sábado, dezembro 19, 2009

Fim de Semana- Dica > Livro ou Filme

image Olá queridos Leitores, estou organizando uma forma para sabermos um pouco melhor, e então como lazer vou “tentar” passar para vocês todos os finais de semana uma dica de livro ou filme. A Dica que passo hoje é o Livro “O Ofício do Maçom” , um livro fantástico, publicado pela editora Madras, uma das minhas favoritas.

Resumo do Resumo:

Quando Harry Carr exerceu a função de secretário e editor da Loja Quatuor Coronati de pesquisa, responder às dúvidas de maçons de toda parte do mundo tornou-se a sua maior obrigação. Com um estilo próprio, que virou sua marca registrada e de toda a escrita maçônica, respondia às questões de forma clara e abrangente. O sucesso desse empreendimento foi tão grande que as melhores perguntas e os assuntos mais interessantes foram reunidos e incluídos em um livro, intitulado O Ofício do Maçom. /

Vale a pena a leitura, claro, muitos termos técnicos, palavras codificadas, mas respondem muitas questões, como por exemplo a localização de cada membro na hora da sessão…o que falar? que hora falar? símbolos…como reconhecer? é algo fantástico, vale a pena.

Princípios e Landmarks

Desse enunciado deduz-se o seguinte:


I - a Maçonaria proclama, desde a sua origem, a existência de um Princípio Criador, ao qual, em respeito a todas as religiões, denomina Grande Arquiteto do Universo;
II - a Maçonaria não impõe limites à investigação da verdade e, para garantir essa liberdade, exige de todos a maior tolerância;
III - a Maçonaria é acessível aos homens de todas as raças, classes e crenças, quer religiosas quer políticas, excetuando as que privem o homem da liberdade de consciência, da manifestação do pensamento, restrinjam os direitos e a dignidade da pessoa humana e exijam submissão incondicional;
IV - a Maçonaria Simbólica compõe-se de três Graus universalmente reconhecidos e adotados: Aprendiz, Companheiro e Mestre;
V - a Maçonaria adota a Lenda do Terceiro Grau;
VI - a Maçonaria além de combater a ignorância em todas as suas modalidades, constitui-se numa escola, impondo-se o seguinte programa:
a) obedecer às leis democráticas do País;
b) viver segundo os ditames da honra;
c) praticar justiça;
d) amar o próximo;
e) trabalhar pelo progresso do homem;
VII - a Maçonaria proíbe discussão político-partidária e religioso-sectária em seus Templos;
VIII - a Maçonaria adota o Livro da Lei, o Esquadro e o Compasso, considerados como suas Três Luzes Emblemáticas, que deverão estar sobre o Altar dos Juramentos.


A par dessa definição e da declaração formal da aceitação dos "Landmarks", codificados por Albert Gallatin Mackey, proclama, também, os seguintes princípios:


I - amar a Deus, a Pátria, a Família e a Humanidade;


II - praticar a beneficência, de modo discreto, sem humilhar;


III - praticar a solidariedade maçônica, nas causas justas, fortalecendo os laços de fraternidade;


IV - defender os direitos e as garantias individuais;


V - considerar o trabalho lícito e digno como dever do homem;


VI - exigir de seus membros boa reputação moral, cívica, social e familiar, pugnando pelo aperfeiçoamento dos costumes;


VII - exigir tolerância para com toda forma de manifestação de consciência, de religião ou de filosofia, cujos objetivos sejam os de conquistar a verdade, a moral, a paz e o bem social;


VIII - lutar pelo princípio da equidade, dando a cada um o que for justo, de acordo com sua capacidade, obras e méritos;


IX - combater o fanatismo, as paixões, o obscurantismo e os vícios.

Águia de Duas Cabeças de Lagash

ÁGUIA DE LAGASHA "Águia de Duas Cabeças de Lagash" é o mais antigo brasão do Mundo:. Nenhum outro símbolo emblemático no Mundo pode rivalizar em antiguidade:. A sua origem remonta à antiquíssima Cidade de Lagash:. Era já utilizado há cerca de mil anos antes do Êxodo do Egipto, e há mais de dois mil anos quando foi construído o Templo do Rei Salomão:.
Com o passar dos tempos, passou dos Sumérios para o povo de Akkad, destes para os Hititas, dos recônditos da Ásia menor para a posse de sultões, até ser trazida pelos Cruzados aos imperadores do Oriente e Ocidente, cujos sucessores foram os Hapsburg e os Romanoff:.
Em escavações recentes, este «brasão» da Cidade de Lagash foi descoberto numa outra forma: uma águia com cabeça de leão, cujas garras se cravam nos corpos de dois leões, estes de costas voltadas:. Esta é, sem dúvida, uma variante do símbolo da Águia:.
A Cidade de Lagash situava-se na Suméria, no sul da Babilónia, entre os rios Eufrátes e Tigre, sendo perto da atual cidade de Shatra, no Iraque:. Lagash possuía um calendário de doze meses lunares, um sistema de pesos e medidas, um sistema de banca e contabilidade, sendo ainda um centro de arte e literatura, para além de centro de poderes político e militar, tudo isto cinco mil anos antes de Cristo:.
ÁGUIA DE LAGASH No ano 102 a.C., o cônsul romano Marius decretou que a Águia seria um símbolo da Roma Imperial:. Mais tarde, já como potência mundial, Roma utilizou a Águia de Duas Cabeças, uma voltada a Este e outra a Oeste, como símbolo da unidade do Império:. Os imperadores do Império Romano Cristianizado continuaram a sua utilização e foi depois adotado na Alemanha durante o período de conquista e poder imperial:.
Tanto quanto sabemos, a Águia de Duas Cabeças foi primeiramente utilizada na Maçonaria em 1758, por uma facção maçônica de Paris - Os Imperadores do Oriente e Ocidente:. Durante um breve período, os Imperadores Maçônicos do Oriente e Ocidente controlaram os Graus avançados então em uso, vindo a ser percussores do Rito Escocês Antigo e Aceite:.


A inscrição em Latim por debaixo da Águia de Duas Cabeças - "Spes Mea in Deo Est" - significa: "A Minha Esperança Está Em Deus":.

segunda-feira, dezembro 14, 2009

O Baphomet

Baphomet é um ídolo, e cuja representação mais conhecida é devida ao ocultista Eliphas Levi. A história em torno do Baphomet foi intimamente relacionada com a da Ordem do Templo, ou Ordem dos Templários, pelo Rei Filipe IV de França e com apoio do Papa Clemente V, ambos com o intuito de desmoralizar a Ordem, pois o primeiro era seu grande devedor e o segundo queria revogar o tratado que isentava os Cavaleiros Templários de pagar taxas a Igreja Católica.

A Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão, também conhecida como Ordem do Templo, foi fundada no ano de 1118. O objetivo dos cavaleiros templários era supostamente proteger os peregrinos em seu caminho para a Terra Santa. Eles receberam como área para sua sede o território que corresponde ao Templo de Salomão, em Jerusalém, e daí a origem do nome da Ordem. Segundo a história, os Cavaleiros tornaram-se poderosos e ricos, mais que os soberanos da época. Segundo a lenda, eles teriam encontrado no território que receberam documentos e tesouros que os tornaram poderosos. Segundo alguns, eles ficaram com a tutela do Santo Graal dentre outros tesouros da tradição católica. Em 13 de outubro de 1307, sob as ordens de Felipe, o Belo (homem torpe e grande devedor de dinheiro para a Ordem e favores para o Grão-Mestre Jacques DeMolay, sendo este inclusive padrinho de seu filho) e com o apoio do Papa Clemente V, os cavaleiros foram presos, torturados e condenados à fogueira, acusados de diversas heresias.

A Igreja acusava os templários de adorar o diabo na figura de uma cabeça com chifres que eles chamavam Baphomet (a partir daí criou-se a crença de um demônio chifrudo), de cuspir na cruz, e de praticar rituais de cunho sexual, inclusive práticas homossexuais (embasado no símbolo da Ordem, que era representado por dois Cavaleiros usando o mesmo cavalo). O Baphomet tornou-se o bode expiatório da condenação da Ordem pela Igreja Católica e da matança de templários na fogueira que se seguiu a isto.
Origem da expressão "Baphomet"
A origem da palavra Baphomet ficou perdida, e muitas especulações podem ser feitas, desde uma corruptela de Muhammad (Maomé - o nome do profeta do Islã), até Baph+Metis do grego "Batismo de Sabedoria". Oura teoria nos leva a uma composição do nome de três deuses: Baph, que seria ligado ao deus Baal; Pho, que derivaria do deus Moloc; e Met, advindo de um deus dos egípcios, Set.
A palavra "Baphomet" em hebraico é como segue: Beth-Pe-Vav-Mem-Taf. Aplicando-se a cifra Atbash (método de codificação usado pelos Cabalistas judeus), obtém-se Shin-Vav-Pe-Yod-Aleph, que soletra-se Sophia, palavra grega para "sabedoria".
Todavia ainda existem fontes que afirmam uma outra origem do termo. Segundo alguns, o nome veio da expressão grega Baph-Metra( mãe-Metra ou Meter-submersa; Baph-em sangue. Ou seja, a Mãe de sangue, ou a Mãe sinistra. Grande parte dos historiadores que afirmam essa versão se baseiam no fato que o culto á cabeça esta relacionada com conjurações de entidades femininas.
Significados Possíveis:Baphomet de Eliphas Levi
O símbolo do Baphomet é fálico, haja vista que em uma de suas representações há a presença literal do falo devidamente inserido em um vaso (símbolo claro da vulva). O Baphomet de Levi possui mamas de mulher e o pênis é metaforicamente representado por um Caduceu. Este tipo de simbologia sexual aparece com freqüência na alquimia (o coito do rei e da rainha), com a qual o ocultismo tem relação.
A figura do Baphomet também é relacionada as virgens que apresentavam anomalias em seus bustos. As virgens de 3 mamilos e as virgens de apenas 1 seio era tatuadas com a cabeça do Baphomet para que nenhum homem pudesse tocá-las. Diziam que as mulheres com tais anomalias genéticas eram amaldiçoadas.
Pode ser interpretado em seu aspecto metafísico, onde pode representar o espírito divino que "ligou o céu e a terra", tema recorrente na literatura esotérica. Isto pode ser visto no Baphomet de Eliphas Levi, que aponta com um braço para cima e com o outro para baixo (em uma posição muito semelhante a representações de Shiva na Índia). No ocultismo isto representaria o conceito que diz "assim em cima como embaixo"

A Maçonaria Revelada e o Twitter

Twitter - vermelhor aventalBuenas meus leitores, esta semana aconteceu um fato que me fará, dedicar-me um pouco mais acá…. Este blog está sendo plagiado…então estou me detendo a melhorar o nível e os posts, nada melhor do que começar nesta onde de Twitter, agora o blog tem um próprio, então veremos até onde vai nossa loucura…

Bom… http://twitter.com/blog_maconariar vale a pena dar uma espiadinha….

domingo, dezembro 06, 2009

O Verdadeiro Segredo Maçônico (Fernando Pessoa)

 

Fernando Pessoa

Segredos da Maçonaria, por Fernando PessoaO verdadeiro Segredo Maçônico...
É um segredo de vida
e não de ritual
e do que se lhe relaciona.
Os Graus Maçônicos comunicam àqueles que os recebem,
sabendo como recebe-los,
um certo espírito,
uma certa aceleração da vida
do entendimento
e da intuição,
que atua como uma espécie
de chave mágica dos próprios símbolos,
e dos símbolos
e rituais não maçônicos,
e da própria vida.
É um espírito,
um sopro posto na Alma,
e, por conseguinte,
pela sua natureza,


...incomunicável.


Fernando Pessoa (1888-1935), nascido Fernando António Nogueira Pessoa, foi maçom em Lisboa, sua cidade natal. É tido como um dos maiores poetas que a língua portuguesa produziu, sendo seu valor equiparável ao de Camões.

Carta de Dan Brown à Maçonaria Americana.

 

Dan Brown, autor de “O Código da Vinci” e do recém lançado “O Símbolo Perdido” enviou uma carta à Maçonaria de Washington, capital dos EUA.

A notícia pode parecer publicidade ou lenda, dessas típicas da internet, mas não é. O que confere credibilidade a ela é o fato de que o Pietre-Stones - Fremasons Magazine, um dos mais respeitáveis sites sobre a Maçonaria em todo o mundo, publicou um fac-símile de mencionada correspondência. Nela, Brown justifica sua ausência na reunião para a qual foi convidado, a Sessão Bi-anual do “Ancient Accepted Scottish Rite” (equivalente ao REAA no Brasil), da Jurisdição Sul de Washington.
Recebi a informação por e-mail e, a principio desconfiei, pois em seu mais recente romance, O Símbolo Perdido, Dan Brown coloca os maçons e a maçonaria no centro da trama. Assim sendo, dadas as cifras enormes das vendas de seus livros, a notícia poderia ser um simples golpe de publicidade, não necessariamente do autor, mas de qualquer um envolvido na cadeia editorial.
Veja aqui a cópia da correspondência e a tradução logo abaixo:

(clique na imagem para ampliá-la)

Carta de Dan Brown à Maçonaria Americana
Tradução:

06 de outubro de 2009

Aos Convidados da Jurisdição Sul.


É uma grande honra para mim ser convidado a saudá-los mediante esta carta. Esperava poder estar com vocês esta noite pessoalmente, porém o lançamento do meu livro “O símbolo perdido” me manteve longe de Washington.
Nas últimas semanas, como poderiam imaginar, me preguntaram várias vezes o que me atraiu tanto dos maçons como para fazer deles o ponto central do meu novo livro. Minha resposta é sempre a mesma: “Em um mundo onde os homens batalham a propósito de qual definição de Deus é a mais acertada, não acho palavras para expressar adequadamente o profundo respeito e admiração que sinto por uma organização na qual homens de crenças diferentes são capazes de “partilhar o pão juntos” num laço de fraternidade, amizade e camaradagem."
Por favor, aceitem meus humildes agradecimentos pelo nobre exemplo que constituem para a Humanidade. É o meu sincero desejo de que a comunidade maçônica reconheça “O Símbolo Perdido” como o que na realidade é: um intento honrado de explorar reverentemente a história e a beleza da Filosofia Maçônica.
Sinceramente,
Dan Brown

A Corda de 81 Nós…

corda A Corda de 81 Nós é um dos ornamentos de um Templo Maçônico e é encontrada no alto das paredes, junto ao teto e acima das Colunas Zodiacais (nos Ritos que as possuem).
O nó central dessa corda deve estar sobre a cabeça do Venerável, acima do dossel, se ele for baixo, ou abaixo dele e acima do Delta, se o dossel for alto, tendo de cada lado quarenta nós, que se estendem pelo Norte e pelo Sul; os externos da Corda terminam em ambos os lados da porta Ocidental de entrada, em duas borlas, representando Justiça (ou Equidade) e Prudência (ou Moderação).
A Corda poderá ser natural ou esculpida nas paredes, mas os nós deverão ser eqüidistantes e, sempre em número de oitenta e um, coisa que nem sempre acontece na maioria dos Templos, tirando todo o seu simbolismo.
Há três razões para que A Corda tenha realmente os 81 nós:
O número 81 é o quadrado de 9, que, por sua vez, é o quadrado de 3, Número Perfeito e de alto valor místico, para todas as antigas civilizações:
Três eram os filhos de Noé (Sem; Cam e Jafé - Gênese, 6,10).
Três os varões que apareceram a Abraão (Gênese 18,2).
Três os dias de jejum dos judeus desterrados (Esther, 4,6).
Três as negações de Pedro (Matheus, 26,34).
Três as virtudes teolegais (Fé; Esperança e Amor - Corintos I, 13,13).
Além disso, as tríades divinas sempre existiram, em todas as religiões:
Shamash, Sin e Ichtar, dos Sumérios.
Osiris, Isis, Horus, dos Egípcios.
Brahma, Vishnu e Siva, dos Hindus.
Yang, Ying e Tao, do Taoismo.
Pai; Filho e Espírito Santo, da Trindade Cristã.
O número 40 ( quarenta Nós de cada lado, extraindo-se o nó central) é o número simbólico da Penitência e da Expectativa:
Quarenta foram os dias que durou o Dilúvio (Gênese, 7,4).
Quarenta dias passou Moisés no Sinai (Êxodo, 34,28).
Quarenta dias durou o jejum de Jesus (Mateus, 4,2).
Quarenta dias Jesus esteve na Terra, após a ressurreição (Atos dos Apóstolos, 1,3).
O Nó Central representa o Número UM, a unidade indivisível, o símbolo de Deus, princípio e fundamento do Universo; o número um, desta maneira, é um número sagrado.
Esotericamente, a Corda de 81 Nós simboliza a união fraternal e espiritual, que deve existir, entre todos os Maços do mundo; representa, também, a comunhão de idéias e objetivos da Maçonaria, que evidentemente, devem ser os mesmos, em qualquer parte do planeta.
Embora alguns autores afirmem que a abertura da Corda, em torno da porta de entrada do Templo, com a formação das borlas, simboliza o fato de que a Maçonaria está sempre aberta para acolher novos membros, novos profanos que desejem receber a Luz Maçônica, a realidade é que essa abertura significa que a Ordem Maçônica é dinâmica e progressista, estando portanto, sempre aberta à novas idéias, que possam contribuir para o progresso racional da humanidade, já que não pode ser Maçom aquele que rejeita as idéias novas, em benefício de um conservadorismo rançoso, muitas vezes dogmático e, por isso mesmo, altamente deletério.
BIBLIOGRAFIA PESQUISADA
" O Rito Escocês Antigo e Aceito - História, Doutrina e Prática" , José Castellani

Monumento aos Maçons Imperiais em Porto Alegre


A capital dos gaúchos tem mais um monumento desde 20/08/2009, data em que é comemorado o Dia do Maçom. Por iniciativa do vereador Bernardino Vendruscolo foi destinada área da cidade na esquina da rua Azenha com João Pessoa, próximo à Ponte da Azenha, onde teve início a Revolução Farroupilha para abrigar Monumento à Paz em homenagem aos Maçons Republicanos e Imperiais da Revolução. Como a história registra, a decisão de tomar militarmente a cidade de Porto Alegre e destituição do presidente provincial, que deu início à Revolução Farroupilha, foi tomada em 1835 na Loja Maçônica Filantropia e Liberdade, na Rua Duque de Caxias, sendo grão-mestre o general Bento Gonçalves. Garibaldi, um dos nomes mais importantes da Revolução era maçom, tendo inclusive sido lançado um selo em sua homenagem com símbolo maçonico.

Duas colunas integram o monumento, sendo uma Jonica (Sabedoria) e outra Dórica(Força)
O horário da inauguração foi a partir das 11 horas, quando o sol se encontra em zênite, projetando sua luz sobre todos, sem sombra.

Ao inaugurar a obra, que foi custeada pela iniciativa privada, segundo parâmetros da municipalidade, o prefeito Fogaça ressaltou que “é um orgulho para a cidade inaugurar este monumento. Não há nenhuma palavra que se associe mais à maçonaria que liberdade, vinculada à Revolução Farroupilha e à alma do gaúcho. Que estas colunas sejam permanentemente o símbolo do apego dos gaúchos à liberdade”.

terça-feira, novembro 03, 2009

O CAIXEIRO VIAJANTE

Um rapaz simpático, educado, de bons hábitos e bem sucedido na vida exercendo a profissão de caixeiro viajante, resolveu comemorar o seu noivado num restaurante discreto e aconchegante em uma cidade com as mesmas qualidades. Como já havia viajado muito não foi difícil encontrar a cidade ideal.
O rapaz partiu com sua noiva e a sua mãe em direção a cidade escolhida. Após algumas horas de viagem chegaram a cidade Pedra Dura.
Hospedaram-se e em seguida o rapaz saiu a procura do restaurante ideal. Era cedo, manhã bonita e calma, andou pelas ruas pacatas e encontrou um restaurante à beira de um riacho Restaurante 3 Irmãos. O nome do estabelecimento lhe agradou, deu, na porta do mesmo, três pancadas. Em seguida uma voz respondeu-lhe as batidas:
- Quem vem lá?
- Sou um cliente que deseja tratar um jantar comemorativo. Respondeu o rapaz.
- Pois então entre.
O viajante entrou e um homem simpático e educado o esperava no salão.
- Bom dia ! Cumprimentou o recém chegado e perguntou sois garçom?
- Meus clientes como tal me reconhecem. De onde viestes?
- De uma cidade chamada São João.
- O que fazes na vida?
- Sou caixeiro viajante. Viajo a negócios e visito Lojas.
- Vens muito por aqui?
- Não muito, esta é a minha 3ª viagem.
- O que quereis?
- Um jantar para 3 pessoas em lugar reservado.
- Que tal entre aquelas colunas? É um lugar bem privativo.
- Parece-me bom. Ficaremos entre elas.
- O que beberão na ocasião?
- Para minha mãe e noiva uma taça de bebida doce. Eu prefiro algo amargo como aperitivo.
- Pode ser Whisky?
- Nacional?
- Não, escocês.
- Bem se for antigo eu aceito. Tudo bem, mas gostaria que as mesas fossem bem ornamentadas.
- Podemos ornamenta-las com romãs, ficam bonitas e exóticas.
- E quanto as flores?
- Fique tranqüilo, fazemos arranjos com rosas e espigas de trigo.
- Pois então faça, não poupe nada, quero fartura em abundância. Você estará aqui?
- Sim, trabalho do meio dia a meia noite.
- Bem pela conversa o atendimento é bom. E o preço?
- O preço é justo e o atendimento é perfeito, mas qual é o seu nome?
- Salomão e o seu?
- Iran, sou conhecido como "Iran dos bifes", sou bom em cortar bifes. Meus irmãos também atendem. Um chama-se Emanuel e o outro José. Mas é conhecido por "Zé"
- Você é desta cidade ?
- Não, também fui caixeiro viajante. Gostei tanto desta cidade que na minha 5ª viagem resolvi ficar por aqui. E já se fazem 5 anos, acabei comprando este restaurante. Olha meu Irmão no começo foi difícil. Este estabelecimento era mau visto, pois pertencia a três trapalhões chamados: Gilberto, Juberto e Juberton. Fizeram tantas trapalhadas que acabaram assassinados.
- Olha Iran, coloque a mesa da minha mãe separada para haver mais privacidade.
- E o seu pai não vem?
- Não minha mãe é viúva.
- Coincidência! Eu também sou filho de uma viúva.
- Eu há muito já percebi.
- Como se chama tua mãe? Temos cortesia para ela.
- Minha mãe chama-se Acácia.
- Este nome me é conhecido, tivemos uma ótima cozinheira com este nome.
- Bem eu já vou indo. Logo mais retornarei com elas. Ah! Já ia me esquecendo. Qual é a especialidade da casa?
- Churrasco.
- Ótimo! É macio?
- Sim, tão macio que a carne se desprende dos ossos.
- Ah, Senhor meu Deus! Que maravilha, não posso perder! O Lugar é seguro?
- Sim, temos dois rapazes expertos que cuidam disso. E no salão temos 2 vigilantes.
- Parabéns, o seu restaurante está coberto de qualidades, salve o adorável mestre. Até logo.

quarta-feira, setembro 30, 2009

Sois Maçom?

Sois Maçom?

Só me lembrava daquela forte dor no peito. Como viera eu parar aqui? O ambiente me era familiar. Já estivera aqui, mas quando? Caminhava sem rumo. Pessoas desconhecidas passavam por mim, contudo, não dfghxfgjtinha coragem de abordá-las. Mas espere, que grupo seria aquele reunido e de terno preto? Lógico! Não estariam indo e vindo de um enterro; hoje em dia é tão comum pessoas irem ao velório de roupa preta. É claro! São irmãos! Aproximei-me do grupo. Ao me verem chegar interromperam a conversa. Discretamente executei os sinais, obtendo resposta. A alegria tomou conta de mim. Estava entre amigos. Identifiquei-me, perguntei ansioso o que estava acontecendo comigo. Responderam-me com muito cuidado e fraternalmente. Havia desencarnado. Fiquei assustado; e a minha família, os meus amigos, como estavam? - Estão bem, não se preocupe; no devido tempo você os verá, responderam. Ainda assustado, indaguei do motivo de suas vestes. Estamos nos encaminhando ao nosso Templo Maçônico - foi a resposta. - Templo Maçônico? Vocês têm um? - Sim, claro. Por que não? Senti-me mais à vontade, afinal sou um 33 e com certeza receberei as honras devidas. Pedi para acompanhá-los, no que fui atendido. Ao fim da pequena caminhada divisei o Templo. Confesso que fiquei abismado. Sua imponência era enorme. As colunas do pórtico, majestosas. Nunca vira nada igual. Imaginei grupos de Irmãos conversando animadamente, porem em tom respeitoso. O que parecia o líder do grupo, que me acompanhava, chamou um irmão que estava adiante: - Irmão ! Acompanhai o Irmão recém chegado e com ele aguarde. Não entendi bem, afinal, tendo mostrado meus documentos, esperava, no mínimo, uma recepção calorosa. Talvez estejam preparando uma surpresa à minha entrada; para um 33 não poderia se esperar nada diferente. Verifiquei que os Irmãos formavam o cortejo para entrada no Templo. À distância não pude ouvir o que diziam, contudo, uma luminosidade esplendorosa cercou a todos. De tanta emoção não conseguia dizer nada. O tempo passou... Não pude medir quanto. A porta do Templo se entreabriu e o Irmão responsáve pelo cerimonial encaminhando-se a mim, comunicou que seria recebido. Ajeitei o paletó, estufei o peito, verifiquei se minhas comendas não estavam desleixadas e caminhei com ele. Tremia um pouco, mas quem não o faria em tal circunstância? Respirei fundo e adentrei ritualisticamente ao Templo. Estranho... Esperava encontrar luxuosidade esplendorosa, muito ouro e riqueza. Verifiquei, rapidamente, no entanto, uma simplicidade muito grande. Uma luz brilhante, vindo não sei de onde, iluminava o ambiente. Cumprimentei os Irmãos na forma usual. Ninguém se levantou à minha entrada. Mantinham-se calados, respeitosos. Não sabia o que fazer. Aguardava ordens ... e elas vieram em voz firme ? Reconhecendo a necessidade do telhamento em tais circunstâncias, aceitei respondê-lo. Aguardei, seguro, a pergunta seguinte. Em seu lugar o Irmão Chefe dirigindo-se aos presentes, perguntou: - Os Irmãos aqui presentes, o reconhecem como Maçom? Assustei-me. O que era isso? Por que tal pergunta? O silêncio foi total. Dirigindo-se a mim, o Irmã Chefe emendou: - Meu caro Irmão. visitante, os Irmãos aqui presentes não o reconhecem como Maçom. - Como não?! Disse eu. Não vêm as minhas insígnias? Não verificaram os meus documentos? Sim, caro Irmão, retrucou solenemente o Irmão Chefe. Contudo, não basta ter ingressado na Ordem, ter diplomas ou insígnias para ser um Maçom. É preciso, antes de tudo, ter construído o "seu Templo" e verificamos que tal não ocorreu com o Irmão. Observamos, ainda, que apesar de ter tido todas as oportunidades de estudo e de ter galgado ao mais alto possível, não absorveu seus ensinamentos. Sua passagem pela Arte Real foi efêmera. Não pude agüentar. Retruquei: - Como efêmera? Vocês que tudo sabem não observaram minhas atitudes fraternas? Fui interrompido. - Irmão, vejamos então sua defesa... Automaticamente desenhou-se na parede algo parecido com uma tela imensa de televisão e, na imagem, reconheci-me junto a um grupo de Irmãos, tecendo comentários desairosos contra a administração de minha Loja. Era verdade. Envergonhei-me. Tentei justificar, mas não encontrava argumentos. Lembrei-me, então, de minhas ações beneficentes. Indaguei-os sobre tal. E mudando a imagem como se trocassem de canal, vi-me colocando a mão vazia no Óbolo. Era fato e, costumeiramente, o fazia, por achar que o óbolo não seria bem usado... Por não ter o que argumentar; calei-me e lágrimas de remorso brotaram-me nos olhos. Iniciei a retirar-me, cabisbaixo e estanquei ao ouvir a voz autoritária e, ao mesmo tempo, fraterna do Irmão Chefe. - Meu Irmão, reconhecemos suas falhas quando no orbe terrestre e na Maçonaria. Contudo, reconhecemos, também, que o Irmão foi iniciado em nossos Augustos Mistérios. Prometemos, em suas iniciações, protegê-lo, e o faremos. O Irmão terá a oportunidade de consertar seus erros. Afinal, todos nós aqui presentes já os cometemos um dia. Descanse neste plano o tempo necessário e, ao voltar à matéria, para novas experiências, nós o encaminharemos para a Ordem Maçônica. Sua nova caminhada, com certeza, será mais promissora e útil. Saí decepcionado, mas estranhamente aliviado. Aquelas palavras parecem ter me tirado um grande peso. Com certeza, ali eu desbastara um pedaço de minha Pedra. Acordei, sobressaltado e suando. Meu coração, disparado. Levantei-me assustado, mas com certa alegria no peito. Havia sonhado!! Dirigi-me ao guarda-roupas. Meu terno ali estava. Instintivamente retirei do paletó as medalhas e insígnias e as guardei em uma caixa. Ainda emocionado, e com os olhos molhados de lágrimas, dirigi-me à minha mesa e com as mãos trêmulas e cheio de uma alegria enleante, retirei o Ritual de Aprendiz e comecei a folheá-lo.

Esculpido pelo Ir.’. Rodrigo Otávio de Mattos, Delegado do GOERJ na 14ª e publicado, a primeira vez, no Jornal Maçônico "O SEMEADOR" a quase 10 anos atrás.

Lost Symbol e a Maçonaria


O tão esperado lançamento do livro de Dan Brown "The Lost Symbol" ocorreu em 15 de Setembro de 2009, em língua inglesa, com uma tiragem inicial de 6,5 milhões de exemplares.
A edição brasileira será lançada no dia 4 de Dezembro com uma tiragem inicial de 400 mil exemplares.


Já no primeiro dia de vendas o livro vendeu 1 milhão de copias nos Estados Unidos, no Canadá e no Reino Unido.
Apesar de não ser um livro maçônico, é um livro que envolve a Maçonaria.
O fato é que a verdadeira "Lost Symbol mania", ocorrida antes mesmo do lançamento do livro, fez a mídia americana (TV, jornais, revistas, internet..) dirigir seus holofotes à Ordem Maçonica. De imediato uma grande quantidade de artigos e postagens nos blogs e sites maçônicos, estampavam as preocupações sobre as possíveis repercussões que o livro traria.
Assim o lançamento era aguardado com "certa preocupação" pela Comunidade Maçonica, uma vez que não se sabia de que forma a Maçonaria seria abordada.
Observando as situações e reações ocorridas com o Best-Seller "Código Da Vinci", do mesmo autor, onde a realidade e ficção se confundirão, é de se esperar algo semelhante, ou no mínimo, um grande aumento de interesse e curiosidade por tudo a cerca da Maçonaria.


Apenas para citar algumas das situações ocorridas:
- Após o lançamento do Código de Da Vinci, uma Loja Americana (Wasatch Lodge) promoveu um Dia Aberto, sem que tenha feito qualquer esforço para o divulgar - apareceram 600 pessoas.
- A Capela de Rosslyn, na Escócia, costumava ter cerca de 30.000 visitantes por ano. Nos meses que se seguiram à publicação do Código de Da Vinci, chegou a ter 3.000 visitantes por dia.
Face a esta situação, a Maçonaria Americana juntamente com o George Washingon Masonic Memorial, disponibilizarão o site "The Lost Symbol e Maçonaria" para lidar com toda a curiosidade que o livro ainda irá gerar.


As primeiras impressões (do ponto vista maçônico) sobre o livro foram boas e não correspondem as preocupações iniciais. De qualquer forma, é importante que o assunto seja abordado nas OOf.'. é haja uma melhor preparo (sobretudo com os IIr.'. AAM.'.) para o grande interesse e curiosidade dos profanos sobre tudo a cerca da Ordem Maçonica.

segunda-feira, setembro 28, 2009

As Luvas na Franco Maçonaria

luvas

Quando o neófito cumpriu todos os compromissos da Iniciação e após ter recebido o Avental, o Venerável Mestre diz: "Essas luvas são o símbolo da vossa admissão no Templo da Virtude e indicam , pela sua brancura, que nunca deveis manchá-las, nas impurezas do vício e do crime.
Recebe, então o neófito um par de luvas para si e outro para entregar à mulher que mais direito tiver à sua estima.
A luva deve possuir a sua história, no entanto é desconhecida; sabe-se apenas que as primeiras foram confeccionadas com pelos de animais. Os esquimós, antes de entrarem em contato com a civilização, já tinham em sua indumentária, as luvas que usavam para proteção contra o frio.
Nos museus europeus, o exemplar mais antigo data de época recente do século XIII e serviam como proteção, adorno, para a guerra, esportes, trabalho, decoração e ciência.
As primeiras luvas não possuíam as lojas para cada dedo e eram confeccionadas de pele de animais; posteriormente, passaram a ser feitas com fazendas, tecidas, bordadas ou trabalhadas em metal.
Na Maçonaria o seu uso é moderno. Elas simbolizam a candura do cordeiro, pois devem ser confeccionadas de pelo de cordeiro, e a brancura da pureza. O maçom deve ser manso e puro. O segundo par que recebe ele o deverá entregar, à mulher que for digna de ser amada. Não será todavia, obrigado a fazer a entrega imediatamente, e poderá reter o segundo par, consigo até que encontre a pessoa digna de recebê-lo.
As mãos são os instrumentos por excelência de todo trabalho e ação; a ninguém é permitido manchar as suas mãos seja pelas ações delituosas, pelo sangue, por atos desonrosos e atitudes indignas. Uma nódoa "moral" não se lavará jamais.
Desde Pilatos, quando simbolizando sua neutralidade na condenação de Jesus mandara vir água e lavara as mãos, ficou consagrada como quem não deseja participar de algum evento de monta.
O Neófito, resultou limpo e puro da Iniciação, pois passou pelas provas da água e do fogo e jamais poderá retornar ao passado e cometer ação que lhe possa enodoar as mãos.
Conservando consigo as luvas recebidas, terá sempre presente a cerimônia e pautará a sua conduta de conformidade com os postulados de elevada moral da Maçonaria.

quinta-feira, setembro 24, 2009

A Vestimenta Obrigatória do Maçom

Como todos sabemos, na maioria das ordens, seitas, religiões e afins, usam-se roupas adequadas para os “trabalhos” e na maçonaria não é diferente. Desde os primórdios da antiguidade com os primeiros maçons, uma vestimenta obrigatória foi adotada e é usada até nos dias de hoje, o avental maçônico. É um imagedos símbolos mais importantes da Maçonaria, constituindo, praticamente, a parte principal do traje maçônico. Relembrando as origens operativas da Instituição maçônica, sendo ele o único signo externo do período operativo. A origem desta tradição remonta à maçonaria operativa, quando os maçons eram pedreiros de fato. Nas condições de então essa indumentária era essencial, pois protegia o corpo do obreiro. Sua função era evitar acidentes provocados pelas lascas que se desprendiam ao trabalhar com cinzel e malho as pedras brutas que, depois de prontas, viriam a ser partes da edificação. Ao longo do tempo e de acordo com as particularidades dos diversos ritos, o avental, que originalmente era apenas um retângulo de couro rústico, foi ganhando decorações e detalhes variados, que objetivam retratar frações do simbolismo dos graus.
A verdadeira insígnia do Maçom. É de cor branca, de pele de carneiro ou tecido que a substitua, quadrangular, com 35 cm de altura e 40 cm de largura, com abeta triangular, preso à cintura por um cordão ou fita da cor da orla. Porque essa cordinha que serve para fixar o avental, tem mais um objetivo muito importante, noutros planos, além do plano material. Ela serve como elemento de retenção da força, da energia que é captada por nós nessa corrente que formamos, captada de forma especial quando erguemos nossa mão para o alto.

Exemplos:

imageA abeta levantada – Aprendiz

Existem várias interpretações para isso, algumas exotéricas e outras esotéricas e místicas.
Para o momento vamos nos fixar no significado esotérico.
A explicação esotérica, ou analógica, mais corrente e mais de acordo com a mística maçônica, é a seguinte: acreditava-se, na Antiguidade, que a sede das emoções humanas era o epigástrio (“boca do estômago”); o Avental do Aprendiz estando com a abeta levantada cobriria exatamente essa região. Isso significa que não sabendo ainda trabalhar ele precisa proteger-se, devendo ter o seu epigástrio coberto, para que essas emoções não possam perturbar os trabalhos da Loja e para que não influam, deleteriamente, na espiritualidade das sessões.

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A abeta Abaixada – Companheiro

Cumprindo o tempo necessário ao seu aperfeiçoamento, o Aprendiz chegará ao grau de Companheiro quando, já mais evoluído e apto a controlar as suas paixões, poderá usar a abeta abaixada.


image Ornamentos no Avental - Mestre Maçom

Companheiros e Mestres, mais espiritualizados que o Aprendiz, usam os seus aventais com a abeta abaixada, o que, em última análise, significa a permanência da matéria feita pelo homem e a abolição do espírito humano que a gerou, contrariando a doutrina maçônica, que mostra a proeminência das qualidades espirituais do homem sobre a sua materialidade.


A Cor do Avental
O Avental branco que o Ir.’. Apr.’. recebe no dia de sua Iniciação, aquela alvura, significa um compromisso moral, isto é, de zelar pela manutenção de sua pureza.
A cor azul, que no céu aparece ao negro da África é a mesma do amarelo da Ásia, do vermelho da América ou do branco da Europa. O ser humano, independente do credo, cor ou raça, tem iguais em si a mesma angústia e as mesmas fraquezas ante o desconhecido, e por isso ergue os olhos para o céu na busca de uma força maior: o mesmo poder que resulta dessa busca, no caso Deus, é conseqüentemente de todos o mesmo Deus e poder.
É desse poder, no caso dos Maçons, o GADU, que um dos seus fundamentos maiores, o “amai-vos uns aos outros” invade como verdade a consciência de todos. Haveria uma cor melhor para simbolizar a fraternidade universal do que o azul do céu?
Dá para compreender agora a razão do axioma de ser unicamente o azul a cor do avental de Mestre e também a ortodoxia do simbolismo universal, a cor da legítima Maçonaria de São Paulo ou dos três graus, independentes de potências ou ritos.

  Grande Loja da Rússia   Acredita-se que a maçonaria chegou à Rússia, no final do século XVII, quando em 1699, o Czar Russo, Pedro I “O Gra...