segunda-feira, abril 27, 2015


MAÇOM - DENTRO E FORA DO TEMPLO

O tema  “MAÇOM DENTRO E FORA DO TEMPLO” está intrinsecamente relacionado aos princípios de nossa Sublime Ordem que propaga ser uma escola formadora de líderes. Como sabemos, o exercício da liderança representa um ônus elevado pois, além da responsabilidade inerente, o comportamento é fundamental pelo exemplo que sua imagem passa aos seus seguidores. Ao ingressarmos em nossa instituição, juramos o respeito aos seus estatutos, regulamentos e acatamento às resoluções da maioria, tomadas de acordo com os princípios que a regem, bem como, o amor à Pátria, crença no G\A\D\U\, respeito aos governos legalmente constituídos e acatamento às leis do nosso país. Por esta razão, espera-se que o maçom reitere seu juramento com sua presença nas reuniões maçônicas e se dedique, de corpo e alma, à prática da moral, da igualdade, da solidariedade humana e da justiça, em toda a sua plenitude. Destacamos, resumidamente, como essenciais à formação do templo interior de cada maçom, os ensinamentos a seguir que recebemos através dos estudos desenvolvidos nos vários graus maçônicos.
 
 SABEDORIA
O somatório dos conhecimentos adquiridos durante nossa existência pela experiência própria ou através dos ensinamentos recebidos devem nos orientar no sentido que, antes de tomarmos uma decisão, precisamos avaliar o quanto conhecemos do fato, se é a verdade e se irá trazer algum benefício, ou seja, devemos usar o princípio das “peneiras da sabedoria”. O único meio eficaz para se combater a ignorância, os preconceitos, a superstição e os vícios é o saber, pela simples razão do próprio significado de cada um desses conceitos, ou seja: - Ignorância significa o desconhecimento ou falta de instrução, falta de saber. - Preconceito significa o conceito ou opinião formados antes de ter os conhecimentos adequados. - Superstição significa o sentimento religioso excessivo ou errôneo que, muitas vezes, arrasta as pessoas ignorantes à prática de atos indevidos e absurdos, ou ainda, a falsa idéia a respeito do sobrenatural. - Vício significa o defeito que torna uma coisa ou um ato impróprios para o fim a que se destinam. É a tendência habitual para o mal, oposto da virtude.  Podemos pressupor que todos os maçons tenham o domínio sobre o saber necessário para comportarem de forma digna em todos os momentos, sejam eles profanos ou maçônicos, mas precisam lembrar-se, sempre, que é mais fácil sucumbir ao vício, que aprimorar a virtude.
Em Números 30.2 encontramos "Moisés disse aos chefes das tribos dos israelitas o seguinte: - O que o Deus Eterno ordenou é isto: Quando alguém prometer dar alguma coisa ao Eterno ou jurar que fará ou deixará de fazer qualquer coisa, deverá cumprir a palavra e fazer tudo o que tiver prometido".

TOLERÂNCIA
É, das virtudes maçônicas, a mais enfatizada pois significa a tendência de admitir modos de pensar, agir e sentir que diferem entre indivíduos ou grupos políticos ou religiosos.
                                                             
Muitas vezes confundimos tolerância com conivência. Tolerância é a habilidade de conviver, com respeito e liberdade, com valores, conceitos ou situações que, nem sempre, concordamos, portanto, há convivência mas, não há, obrigatoriamente, concordância. Conivência é a convivência em que, mesmo não concordando com certos valores, conceitos e situações, deixamos de expressar nosso parecer desfavorável, não refutamos mesmo que só em pensamento e, não reprovando, estamos tacitamente autorizando, aceitando, gerando cumplicidade. Deus é tolerante com o pecador, não com o pecado. Se Deus fosse tolerante com o pecado, seria pecador também, o que é uma blasfêmia. Pode-se viver com pecadores e ser tolerante, sem ser conivente. Devemos ser tolerantes com nossos filhos quando eles erram, não podemos ser omissos e coniventes com o erro, devemos expressar nosso descontentamento e corrigir o desvio. É dever e responsabilidade de todo o pai.
É preciso praticar a tolerância com a família, amigos, no trabalho, bem como na sociedade em geral pois, um dos postulados em que a Maçonaria se fundamenta e dado inclusive como exigência, como fundamento: “Exigir a tolerância com toda e qualquer forma de manifestação de consciência, religião ou de filosofia, cujos objetivos sejam de conquistar a verdadeira moral, a paz e o bem-estar social”. A tolerância também esta ligada à democracia, pois a tolerância nos faz admitir, que nosso voto seja vencido, acabando-se os argumentos, feita a votação; o resultado tem que ser respeitado e apoiado para o bem da causa maior, isso nos parece que seja um sentimento, ou melhor dizendo, uma atitude tolerante.
Mahatma Gandhi afirmou: Desconfie das pessoas que vendem ferramentas, mas que nunca as usam, ou seja, como pregamos tolerância se dela não fazemos uso. Portanto a prática da tolerância é indispensável para todo aquele que a exige. Dentro da Maçonaria não é diferente, entendemos que a tolerância está ligada, como ponto de partida às concessões feitas para preservar as engrenagens da Ordem, que admite e respeita as opiniões contrárias. Shakespeare disse “não importa” o quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la por isso”. Devemos ser tolerantes com atos destemperados e isolados de irmãos, tolerantes com o desconforto causado por quem você jurou proteger e defender, sendo bondoso ao extremo em não tomar partido até que tudo seja esclarecido, pois o fato de não fazermos juízo precipitado, é uma das faces da tolerância .Em síntese, precisamos ser tolerantes com a intolerância do outro, para que ele reflita e passe a seguir o seu exemplo. A tolerância está na Sabedoria e faz se sentir na Força e na Beleza, através dos ensinamentos, no respeito à individualidade e ao direito do outro.

ÉTICA
Por definição, Ética é um conjunto de princípios e valores que guiam e orientam as relações humanas. O primeiro código de ética de que se tem notícia, principalmente para quem tem formação cristã, são os“DEZ MANDAMENTOS”, onde regras como: amar ao próximo como a si mesmo, não matarás e não roubarás são apresentadas como propostas fundamentais da civilização ocidental e cristã. A ética é ampla, geral e universal. Ela é uma espécie de cimento na construção da sociedade, de tal forma que se existe um sentimento ético profundo, a sociedade se mantém bem estruturada, organizada, e quando esse sentimento se rompe, ela começa a entrar em uma crise auto destrutiva. A maçonaria é uma instituição fundamentalmente ética, onde a reflexão filosófica sobre a moralidade, regras e códigos morais que orientam a conduta humana são parte da filosofia que tem, por objetivo, a elaboração de um sistema de valores e o estabelecimento de princípios normativos da conduta humana, impondo ao Maçom um comportamento ético e, exigindo-lhe que mantenha sempre uma postura compatível com a de um homem de bem, um exemplo como bom cidadão e um chefe de família exemplar.                                                                  
Sendo a maçonaria, por definição, uma organização ética, são rígidos os códigos de moral e alto o sistema de valores que orientam a conduta entre maçons e também com as obediências que os acolhem, principalmente nas referências a estas, ou aos seus dirigentes. O forte sentimento de fraternidade, designa o parentesco de irmão; do amor ao próximo; da harmonia; da boa amizade e, da união ou convivência como de irmãos, de tal forma a prevalecer à harmonia e reinar a paz. No mundo profano, a maior necessidade é a de homens lato senso, homens que não podem ser comprados nem vendidos, homens honestos no mais íntimo de seus corações, homens que não temem chamar o pecado pelo nome, homens cuja consciência é tão fiel ao dever como a agulha magnética do pólo, homens que fiquem com o direito, embora o céu caia.

O objetivo de uma instituição maçônica é o de criar tais homens.
                                                          
CARIDADE
Estamos vivendo uma época em que há uma falta aguda, um valor fundamental em todo mundo: a caridade. Pensa-se demais no progresso da humanidade através da ciência, da tecnologia, da educação, da inteligência, do sistema jurídico, social, político e econômico e, no final das contas nada disso terá nenhum valor se as pessoas não estiverem determinadas a usar isso tudo para o bem. A caridade é definida no dicionário como: “Amor que move a vontade à busca efetiva do bem de outrem”. Para os Cristãos é, também, uma das três virtudes teologais, quer dizer, um dos misteriosos poderes que fazem a alma alcançar seu destino final, que é DEUS (as outras virtudes teologais são: fé e esperança). Se a caridade é uma virtude cristã, ela não deve estar somente na esmola, porque há caridade em pensamento, em palavras e em atos, ela deve ser indulgente para com as faltas de seu próximo, não dizer nada que possa prejudicar o outro e atender aos que necessitam na medida de suas forças. O homem que a pratica, no seu dia-a-dia, estará sempre em paz; assegurando sua felicidade neste mundo.
 
Não se deixem levar pela vaidade, pela auto-condescendência, pelas aparências e pela superficialidade. Não se deixem arrastar pela âncora da comodidade que certo como um novo dia carregará seus corpos, mentes e corações para o fundo de um mar de futilidades. Não tolerem a falsidade, a hipocrisia, a desonestidade, a ambigüidade; que o seu sim seja sim e o seu não seja não! Ao ver uma injustiça, não se calem! Diante da traição, não sejam covardes! Não se tornem cegos guiados por cegos em direção a um grande nada. E se sua espada estiver pesada, e sua vontade estiver fraca, e o que é certo e justo não lhe parecer claro, mesmo assim, acima de tudo e sempre, tenha caridade! Ninguém precisa de nada a não ser seu próprio coração para saber o que machuca os outros. Jamais subestime o sofrimento alheio. Seu julgamento poderá lhe falhar, seu conhecimento, sua experiência, sua inteligência, sua força poderão ser todos inúteis diante do mal, que torcerá fatos e palavras e aparências até fazer o branco parecer preto e o preto parecer branco; decida com caridade, porém, e toda essa farsa se dissipará sob o brilho de uma alma íntegra. A CARIDADE é uma entrega absoluta por amor ao próximo.
             
JUSTIÇA
Para escrevermos sobre a justiça, primeiro temos que saber o que significa a palavra justiça, definida no dicionário como: Conformidade com o direito; a virtude de dar a cada um aquilo que é seu. A faculdade de julgar segundo o direito e melhor consciência. Assim, para definirmos a justiça na maçonaria, seria melhor recorrermos mais uma vez ao dicionário, e, logo acima da palavra justiça encontraremos a palavra Justeza, que significa Qualidade daquilo que é justo; exatidão, precisão, certeza. Propriedade de uma balança analítica que permanece equilibrada quando pesos iguais são colocados em seus pratos. Contudo, para termos um rumo e sentido do que seria a definição de justiça na maçonaria, temos que entender como é a organização do Estado, como é dividido, para que cada cidadão possa ter o seu direito respeitado, e, por conseguinte, a justiça dar a cada um aquilo que é seu.           
Para falarmos na construção do Estado, temos que falar de Montesquieu (1689/1755) e do seu livro o Espírito das Leis, sua principal obra, na qual procurava explicar as leis que regem os costumes e as relações entre os homens a partir da análise dos fatos sociais, excluindo qualquer perspectiva religiosa ou moral. Segundo Montesquieu, as leis revelam a racionalidade de um governo, devendo estar submetido a elas, inclusive a liberdade, que afirmava ser "o direito de fazer tudo quanto às leis permitem". Para se evitar o despotismo, o arbítrio, e manter a liberdade política, é necessário separar as funções principais do governo: legislar, executar e julgar. Montesquieu mostrava que, na Inglaterra, a divisão dos poderes impedia que o rei se tornasse um déspota. "Tudo estaria perdido se o mesmo homem ou a mesma corporação dos príncipes, dos nobres ou do povo exercesse três poderes: o de fazer as leis, e de executar as resoluções públicas e o de julgar os crimes ou as desavenças particulares”. Como se percebe, para podermos viver em sociedade ou mesmo só, temos que ter regras para serem respeitadas e leis para serem cumpridas. Quem vive em sociedade, por obvio tem maior compromisso com as leis, pois envolve mais pessoas no processo de interação social. Assim, mesmo o que vive isolado na mata ou em uma ilha, ou outro lugar que seja, tem que respeitar leis da natureza ou dos homens.
      
Nas sociedades atuais os benefícios florescem sob a premissa de que aqueles que mais realizam mais merecem receber – a chamada Meritocracia. No entanto, esse sistema de justiça deixa a desejar e de ser aceito quando ignora que aqueles que mais precisam também devem ter suas necessidades assistidas. Esse é o paradoxo da Justiça, cega por definição e por princípio. A Maçonaria é uma sociedade que pugna pelo Direito, pela Liberdade e pela Justiça e, dentro dessa perspectiva, cada Maçom deveria ser, sobretudo, um defensor incansável da Justiça. Um dos preceitos elementares é o da igualdade de direitos, consagrados na declaração Universal dos Direitos do Homem. Todavia, a própria existência desse preceito dá margem a que a Justiça se veja diante de um paradoxo, raramente discutido e talvez não completamente entendido. O homem, principalmente o Maçom deve ser senhor dos seus hábitos, dispor de autodomínio em relação aos seus ímpetos, saber distinguir com imparcialidade o real do irreal, desprezando as doutrinas exóticas, conceitos dúbios e principalmente os princípios que não coadunam com o Amor e a Fraternidade, e muito particularmente, os vícios tidos como normas Sociais, mas que, inadvertidamente corrompem, aviltam e envelhecem.
Dessa forma, a Maçonaria no maçom é a Bondade no lar, a honestidade nos negócios, a cortesia na sociedade, o prazer no trabalho, a piedade e a sincera preocupação para com os desvalidos da fortuna, o socorro aos mais fracos, o perdão para o penitente, o amor ao próximo e, sobretudo a reverencia a Deus. À medida, então, que as organizações societárias, dentre as quais se insere a Maçonaria, caminharem para se transformar realmente em verdadeiros locais de trabalho/serviço e aprendizagem, estarão se abrindo imensas possibilidades de transformações na própria cultura universal e em seus próprios conceitos sobre os direitos e a Justiça.
                                                                                                       
LIDERANÇA
“Liderar, é influenciar positivamente as pessoas para que elas atinjam resultados que atendam as necessidades, tanto individuais quanto coletivas e, ainda, se responsabilizar pelo desenvolvimento de novos lideres”. Um dos componentes de formação de um Maçom é o de aprimorar ou desenvolver, caso não tenha, um potencial e forjá-lo, para que se transforme em um líder. O líder para descrever suas realizações, utiliza o seguinte formato: O Problema, a Ação e finalmente o Resultado. Os lideres, diariamente, se envolvem em situações de conflito, seja no âmbito pessoal, quanto no profissional. O modo como reagem a essas situações, pode ser o fator determinante do sucesso no resultado através de 5 posições: Evitar, Acomodar, Competir, Comprometer e Colaborar. Inserida firmemente no conceito de liderança está a INTEGRIDADE, a honestidade do líder, sua credibilidade e coerência para por valores em ação. Os líderes têm uma responsabilidade indeclinável de estabelecer altos padrões éticos para guiar o comportamento dos seguidores. Preocupado com o que acha ser uma falta de ímpeto na vida organizacional, John Gardner fala sobre os ASPECTOS MORAIS da liderança. Os líderes, de acordo com Gardner, têm a obrigação moral de fornecer as centelhas necessárias para despertar o potencial de cada indivíduo, para impelir cada pessoa a tomar a iniciativa do desempenho das ações de liderança.
             
Ele destaca que as altas expectativas tendem a gerar altos desempenhos. A função do líder é remover obstáculos ao funcionamento eficaz, ajudar indivíduos a ver e perseguir propósitos compartilhados. O termo liderança descreve alguém que usa carisma e qualidades relacionadas para gerar aspirações e mudar pessoas e sistemas organizacionais para novos padrões de desempenho. É a liderança inspiradora que influencia seguidores para alcançar desempenho extraordinário em um contexto de inovações e mudanças de larga escala. As qualidades especiais dos líderes incluem:
 - Visão: ter idéias e um senso claro de direção, comunicá-las aos outros, desenvolver excitação sobre a realização de sonhos compartilhados; - Carisma: gerar nos outros entusiasmo, fé, lealdade, orgulho e confiança em si mesmos através do poder do respeito pessoal e de apelos à emoção; - Simbolismo: identificar heróis, oferecer recompensas especiais e promover solenidades espontâneas e planejadas para comemorar a excelência e a alta realização; - Delegação de Poder: ajudar os outros a se desenvolver, eliminando obstáculos ao desempenho, compartilhando responsabilidades e delegando trabalhos verdadeiramente desafiadores; - Estimulação Intelectual: ganhar o engajamento dos outros criando consciência dos problemas e guiando a imaginação deles para criar soluções de alta qualidade; - Integridade: ser honesto e confiável, agindo coerentemente com suas convicções pessoais e realizando compromissos concluindo-os.                  
PERSEVERANÇA
A maior empreitada do homem é sua própria vida e não tem nenhuma garantia que será bem sucedido, entretanto, pelo acumulo de conhecimentos, muitos de experiências frustradas, ele sabe que a alternativa é prosseguir, lutando contras as adversidades e incertezas, fazendo aliados, acreditando no Supremo Arquiteto dos Mundos e persistindo no rumo do seu objetivo. A perseverança é uma qualidade pois significa a firmeza, a constância com que devemos nos empenhar em nossas atividades, porém atentos e sempre atualizados porque tudo muda e nos precisamos mudar nossas atitudes e nosso comportamento para não persistirmos em erro. Precisamos interagir com os indivíduos da sociedade para concretização dos processos de mudança. Devemos criar sempre o estado de dúvida sobre as efetivas possibilidades de sucesso porque mexemos com um conjunto de informações e vagas lembranças misturadas, às vezes, com preconceitos e frustrações.
               
Para a interação com as pessoas é necessário que exista, entre elas, um relacionamento que proporcione um mínimo de confiança mútua. Havendo este ambiente de confiança, pode-se mostrar o bem maior a ser desfrutado pela mudança. Assim, a força da empatia ajuda na percepção da maior satisfação individual e em equipe. Concluindo, precisamos persistir. A perseverança exige um processo de mudança, reavaliando nossos conceitos, objetivos e ideais e é assim que começa a nascer o novo comportamento no pensar e agir, sabendo que a obra de nosso templo interior poderá nos exigir, algumas vezes, uma árdua reconstrução. É um processo permanente onde estamos educando e sendo educados. (Educare – Latim, significa sair de dentro da pessoa). É bom lembrar que os valores individuais tem origem nos grupos e na cultura e, sem a certeza de quais sejam esses valores fundamentais, poderemos ser um alvo fácil para as falsas verdades.  Usando espontaneamente os dons que temos, sem constranger ou prejudicar o próximo,  leva-nos à verdade e a luz.
                   
CONCLUSÃO
O Maçom é livre, de bons costumes e sensível ao bem e que, pelos ensinamentos da Maçonaria busca seu engrandecimento como ser humano atuante e culto, combatendo a ignorância. A ignorância é o vício que mais aproxima o homem do irracional. Assim sendo e por ser Maçom, deve ele conduzir-se com absoluta isenção e a máxima honestidade de propósitos, coerente com os princípios maçônicos, para ser um obreiro útil a serviço de nossa ordem e da humanidade. Não se aprende tudo de uma só vez. O saber é o acúmulo da experiência e dos conhecimentos que se tem acesso, mas, a ação construtiva da Maçonaria deve ser exercida de forma permanente em todas as suas celebrações, trabalhos em Loja e no convívio social, através da difusão de conhecimentos que podem conduzir o homem à uma existência melhor pelos caminhos da Justiça e da Tolerância. O Maçom deve ter e manter elevada Moral, tanto na vida privada como na social, impondo-se pelo respeito, procedimento impecável e realizando sempre o Bem. É pelo valor moral que podemos cumprir sempre nossos deveres como elementos da Sociedade Humana e, particularmente, como membros da Sociedade Maçônica.                
O Maçom busca o Bem pelo cultivo das virtudes e pelo abandono dos vícios. Tenta polir constantemente a sua pedra bruta reforçando a sua virtuosidade e reprimindo conscientemente os seus defeitos. Pela auto-disciplina livremente imposta a si mesmo, torna-se também exemplo para seus pares, colaborando para o progresso moral daqueles que com ele interagem.
http://cavaleirosdotemploxxvi.blogspot.com.br/2011/02/macom-dentro-e-fora-do-templo.html

sexta-feira, abril 24, 2015


Padrinho seja responsável
Em verdade a Maçonaria não tem interesse apenas na quantidade de membros, mas, principalmente na qualidade dos componentes de seu quadro, porque somente com qualidade é que se perpetuarão seus propósitos e ensinamentos, que não devem ser conhecidos por não iniciados.
Imagine o seu Candidato dirigindo sua Loja, que você dedicou parte de sua vida com tanto carinho e a mantém e não vai querer de forma nenhuma que ela seja mal dirigida, ou mal administrada.
Na maioria das vezes, o padrinho só é lembrado no momento da indicação de um profano. No entanto, o padrinho deve se fazer presente e nunca ser esquecido, porque ele desempenha papel fundamental na formação filosófica do afilhado que pretende alcançar os mais elevados graus dentro da Instituição.
O maçom que propõe um candidato à iniciação transforma-se em “Padrinho” desse candidato, que logo após iniciado, assume a condição de seu mestre.
Padrinho significa protetor, patrono, enquanto que afilhado tem o significado de protegido, patrocinado.
A palavra “candidato” tem como raiz o significado “Cândido”, ou seja; que tem alma cândida, caracterizado pela candura. Em sentido figurado: ingênuo, inocente, puro. Assim, um candidato deve, efetivamente, reunir as qualidades que lhe dá dignidade para juntar-se aos membros da instituição maçônica como base da filosofia milenar, sempre oportuna e atual.
Normalmente observamos lojas que não conseguem crescer rapidamente. Chegam inclusive a perguntar se os irmãos componentes daquelas lojas não têm amigos.
Não é bem assim. Não é qualquer amigo que deve ser convidado para engrossar as colunas da Ordem.
É bom saber que para a apresentação de um candidato, por meio de uma proposta, o proponente deve possuir o grau de Mestre Maçom.
A decisão de apresentar um candidato deve ser bem avaliada e estudada e ter do candidato pleno conhecimento de seu viver, pois a iniciação fará com que esse candidato passe a fazer parte de nossa família Maçônica.
A responsabilidade do proponente é moral, sua leviandade poderá pôr em risco todo o grupo, não só a Loja, mas também a própria Ordem.
Para o bem geral de todos, você, proponente deve avaliar bem o seu Candidato, e imaginar olhando do Ocidente, o Candidato como seu Venerável Mestre, Venerável de sua Loja, dirigindo os trabalhos e tomando decisões, e imaginar se ele tem condições reais para isso.
Por outro lado, as sindicâncias feitas devem ser rigorosas e só, ser submetida à aprovação quando realmente o sindicado resultar plenamente apto para ingressar no grupo.
Não ficando o proponente aborrecido, chateado ou melindrado, caso seu Candidato não seja aprovado na Sindicância, às vezes é melhor a Loja explicar a um Irmão sobre as reais condições de um Candidato, do que este trazer problemas sérios com insatisfação para todo o grupo.
Todo discípulo tem seu mestre; o padrinho passa a ser mestre “particular” do neófito, e esse por sua vez, deverá seguir os seus ensinamentos, até que atinja o mestrado, e possa propor profanos e assim tomar o lugar de quem lhe foi mestre, numa cadeia sucessiva e ordeira, e assim o quadro da Loja amplia-se e constitui o núcleo da Ordem com solidez
O afilhado maçom deve empenhar-se ao máximo para que seu mestre o oriente, deve ser ativo, e colocar sempre as suas dúvidas para que sejam esclarecidas e resolvidas.
É também condição exigida para que um profano ingresse na Maçonaria por intermédio da iniciação, não basta o candidato ser politicamente livre, não basta que tenha um comportamento moral comum, a Maçonaria proclama que a sua filosofia tem base na tradição, nos usos e costumes, portanto costumes não é um mero comportamento, uma moral de conduta, mas sim um universo de práticas do bem que conduzem o ser humano a uma vida espiritual e moral bem definida, no qual o candidato deve comparecer à iniciação, com uma disposição, quase inata de amar o seu futuro irmão como a si próprio.
Isso exige um comportamento para com seu próprio corpo, para com sua própria alma e para com seu espírito.
Ser livre e de bons costumes constitui uma exigência de muito maior profundidade do que parece à primeira vista; seria muito cômodo aceitar um candidato politicamente livre, pois não há escravidão no mundo, ou que, penalmente, não se encontre preso, cumprindo alguma pena.
A liberdade exigida é ampla, sem compromissos que inibam o cumprimento das obrigações maçônicas, sem restrições mentais.
Todo maçom mesmo antigo na Ordem, tem o dever de se manter livre e de bons costumes, aprendizes, companheiros, padrinhos, afilhados, mestres, mestres instalados, Grão-Mestre, enfim todo maçom tem essa responsabilidade e o padrinho deve passar ao afilhado toda segurança, perseverança e fé, para que o mesmo consiga desbastar a sua Pedra Bruta, para o aperfeiçoamento humano, e erguer em seu íntimo o seu templo para a morada do Grande Arquiteto do Universo.
Outrossim, o Padrinho não deve esquecer de que seu afilhado no futuro pode vir a ser um Venerável Mestre e até Grão-Mestre. Por isso, tem que ser exigente na escolha e não convidar qualquer pessoa que conheceu e achou que tem perfil para ser maçom ou, porque a pessoa lhe prestou algum favor ou ainda, porque faz parte de uma casta social de médio a alto nível.
A perpetuação da Ordem Maçônica depende em muito do padrinho, pois, conforme for sua escolha ou indicação terá a Maçonaria, excelentes obreiros ou simplesmente maçons incapazes de desenvolver o trabalho a que ela se propõe, que é oferecer meios que facultem melhores dias para a humanidade ser feliz.
Os meios apresentados pela instituição maçônica para que possa a humanidade ser feliz, é de simplicidade ímpar, bastando que os maçons os exercitem e os coloque em prática no mundo profano.
Na prática dos meios estabelecidos pela Ordem Maçônica, deve o maçom pregar:
1º - o amor como meio primordial de resolução de qualquer problema e união das pessoas;
2º - que através do aperfeiçoamento dos costumes é possível se viver em sociedade sem tumulto;
3º - que se exercitando a tolerância com paciência, se evita atritos entre as pessoas;
4º - que todos são seres humanos com idéias próprias e como tal, devem ser tratados com igualdade e respeito, inclusive se respeitando à autoridade e à crença de cada um, não se estabelecendo para isso, fronteiras ou raças, até porque todos são efetivamente iguais.
Daí uma grande responsabilidade do padrinho na indicação do candidato, porque deve ele ter perspicácia de saber se seu escolhido pode ou não, desenvolver as atividades maçônicas na forma como lhes forem ensinadas e exigidas.
Por essa e outras razões é que dizemos que o padrinho ou proponente, deve ser considerado tão importante quanto o próprio candidato a maçom, vez que, é o responsável direto pelo seu afilhado.
Perante a Assembléia da loja, o Padrinho garantiu através de documento assinado, que seu escolhido reúne todas as qualidades exigidas pela Ordem para que ele possa pertencer a seu quadro.
A responsabilidade que tem início na escolha do candidato deve continuar durante toda a vida maçônica dos dois (Proponente e Candidato), nunca o padrinho permitindo que seu afilhado se engendre em caminhos tortuosos, orientando-o sempre da melhor forma, para que o seu convidado possa vir a galgar graus, exclusivamente por merecimento.
Ao padrinho Maçom compete conhecer muito bem o candidato, bem como, necessário se faz conhecer a família do mesmo. Quando algum profano se inicia na Ordem Maçônica, também tem ingresso sua esposa e seus filhos e demais familiares, razão pela qual, é de suma importância à participação efetiva de todos os membros da família, para a realização dos mais diversos atos, tais como solenidades festivas, Ordem DeMolay, Filhas de Jô, movimentos caritativos etc.
Logo, é necessário que o padrinho tenha muita cautela na escolha do afilhado, devendo para isso, conhecer seu relacionamento familiar, seu procedimento junto aos colegas de trabalho, sua situação econômica, sua disponibilidade financeira, sua disponibilidade de tempo para acompanhar os interesses da Ordem, seu grau de cultura, sua desenvoltura no manejo das palavras e principalmente, seu grau de percepção no entendimento dos assuntos a ele expostos.
Um profano só deve ser convidado a ingressar na Maçonaria, quando ele demonstre sem sombra de dúvidas, interesse para isso e quando sua esposa, se casado for, não apresente qualquer sintoma de má vontade.
O padrinho, ao apresentar o nome de seu candidato através de Pré-Proposta para que a Assembléia decida se deve ou não ser liberada a Proposta Definitiva, quando aprovada, está ele investido de uma autoridade delegada por irmãos que confiam piamente nele, entendendo que esse padrinho traga ao seio da Maçonaria, um futuro irmão, que preserve os costumes da Ordem.
Contudo, a responsabilidade do padrinho não para por aí, porque dele depende o comportamento do seu afilhado, tendo o padrinho como exemplo, cujo padrinho também é responsável pela manutenção destes costumes.
O padrinho deve aparecer para o seu afilhado como sendo o Mestre dos Mestres, deve ser como um “Pai”, um grande amigo, um confidente conselheiro procurando iluminá-lo, de forma que seus passos na conquista dos graus sejam alcançados exclusivamente por mérito. Logo, ao Padrinho compete dar bom exemplo para seu afilhado inclusive, cumprindo rigorosamente com suas obrigações pecuniárias junto a Ordem.
É bom lembrar que o padrinho tem o dever de procurar seu afilhado, quando este se encontre inadimplente com a Loja ou Grande Loja, pois, quando o padrinho apresentou o nome do seu proposto, afirmou categoricamente mediante documento assinado, está em condições de responder pela idoneidade moral e financeira do candidato.
Em outras palavras, o padrinho quando apresenta a Assembléia o nome de um candidato, verifica-se que quase ninguém conhece o apresentado. Ocorre que os membros da Assembléia simplesmente acreditam nas afirmativas do irmão e aprovam o envio da Proposta Definitiva. Todavia, quando se formaliza o processo com sindicâncias e documentos comprobatórios da idoneidade do candidato, é de bom alvitre que o Venerável Mestre oriente aos sindicantes no sentido de que sejam exigentes, não apenas confiando nas informações do proponente, porque, mesmo sendo o proponente um maçom, não deixa de ser um ser humano passível de erros.
Infelizmente acontecem casos em que o Padrinho depois da iniciação do afilhado, se afasta da Ordem como se dissesse: vou deixá-lo no meu lugar.
Outras vezes se observa o afilhado cobrando do padrinho as responsabilidades que este não vem cumprindo. Em verdade, conforme já dito, o padrinho deve ser o espelho do seu convidado.
Deve ser estabelecido como princípio maçônico, que o nome de um candidato não surge apenas de uma vontade profana, mas de uma “predestinação divina”. Resumindo: é o G.•. A.•.D.•. U.•. que passa às mãos de um maçom que recebe o título de “apresentador” ou “padrinho”, aquele que de fato e de direito, merece ser iniciado nos AAug.•. Mistérios da sublime Ordem Real.
Quando um irmão recebe a incumbência determinada pelo G.•. A.•. D.•. U.•. de propor um candidato, deve se conscientizar dos encargos que advêm com aquela apresentação. Por isso, não deve fazer a escolha motivado pela emoção, mas tão somente, por força da razão.
O Padrinho tem o dever inclusive, de no dia da iniciação, conduzir seu afilhado até o local onde será iniciado.
Depois de iniciado, ao padrinho compete dotar o neófito das condições básicas para que ele possa se desenvolver com satisfação e entusiasmo.
Deve ainda o proponente, orientar o afilhado na parte ritualística.
As qualidades do neófito serão adequadamente desenvolvidas, passando a compreender o universo que representa a instituição maçônica.
Deve também o padrinho capacitar seu afilhado no uso da sabedoria, ensinando-o a exercitar a paciência e ficar observando de forma contínua todos os procedimentos, seja ritualístico ou não. Se o afilhado realmente for pessoa merecedora e tiver alcançado seu objetivo com a iniciação que o transformou em maçom, será capaz de absorver com clareza qualquer informação que lhe chegar.
Ainda compete ao padrinho, fortalecer o entusiasmo e o dinamismo do seu afilhado, levando-o ao deslumbramento da iniciação, explicando de forma inteligível todo o processo iniciático, inclusive, mostrando que o simbolismo da iniciação está exatamente na morte do homem profano para que nasça o maçom. Com isso, deve o padrinho exaltar toda a magnitude da Maçonaria como Instituição, como elemento agregador e fortalecedor de nossos pensamentos, deixando o afilhado apto e vigoroso para enfrentar e ultrapassar todos os obstáculos, os quais, na sua maioria, são trazidos por falsos maçons imbuídos de vaidades e com imposição de idéias desagregadoras.http://www.obreirosdeiraja.com.br/padrinho-ou-proponente-macom/

sexta-feira, abril 10, 2015

CARTA ABERTA À EXMA. SRA. PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF Sra. Presidente: A Maçonaria brasileira, como deve ser de seu conhecimento, no passado promoveu ou, pelo menos, inspirou mudanças profundas nos rumos da Nação. Hoje, achamos por bem sair do recato de nossas oficinas e nos expor, junto ao povo brasileiro, que temos todo o orgulho de compor, ao lado de mães e pais de família, trabalhadores rurais e urbanos, empreendedores, empresários honestos, jovens e crianças às quais ensinamos princípios de conduta cidadã, para dirigir-lhe esta carta, pública e transparente. É necessário que se diga que nós, Maçons, não somos uma “elite branca”. Somos a pluralidade do povo brasileiro, reunindo irmãos pardos, brancos, negros, caucasianos, indígenas etc. Mais ainda, temos por princípio o respeito às crenças religiosas e tendências políticas de cada um de nós: entre os Maçons, encontramos católicos, espíritas, evangélicos, budistas; oposicionistas e situacionistas, com ou sem vinculação a partidos políticos. Porém, há séculos, deixamos de ser construtores de catedrais para sermos construtores sociais. Por isso, é impossível presenciarmos as escabrosas revelações trazidas a público por um respeitável brasileiro, dr. Sérgio Moro, e uma equipe de patriotas que compõem o Ministério Público (em todos os níveis) e a Polícia Federal, sem que nos manifestemos. Juramos defender nossa Pátria contra agressões movidas contra ela, e a corrupção desenfreada revelada nos escândalos recentes (há mais por vir, além do famoso Petrolão) não só agride nosso amado Brasil como é mácula que envergonha nossa história, infelizmente. Por isso mesmo, tal nódoa não deve nunca ser esquecida, para que as futuras gerações não repitam a negligência, má fé, omissão, incompetência e descaso com a aplicação dos recursos que os brasileiros recolhem aos cofres do Tesouro Nacional, como hoje se constata em todos os escalões de seu (des)Governo. Mas os golpes dados à Ética não param na rapinagem posta em prática por quadrilheiros de seu partido e de partidos aliados. Vão mais além: roubaram-se toda a fé e esperança de um povo, por meio de mentiras irresponsáveis, num presente e futuro promissor deste País. Devemos recuperar a memória: há poucos meses, em suas promessas de campanha (diga-se de passagem, reprovável pela destruição de reputações e discursos mentirosos, aviltando os demais candidatos à Presidência de nossa República), registramos o compromisso de queda de 18% nas tarifas de energia. Hoje, amargamos uma alta de quase 30%, em média, em tais custos; a prometida queda nas taxas de juros foi desmentida pela sua elevação, que diminui o poder de compra de brasileiros, o grau de investimento de nossos sofridos empreendedores e devolve ao limbo da pobreza os milhões de pessoas que seu (des)Governo diz ter tirado da miséria. ÁG. 2 CARTA ABERTA À PRESIDENTE Nossos pais nos ensinaram que “mentir é muito feio”, Presidente. Achamos que seus pais não lhe devem ter dito tal frase. Se o tivessem feito, possivelmente a vergonha não lhe permitiria ocupar o mais alto cargo do funcionalismo público da Nação. Repetimos: sua Excelência é uma privilegiada funcionária pública. Traduzindo: sua função é servir ao povo, e não vilipendiá-lo, mesmo que indiretamente, por omissão, conivência ou incapacidade de conduzir uma máquina estatal que sua Excelência transformou em paquidérmica. Enfim, nada do que foi dito aqui é novidade. Acreditamos em sua capacidade de autocrítica – termo muito utilizado por seus pares de esquerda. O que queremos deixar claro é que, tanto sua Excelência quanto muitos parlamentares, não tiveram competência de ouvir o clamor das ruas, que bradamos em 15 de março próximo passado. Não é à toa que o mote das próximas manifestações é expresso pelo slogan ELES NÃO ENTENDERAM NADA. Vamos tentar, ao máximo, ser claros: 1. O povo brasileiro não pediu pela Reforma Política (aliás, extremamente tendenciosa), cujos termos foram tornados públicos; é necessária, isto sim, uma REFORMA DE GOVERNO. Sua gestão está marcada pela marca recorde de TRINTA E NOVE MINISTÉRIOS, muitos deles criados para abrigar apaniguados do seu partido ou de partidos aliados. Se o tamanho descomunal de seu (des)Governo se revelasse eficiente, seria mais fácil de engolir. Ao contrário, o Estado, hoje, é comparável a um buraco negro, que engole os recursos públicos no pagamento de regalias e benesses, folha de pagamento de um exército de comissionados, além dos profissionais de carreira, sem que haja a devolução, aos sofridos brasileiros que sustentam seus luxos, na forma de serviços públicos e infraestrutura de qualidade; 2. O clamor popular, que sua Excelência não escutou, pedia pela TRANSPARÊNCIA DA APLICAÇÃO DE RECURSOS NACIONAIS, por meio do BNDES, em países mantidos por governos, em sua quase totalidade, ditatoriais. Será mera coincidência? Todos eles participam do “clube” denominado Foro de São Paulo, que reúne todos os partidos de extrema esquerda da América Latina e Caribe, além de organizações criminosas e terroristas, como as FARC. Presidente, somos carentes de tais obras de infraestrutura aqui, na nossa terra, e temos certeza de que isso é de seu conhecimento. Sem falar da necessidade de investimento em Educação e Saúde. Desconhecemos, porém, suas reais intenções. Mas não se dê ao trabalho de revelá-las. Não saberemos nunca se sua Excelência estará falando a verdade; 3. O povo brasileiro não admitirá, em hipótese alguma, que o MINISTRO DIAS TOFFOLI PRESIDA A 2ª TURMA DO STF, que irá julgar os crimes perpetrados no escândalo denominado Petrolão. Ele tem notórios impedimentos éticos para tal: foi advogado de seu partido, assessorou o ex-ministro José Dirceu (réu condenado pelos crimes praticados no escândalo conhecido pelo ARTA ABERTA À PRESIDENTE PÁG. 3 codinome Mensalão) e, nas últimas eleições, portou-se de forma, no mínimo, suspeita, durante a apuração dos votos (apuramos as histórias referentes à empresa Smartmatic – lembre-se: estamos na Era da Informação, e ela circula com velocidade estonteante. Basta saber e querer acessá-la. As máscaras, neste século, caem rapidamente). 4. Não há necessidade, presidente, de que seu governo crie pacotes anticorrupção. Nosso Brasil tem leis e Constituição que preveem e punem crimes de responsabilidade, crimes de peculato, crimes de corrupção ativa e passiva, crimes contra a República, crimes de traição à Pátria etc. O que é necessário é que seu partido DESAPARELHE O PODER JUDICIÁRIO e limitese ao Executivo e Legislativo. Lembre-se, presidente: seu partido não é o Brasil e o Brasil não se tornará, nunca, um único partido político. O povo brasileiro tem inteligênica e discernimento suficiente para reconhecer que seu partido não tem um projeto de governo, mas um projeto de poder, que, via corrupção sistêmica, busca ocupar todos os espaços da administração pública. Enfim, presidente (não usamos, até o fim desta carta, o vocábulo presidenta para não agredir nosso vernáculo), para sermos objetivos, confiamos no seu discernimento: escute as vozes da Nação. Execute, sem mentiras de ora em diante, o que o povo brasileiro exige que seja feito. Caso não esteja ao seu alcance, em virtude de possíveis compromissos indeclaráveis firmados com aliados escusos, ponha em prática uma saída honrosa: demita-se, renuncie, alegue problemas de saúde que merecem cuidados. Invente qualquer desculpa. Mentiras partidas de sua Excelência não serão novidade. Será menos doloroso para o País e para a presidente que um processo de impeachment, recurso constitucional que detém a Nação brasileira para afastá-la definitivamente da vida pública. Entre para a história pelo fato de ter reconhecido erros e incompetência para gerir o destino de milhões de compatriotas. Não permita que seu (des)Governo chegue ao nível zero de aprovação popular. Gostaríamos de finalizar esta carta aberta com a expressão “Respeitosamente”, mas isso é impossível. O povo brasileiro merece RESPEITO. Isso não nos foi dado. Em contrapartida, sua excelência perdeu todo o respeito que poderíamos lhe dedicar. Movimento Mudanças Já – Maçons • BR Brasil, 12 de abril de 2015.

segunda-feira, abril 06, 2015

A Coroa
Charles Evaldo Boller
Quando o maçom do Rito Escocês Antigo e Aceito passa ao grau de mestre, todos os seus irmãos, independente de grau, identificam-no por um sinal visível externo; é um chapéu, que simbolicamente representa uma coroa.
Esta coroa une o que está debaixo dela, o homem, com o que está acima, o divino, servindo de limite entre quem a carrega com sua componente transcendental. É através desta coroa que o mestre maçom alcança decisões racionais que estão muito acima da escravidão sensorial. Esta conexão propicia capacidades que vão além do simples pensar. Se persistir, for dedicado e estudar, este homem será capaz de desenvolver potencialidades elevadas até então desconhecidas para ele.
A coroa do mestre maçom sobre sua cabeça é um chapéu de feltro de abas moles e caídas, sem o qual ele não comparece em câmara do meio. Quando em sessões de outros graus é como se esta coroa ali estivesse, pois dentro do templo, em loja constituída, é o local onde ele desenvolve sua capacidade de discernimento e visão equilibrada, objetivo de todo maçom que escala a escada de Jacó. O chapéu faz de sua aparência uma pessoa eminente, um venerável mestre, à semelhança do monge da Idade Média que dirigia construções feitas em pedra. Por terminar em forma de domo, o chapéu afirma uma soberania absoluta sobre si e confirma que ele continua desenvolvendo em sua caminhada de aprendiz. Ao elevar-se acima da cabeça, o chapéu é insígnia de poder e luz, significando conhecimento. Comparar o chapéu a uma coroa é dar a este o significado de uma capacidade sobre-humana, transcendente. Este paramento simboliza a obliteração do mundo material e concentra simbolicamente capacidades na solução de problemas da humanidade, é o persistir na tarefa de desbastar a pedra bruta.
A coroa é como uma antena que simbolicamente se conecta a outra dimensão, uma potencialidade construída na mente. Em sendo negro, sabe-se pelas leis da física que esta ausência de cor absorve todos os comprimentos de onda do espectro da luz visível e invisível aos olhos materiais. Isto permite especular que até linhas de campos de força e outras manifestações energéticas mais sutis podem ser atraídas por esta coroa. O chapéu do mestre maçom funciona assim qual antena que, simbolicamente, o conecta com aquilo que lhe propicia o sopro de vida e que o faz igual a todos os seres viventes da biosfera. Ciente de sua relação com o resto das formas de vida, em suas mais diversas constituições e aparências, o mestre maçom se integra com a natureza e desenvolve o amor fraterno para com os seus iguais, para com toda a vida espalhada pelo Universo, inclusive com outras possíveis biosferas de galáxias diversas da que abriga o Sol.
É importante estar desperto e consciente que o chapéu do mestre maçom é apenas um paramento, um artefato material, um símbolo; o que faz a diferença está debaixo do chapéu, a cabeça, a capacidade intelectual do portador da coroa e o que este intelecto constrói simbolicamente fora e acima do chapéu. Ela constitui a recompensa justa da prova que o maçom faz ao longo da vida, por edificar templos à virtude e cavar masmorras ao vício. Simboliza dignidade, poder, realeza, acesso a um nível de forças superiores, sobrenaturais.
Exige-se esforço pessoal para superar, conhecer e mandar em si próprio, pois é apenas sobre si mesmo que cada ser tem poder absoluto, incontestável. O iluminado subjuga sua mente e corpo, e, para progredir, bate implacavelmente nas nódoas que levam a vício e degradação. Mesmo que sucumba diante da tentação, o simbolismo do chapéu o fará voltar para a linha reta que conduz ao oriente, em direção à luz, ao conhecimento, à sabedoria.
O chapéu representa o verdadeiro poder que está dentro de si, a inclinação interna positiva, o coração que ama fraternalmente, tudo em resultado da capacidade de pensar, afiada constantemente por leitura, estudo e meditação. O mestre maçom tem o ministério de ensinar aprendizes, companheiros e outros mestres maçons. Aquele mestre maçom que desta obrigação se esquiva não é merecedor da coroa. O irmão que se desenvolveu em sapiência, aprendeu na prática que ao ensinar outros o seu próprio conhecimento fixa-se mais, os conceitos e princípios morais que despertam em sua mente agarram-se mais firmemente ao coração e à memória. Na sua missão de ensinar deve constantemente provocar, instigar, distribuir os seus pensamentos em palavras e participar de forma proativa, conciliadora e entusiasta de todos os debates com temas com os quais a Maçonaria, nos diversos graus, o provoca.
Debaixo do chapéu, o mestre maçom ouve atentamente as peças de arquitetura, oratórias e discussões de temas com os quais os irmãos se presenteiam e provocam. É o chapéu que o freia prudentemente em todas as ocasiões em que fica ordeiramente esperando os outros irmãos falarem. É nestas ocasiões que treina a arte de ouvir do líder. Debaixo do chapéu ele fica concentrado, calado, ouvindo e anotando o que os outros irmãos dizem. Depois ele analisa e absorve o que está ao seu alcance para suprir seu autoconhecimento, monta estratégias e colabora empaticamente no tema com seu parecer, postura e comentário. E ao auxiliar a assembleia de irmãos com a força do seu pensamento, transmitido por sua capacidade de oratória, além de ajudar aos outros, ele ajuda principalmente a si próprio. Servir no ensinar não é apenas mais uma razão para torna-se merecedor do prêmio, a coroa que está sobre sua cabeça, o símbolo do seu poder, é a principal razão dele lecionar na escola de conhecimento da Maçonaria. Não existe magia ou mistério; é o servir e a presença constante no grupo que lhe dá poderes que ele nunca imaginava existirem. E este é um poder natural que ninguém usurpa.
O chapéu representa uma estrutura educacional apoiada em três pontos: racional, emocional e espiritual; um apoia o outro, formando um tripé. É do equilíbrio propiciado pelo que simboliza o chapéu que desabrocha a pessoa completa. Esta educação e condicionamento elevam o portador do chapéu à realeza dos iniciados nos diversos graus do Rito Escocês Antigo e Aceito, onde é livre para pensar e ajudar seus irmãos através de uma razão esclarecida. É pelo estudo diligente, pelo treinamento dos sentidos, pela convivência constante que ele atinge o ideal, e este lhe confere realeza, da qual o chapéu, apesar de sua aparência grosseira, é o símbolo mais expressivo. Debaixo do chapéu é a maneira mais nobre de viver o amor fraterno, a única ação capaz de salvar a humanidade de um existir miserável. Debaixo do chapéu aflora a capacidade de ouvir, ensinar e treinar em loja, o que faz do mestre maçom um líder natural.
Primeiro é importante cuidar de si, porque quem não estiver forte, como ajudará aos outros? Quem não se ama como amará ao próximo? Na relação com outros e consigo mesmo desenvolve a capacidade de tornar-se o amigo sincero e serve ao irmão no que deve ser feito e não no que aquele deseja; o contrário seria escravidão. É servindo que aflora o líder. Amor fraterno é ação, não sentimento. O mestre maçom que desonra o chapéu e trata seus irmãos de forma infame e autoritária, suas ações podem até estar alicerçados na lei escrita em papel, mas ele não é um líder nato, é um tirano. O líder natural é semelhante ao poder que tem uma mãe sobre seus filhos, ela não precisa impor sua vontade e apenas faz o que deve ser feito para seus rebentos; ela é o melhor exemplo do líder natural. A mãe que tem necessidade de usar do chicote para dirigir sua casa já não tem mais capacidade de liderança natural e exerce poder despótico. O mestre maçom que alcança este grau de entendimento e perfeição em sua capacidade de liderança, tem no seu chapéu a representação simbólica do poder que ele exerce sobre a comunidade.
Ele serve ao irmão não porque aquele é maçom e o juramento o exige, mas porque ele próprio é maçom e depende igualmente dos confrades. O chapéu representa a capacidade de liderança, é o símbolo da autoridade que não outorga poder de comando sobre os outros, pois ele próprio fica sujeito a obediências que lhe são impostas. O chapéu traduz a perfeita igualdade que deve pairar entre seus pares.
Mas como falar em igualdade nos diversos graus entre pessoas desiguais? Todos são iguais quanto à essência, por estarem providos do mesmo sopro de vida. Na Maçonaria, quanto mais o maçom cresce, mais ele se conscientiza que deve servir aos que estão degraus mais baixos da simbólica escada de Jacó. É o exercício da humildade que lhe dá o devido valor, e é transmitida pela rota, mole e disforme coroa, confeccionada a partir de um tecido ordinário. Ela poderia muito bem ser produzida em aço e cravejada de joias preciosas, entretanto, de que vale um bem material que pode ser subtraído pelo ladrão ou destruído pela ferrugem? As preciosidades estão debaixo do chapéu, na forma de pensamentos e ações, valores que ladrão algum deseja e apenas a morte destrói.
O chapéu induz seu portador a naturalmente usar do dever de governar de acordo com a necessidade da coletividade. O chapéu representa que seu usuário está fortalecido e não se curva perante desmando, futilidade ou arbitrariedade. É o chapéu que impede àquele que o usa de transformar-se em déspota. Isto é muito bem retratado quando em sua loja o bom mestre maçom ouve e serve aos outros. É o chapéu que inspira o propiciar dos meios de concentrar forças para produzir os nobres e elevados anseios dos irmãos do quadro.
Longe de exercer a autoridade emanada do chapéu de forma cruenta, o humilde e prudente mestre maçom torna-se líder natural. Ao obter poder servindo ao próximo, ele já é parte da realeza que representa o seu chapéu, e isto lhe dá a distinção de participar da natureza celeste de seus dons sobre-humanos, transcendentes. É do símbolo do chapéu, do que está debaixo deste, que provém a ação e a capacidade de influenciar aos outros a fazerem o que precisam fazer para se tornarem felizes. É a ação do amor em benefício da humanidade. É a ação de construir templos à virtude. É a ação da vivência do amor fraterno debaixo da orientação dos eflúvios provenientes da coroa, do poder que emana do chapéu do mestre maçom servidor.
A sapiência é a busca das energias e coisas mais elevadas; algo bem diferente de sabedoria. Enquanto a sabedoria pode ser confundida com prudência, pois diz respeito apenas aos assuntos materiais e de como o homem age, a sapiência é muito mais importante. A Maçonaria trabalha a sabedoria que leva à luz da sapiência. A filosofia maçônica é sapiente. A coluna da sabedoria é a antena simbólica de onde emana uma luz de modo que cada um que porta um reles chapéu mole, cada um a sua maneira, desenvolve sua sapiência para as coisas mais elevadas. O chapéu como paramento, símbolo que o mestre maçom usa qual coroa em câmara do meio, torna-o igual aos demais, nivelando-o a todos os irmãos maçons espalhados pelo Universo, para honra e à glória do Grande Arquiteto do Universo, de onde todos recebem a luz da sapiência.
Bibliografia
1.      BAYARD, Jean-Pierre, A Espiritualidade na Maçonaria, Da Ordem Iniciática Tradicional às Obediências, tradução: Julia Vidili, ISBN 85-7374-790-0, primeira edição, Madras Editora limitada., 368 páginas, São Paulo, 2004;
2.      BENOÎT, Pierre; VAUX, Roland de, A Bíblia de Jerusalém, título original: La Sainte Bible, tradução: Samuel Martins Barbosa, primeira edição, Edições Paulinas, 1663 páginas, São Paulo, 1973;
3.      BOUCHER, Jules, A Simbólica Maçônica, Segundo as Regras da Simbólica Esotérica e Tradicional, título original: La Symbolique Maçonnique, tradução: Frederico Ozanam Pessoa de Barros, ISBN 85-315-0625-5, primeira edição, Editora Pensamento Cultrix limitada., 400 páginas, São Paulo, 1979;
4.      FIGUEIREDO, Joaquim Gervásio de, Dicionário de Maçonaria, Seus Mistérios, seus Ritos, sua Filosofia, sua História, quarta edição, Editora Pensamento Cultrix limitada., 550 páginas, São Paulo, 1989;
5.      HUNTER, James C., O Monge e o Executivo, Uma História Sobre a Essência da Liderança, título original: The Servant, tradução: Maria da Conceição Fornos de Magalhães, ISBN 85-7542-102-6, primeira edição, Editora Sextante, 140 páginas, Rio de Janeiro, 2004;
6.      Paraná, Grande Loja do, Ritual do Grau de Mestre Maçom do Rito Escocês Antigo e Aceito, primeira edição, Grande Loja do Paraná, 66 páginas, Curitiba, 2004.

sábado, abril 04, 2015

ORIGENS DO RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO



Simplificando uma história cheia de detalhes e nomes, partiremos do ano de 1758 na França, com a fundação em Paris de um Conselho de Imperadores do Oriente e Ocidente, estabelecendo um sistema de 25 graus, conhecido como Rito de Perfeição ou Rito Heredon.

Em 1761, este Conselho outorgou uma Carta Patente de Grande Inspetor a Etienne Morin, que possibilitava a ele outorgar graus a outros irmãos, visando disseminar o Rito.

Chegando à América, Morin encontrou uma Maçonaria fraca e desestruturada, iniciando a disseminação do Rito, outorgando o titulo de Grande Inspetor Geral Adjunto a 16 outros irmãos, que procederam da mesma forma, outorgando títulos a outros maçons, fazendo o Rito prosperar.

Entre eles estavam o Conde Grasse Tilly e seu sogro Delahogue que residiam em São Domingos (Haiti) e, já no ano de 1793 mudaram-se para os Estados Unidos, fixando-se em Charleston, Carolina do Sul, onde fundaram a Loja La Candeur nº 12 em 1795.

Em 31/05/1801, juntos, Grasse Tilly e Delahogue, franceses; Frederich Dalcho e Abrahan Alexander, ingleses; John Michel e Thomas Bartholomew Bowen, irlandeses; Moses Clara Levy, polonês; Emmanuel De La Motta, dinamarquês; Israel De Lieben, checoslocavo e; James Moultrie, único americano, criaram o 1º Supremo Conselho do Mundo e um Rito, utilizaram os 25 graus do Rito Heredon e acrescentaram mais 8 graus, num total de 33 graus, nascendo assim o RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO.

Todavia, este Supremo Conselho trabalhou nos Graus Superiores do 4º ao 33º, não se envolvendo com os três primeiros graus simbólicos.

Os fundadores do REAA, como sabiam que não teriam crédito no mundo maçônico, pois eram apenas dez irmãos, quase todos estrangeiros, a exceção de James Moultrie, inventaram uma estória que atualmente está bem esclarecida a todos os maçons estudiosos acerca da origem do REAA e, Grandes Inspetores Gerais da Ordem, sem no entanto ter ocorrido.

Cerca de um ano e meio após a fundação do REAA, Dalcho enviou uma circular a todas as Lojas e demais Corpos Maçônicos de Graus Superiores do Mundo, informando que haviam acrescentado mais 8 graus ao sistema até então conhecido e, que este Supremo Conselho havia sido organizado de conformidade com a Constituição datada de 01/05/1786, compilada e aprovada pelo Rei Frederico II da Prússia, o Grande, fazendo o mundo maçônico crer que este Supremo Conselho existisse desde aquela data, dando assim credibilidade ao novo sistema.

Frederico da Prússia, além de irmão, era político, pessoa que inspirava confiança, sendo respeitado, pois as forças prussianas lutaram pela independência dos Estados Unidos.

Nos três primeiros anos de vida, o REAA permaneceu sem ritual próprio. Os graus simbólicos na época conhecidos como maçonaria azul, foram os da ritualística norte americana, eram administrados pelas Grandes Lojas Americanas que trabalhavam no Rito York e, somente em 1804, com a criação do Supremo Conselho de França, segundo do mundo, foi confeccionado o primeiro ritual dos Graus simbólicos, o “Guide des Maçons Écossais”. (Guia de Maçons Escoceses).

Assim nasceu o Rito Escocês Antigo e Aceito.

Parabéns a todos os homens livres e de bons costumes que labutam em seus canteiros.


 BIBLIOGRAFIA

Castellani, José “O Rito Escocês Antigo e Aceito – Doutrina e Prática Editora Maçônica “A Trolha” Ltda – Londrina – l988.

Artigos da Oficina de Restauração do Rito Escocês Antigo e Aceito

  Grande Loja da Rússia   Acredita-se que a maçonaria chegou à Rússia, no final do século XVII, quando em 1699, o Czar Russo, Pedro I “O Gra...