa, escura, sem luz, imerso na selva do pecado e erro. Dante tenta sair da escuridão e procura o caminho do conhecimento e da virtude, mas impediria três vermes, pantera (luxúria), o leão (orgulho) eo lobo (inveja). Em que momento da derrota aparece para ele Virgil, que é o guia da razão humana, a inteligência. No mundo secular encontramos a mesma semelhança, quando o aprendiz prospectivo nossa instituição aparece para ele para acompanhar e orientá-lo em uma viagem que, como Dante, num primeiro momento, serão convidados a viajar, da Câmara, do Centro de Reflexão Terra ou o que é a mesma coisa para o inferno, para a morada de Lúcifer.
Os três mundos de Dante: Inferno, purgatório e céu são definidos como estados humanos do vício, a passagem do vício à virtude e à condição de homens perfeitos. O raio que Dante nos descrito é em forma de funil, cone invertido que se estende desde a zona norte ao centro da Terra, que é o ponto mais estreito. Na descida através dos vários círculos do inferno, cada um correspondendo a um nível de pecado e quanto mais grave o pecado está na terra submersa e mais terrível do castigo que ele recebe o pecador. Dante e Virgílio chegar ao centro da Terra, onde o próprio Lúcifer, o rosto de Deus, embutido no centro da caverna, devorando cada uma de suas três bocas de Judas, Brutus e Cassius.
Por traição do poeta é o maior pecado do homem, traição de Judas representa o poder espiritual, e Brutus e Cassius ao poder civil. O primeiro traiu Cristo e os outros dois para Cesar.
Dante e Virgílio descem para o corpo de Lúcifer e de passar para baixo de sua cintura e não mais, mas começa a subida, a estrada para o purgatório e depois para o céu. Dante diz: "O motorista e eu dobrei assim, temos claro para voltar para o mundo."
Identificar a importância da visita ao centro da Terra como uma descida ao inferno é comum quando se discute experiências iniciáticas. René Guénon associados caverna subterrânea viagem para a preparação para o início do profano, colocando a "descida aos infernos" imediatamente após a morte para o mundo profano. Na caverna, ou centro da Terra ocorre "o segundo nascimento", a passagem das trevas para a luz. René Guénon acrescenta que o segundo nascimento que ocorre na caverna pode ser simbólica ou real. Lembre-se que a definição da Câmara de Reflexão que nos disse que o quarto simboliza o útero, que nos dá um segundo nascimento. Lembre-se que quando sair do inferno de Dante deixa a escuridão para voltar ao mundo de luz
René Guénon acrescenta que a caverna onde ocorre a morte iniciática eo segundo nascimento deve ser considerada ao mesmo tempo espaço de acesso ao domínio subterrâneo ou "inferno" e acesso a domínios supraterrestres. Lembre-se que Dante é o passo que vai levar para o céu na caverna de Lúcifer. Também Guénon descreve a Caverna "Cosmic" tem duas portas zodiacais que correspondem a pontos sostisciales, uma entrada e uma saída. A porta de entrada é designado "porta homens" que excedem pode ser iniciado nos "pequenos mistérios" como profano como eles ainda não tenham ultrapassado o estado humano. O outro lado, chamado o "portão dos deuses" e passar apenas aqueles que têm acesso a estados mais elevados. Guénon diz que os chamados "homens de portas" é acessível durante o solstício de verão e é tanto de entrada e saída. A porta dos deuses corresponde ao solstício de inverno, ea partida definitiva de alguém que alcançou o objetivo.
A partir do estudo dos textos citados, a reflexão ea experiência pode ser considerado que a iniciação maçônica morte simbólica ocorre no mundo secular para iniciar um segundo nascimento, em busca de conhecimento e virtude a ser realizada no centro da terra para a qual convida você a visitar a "Câmara de Reflexão", com vitríolo de inscrição. Esta viagem pode ser simbólica ou real. Este é o "nascer de cima" citado acima, porque, como Dante, a partir da superfície da Terra está viajando para o centro da Terra para nascer de novo. Comparação do centro da terra com o inferno faz sentido com a vontade de recipendiario para corrigir o seu comportamento para se tornar um homem novo. Mas é essencial para corrigir conhecer a si mesmo e descobrir os erros de nosso comportamento. A viagem até a caverna de Lúcifer permite-nos ver a nós mesmos em nosso maior pecado e nos dá a oportunidade de "curar e encontrar a pedra oculta", ou seja, encontrar o nosso verdadeiro eu.
Dante é transportado para a porta do purgatório através de um sonho. Nessa montanha todas purificações ocorrem de poeta e arrependimento de seu maior pecado, a traição de amor de Beatrice: Dante cai em seguida, até renascer em posição de subir para as estrelas.
Lembre-se que o maior pecado do inferno na Divina Comédia é traição, que é o pecado pessoal, o mesmo grande autor. Poderíamos interpretar simbolicamente morre Dante entrar no inferno. Na Câmara de Reflexão, Residence Lucifer ou Cavern Cosmic, poeta, vendo o seu maior pecado, com a correção, pode e renasce em um novo homem. In Dreams é levado até o Portão dos Homens, que é a porta do purgatório e purificação, que uma vez alcançada lhe dará a oportunidade de morrer e ressuscitar para acessar a porta dos Deuses.
Venerável Mestre, Queridos Hemanos permitam-me terminar esta placa de ler os primeiros versos da canção XXVII do Purgatório, onde Dante descreve o instante antes da purificação pelo fogo, que é o último obstáculo antes de entrar no paraíso.

Com Como els SEUS LLANCA primers quan raigs
Alla no Seu criador Vessa a cantou,
Jack quan Ebro causar o signe de Lliura
i a hora nona Ganges Calfa l'l'Aigua,
Aixi era o sol, o dia em que eu estava n'anava
quan é mostrado, alegre, L'Angel de Deu.
I Mestre Venerável dit.
Realitzat Treball por Memphis

  Grande Loja da Rússia   Acredita-se que a maçonaria chegou à Rússia, no final do século XVII, quando em 1699, o Czar Russo, Pedro I “O Gra...