quarta-feira, setembro 09, 2015

A Cara da Morte

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“Eu vi a cara da morte e ela estava viva.” Um dos refrões de maior sucesso de Cazuza talvez nunca tenha feito tanto sentido.
A cada vez mais comum exposição pública da vida começa a valer para a morte. Aos poucos, sai o véu que escondia a dor da perda e o luto passa a ser falado, exposto e compartilhado – dentro e fora dessa existência chamada redes sociais.
A estudante de veterinária Ísis Vanilde Leite Souza tinha 24 anos quando morreu vítima de câncer, em janeiro de 2012. Para poupar a mãe de mais sofrimento, o irmão de Ísis removeu a página da jovem do Facebook e trocou o computador da casa, eliminando fotos, mensagens e vídeos pertencentes à jovem. O rapaz não sabia, mas Eliana Rocha Leite Souza, 52, foi justamente na contramão para lidar com a perda da filha. Ela recorreu a amigos de Ísis e ao Orkut para tentar recuperar imagens e criou um memorial no Facebook, onde hoje publica textos, fotos e vídeos. “É meu ponto de encontro com minha filha. É onde descarrego toda minha saudade e declaro todo o amor que sinto por ela”, afirma.
Essa exposição da dor e da saudade sinaliza uma transformação sobre como encaramos o fim. Ainda causa estranheza para a maioria de nós como a morte e suas consequências foram parar na vitrine – ou você nunca julgou, mesmo sem ter a intenção, aqueles que conversam publicamente com seus mortos no ambiente digital? Se a privacidade diminuiu em vida, o mesmo começa a valer para a morte.
Apesar de lenta, essa mudança de comportamento ganha força nas redes sociais, seguindo o caminho de outros movimentos contemporâneos – da insatisfação política à luta pela igualdade de gêneros. É preciso reconhecer: aquele mesmo Facebook que incita o ódio e expõe o radicalismo dos seus amigos vem contribuindo aos poucos para fazermos as pazes com a única certeza que temos da vida. Assim como Eliana, há cada vez mais pessoas dispostas a enfrentar a dor da perda sem medo de mostrá-la ou receio de causar desconforto aos outros – mesmo que estejam sujeitas a julgamentos por causa da exposição.
A mãe de Ísis define o momento que vivemos como um paradoxo. Divulgada à exaustão pela mídia, a morte passou a ser consumida de forma escancarada, como um espetáculo. As pessoas participam, sofrem e falam sobre mortes que não lhes pertencem. Por outro lado, não conseguem ouvir as manifestações de alguém muito próximo que perdeu um filho.
“Torço por uma mudança na forma como se encara o luto. A sociedade não autoriza expressões de dor, lamento e saudade. É comum a pessoa enlutada se considerar inadequada e acabar se isolando”, explica Elaine Gomes dos Reis Alves, psicóloga do LEM-USP (Laboratório de Estudos sobre a Morte da Universidade de São Paulo). Para ela, a internet cria uma oportunidade de elaborar o luto, compartilhar sentimentos e prestar homenagens. “É altamente necessário um equivalente no ambiente offline. O enlutado deveria ter autorização para sofrer e lamentar enquanto precisasse”, completa.
FACES DA MORTE
A forma de lidarmos com a morte muda com o passar do tempo. Veja a seguir os destaques desta transformação descritos no livro “História da Morte no Ocidente”, do historiador francês Philippe Ariès.
Idade Média – DESESPERO
O luto imediato chegava a ser violento. Logo após a morte, os presentes rasgavam suas roupas, arrancavam o cabelo, esfolavam suas faces, caíam desmaiados e podiam até beijas “apaixonadamente” o morto – que era elogiado. Ritual era comum para ricos e pobres.
Século XII – ATÉ EU
Até então havia uma resignação ao destino coletivo, resumida na seguinte fórmula: morremos todos. Surge então a constatação da morte de si mesmo. Isso cria um violento apego às coisas da vida, bem como o gosto amargo do fracasso, confundido com a mortalidade.
Século XIII – TESTAMENTO
Diante da morte, o homem torna-se seu próprio juiz. Como mostra a gravura “Ars Moriendi”, o moribundo poderia ser salvo (caso renunciasse às posses) ou condenado (se quisesse levá-las). Vem daí o testamento, que permitia salvar a alma sem sacrificar as posses.
Século XIV – LOCALIZAÇÃO
Até então pouco importava o lugar da sepultura – muitas vezes sem identificação ou qualquer inscrição. A visita ao túmulo era um ato desconhecido, mas isso muda a partir do século XIV: cria-se então a prática de localizar o lugar onde o morto foi enterrado.
Século XVIII – MORTE PÚBLICA
Morte é uma cerimônia pública. Parentes, amigos e vizinhos (inclusive as crianças) entravam no quarto do moribundo. Passantes acompanhavam os cortejos que encontravam na rua. A morte ganha um sentido romântico: é exaltada, desejada, arrebatadora.
Século XVIII – TÚMULOS
Os túmulos viram signo da presença além da morte. É preciso ter a possibilidade de visitá-los, estejam em cemitérios públicos ou na propriedade da família. A concessão da sepultura vira uma propriedade, uma morada pertencente ao morto e a sua família.
Século XIX – HISTERIA
A morte continua pública, mas cria-se uma intolerância com a ideia da separação. O luto se desenrola com ostentação: os enlutados choram, desmaiam e jejuam. É um retorno à Idade Média após séculos de sobriedade. A morte temida não é a própria, mas a do outro.
Século XIX – PROBLEMA
Aqueles em volta do moribundo tentam esconder a gravidade de seu estado. Isso evolui até um sentimento típico do século XX: poupar não o moribundo, mas a sociedade das pertubações causadas pela morte. Na 2ª metade do século os ritos tem menos carga dramática.
Século XX – PROIBIDO
Local da morte muda de casa para o hospital, onde se prestam cuidados adequados. Cerimônias são mantidas, mas as manifestações excessivas de luto são condenadas. Dor demasiada não inspira pena, mas repugnância. O luto passa a ser solitário: o que era exigido vira proibido.
Durante o século 20, sem considerar as peculiaridades de cada cultura ou religião, a morte foi tratada como tabu pelos países do Ocidente – sentimentos como tristeza, desconforto e angústia tinham o rótulo “use com moderação”. Nesse contexto, o luto vem com prazo de validade: poucos meses após a perda, espera-se que os afetados respondam “tudo bem” quando perguntados como estão – mesmo que nada esteja bem.
No livro “História da Morte no Ocidente”, de 1975, o historiador francês Philippe Ariès relata a transformação. Nos séculos 18 e 19, a morte era uma cerimônia pública, com cortejos, visitas (inclusive de crianças) ao quarto do falecido e um luto hoje considerado histérico, do qual faziam parte choro, desmaio e jejum. Isso tudo foi mudando de forma lenta, como geralmente são as modificações ligadas à morte, até ela tornar-se vergonhosa no século 20. Isso. Vergonhosa, proibida e inominável, segundo a descrição de Ariès.
“É importante que a sociedade, a vizinhança, os amigos, os colegas e as crianças se apercebam o mínimo possível de que a morte ocorreu. Se algumas formalidades são mantidas, e se uma cerimônia marca a partida, devem permanecer discretas”, diz o historiador, segundo quem o luto solitário e envergonhado tornou-se uma espécie de masturbação. Não fosse assim, perturbaria o dever moral e a obrigação social de contribuir para a felicidade coletiva. “Uma dor demasiado visível não inspira pena, mas repugnância: é um sinal de perturbação mental ou de má educação. É mórbida“, completa.
Destacada por Ariès assim mesmo, em itálico, a palavra “mórbida” não tem ligação direta com a morte. Ela aparece no dicionário como estado ou condição doentia; enfermidade; algo que denota desequilíbrio psíquico. Ou seja: o termo traz todo um julgamento, indicando uma ação ou um sujeito que foi além dos limites. Assim como poderia ser classificado, de forma pejorativa, o luto dramático do século 19 ou, mais recentemente, uma homenagem no Facebook. Um memorial online pode ser considerado estranho? Sim, porque ainda é algo novo. Mórbido? No sentido literal da palavra, só um especialista (real, não aqueles de Facebook) para saber.
Ariès morreu em 1984, mesmo ano do nascimento de Mark Zuckerberg, e não chegou a conhecer a força social da internet. Se você já usou Orkut, Twitter, Instagram e Facebook – estes dois últimos pertencentes a Zuckerberg, sabe que a postura descrita por Ariès entre os enlutados vem mudando – por mais que muitos julguem e ainda julgarão impróprias as demonstrações públicas de tristeza. Essas ferramentas vêm dando voz àqueles que querem, sim, falar sobre a ausência, homenagear seus mortos e discutir abertamente a dor da perda.
As transformações são lentas e desconhecem os limites entre online e offline: há também cada vez mais grupos de apoio e terapias de luto presenciais. Fato é que esse novo posicionamento tira, aos poucos, aquele véu praticamente obrigatório que existia há algumas décadas. “Nos últimos tempos, o psíquico deixou de ser tão mistificado e as pessoas passaram a se interessar mais pelo autoconhecimento”, explica Sylvia T. Pupo Netto, psicóloga filiada à SBPSP (Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo). “Quando se dá nome aos sentimentos, eles ficam mais naturais. Essa normatização não aplaca a dor da perda, mas facilita a identificação e a troca entre as pessoas”, afirma.

O QUE VOCÊ QUER SER QUANDO MORRER?

Precisamos falar sobre a morte – mais especificamente, a sua. E sobre o que será feito dos seus perfis virtuais depois que você se for.
O Facebook, que se tornou uma poderosa agenda social, alertando sobre aniversários e eventos, agora também informa e repercute perdas. Hoje, é comum as páginas do falecido e de seus parentes receberem os pêsames. A curiosidade leva a bisbilhotar os posts de quem se foi. Muitos desses perfis são mantidos ou transformados em memoriais, recebendo atualizações publicadas por antigos contatos. Nessa configuração, a realidade da morte contrasta com as postagens típicas de redes sociais, onde geralmente se exalta a alegria. Temos assim um novo contexto para o verso de Cazuza “Eu vi a cara da morte e ela estava viva”. Nas redes sociais, numa era de fotos e vídeos abundantes, muitas vezes ela realmente parece estar.
“Existe aquela história de escrever um livro, plantar uma árvore, ter um filho. Hoje, aquilo que você posta também vira um legado de sua passagem pela vida”, compara Ana Luiza Mano, membro do NPPI (Núcleo de Pesquisa da Psicologia em Informática) da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo). Não que isso seja positivo para todos, reforçando que o luto é um processo extremamente pessoal. Da mesma forma que esconder a dor pode aumentar o sofrimento, há também quem se incomode com a exposição.
“Cada um vai descobrir como construir esse novo relacionamento com quem se foi. Não tem certo nem errado, apenas formas diferentes de tratar a saudade e a memória”, resume a publicitária Mariane Maciel, 38. Cofundadora do projeto “Vamos falar sobre o luto?”, ela enfrentou a morte da mãe em junho de 2008. Exatamente um ano depois, seu então namorado morreu no acidente com o avião da Air France. Hoje, ela e mais seis amigas buscam com o projeto acolher e inspirar pessoas: “A morte e o luto também fazem parte da vida, independentemente da nossa vontade”, afirma.
Assim, muitas vezes de forma abrupta, a separação chega e exige que se lide com ela. É essa a situação do jornalista John Lenon Viudes, 24, depois que um carro bateu em sua moto na Rodovia Anhanguera (SP), em junho deste ano. Ele fraturou três vértebras e a clavícula. Sua noiva, Karen Lima, 22, estava na garupa e morreu. “Passei pelos piores dias da minha vida e pensei em fazer besteira. Mas percebi que tinha a escolha de lutar para que a morte de minha noiva não virasse só uma estatística. Essa luta por justiça deu sentido ao sofrimento: quero evitar que outras famílias passem pelo mesmo.” Segundo o boletim de ocorrência, o motorista do carro estava bêbado.
Apesar de ser tudo muito recente, John já participou de eventos de conscientização e deu palestras para jovens que estão tirando habilitação. Também criou a comunidade virtual “Justiça pela Karen” e juntou-se ao movimento “Não Foi Acidente”, que tenta tornar mais rígidas as leis de trânsito. A organização tem profissionais especializados em luto, que participam de encontros presenciais em São Paulo e de um grupo fechado no Facebook chamado Acalmando Corações. Dele faz parte o livreiro Bernardo Gurbanov, 62, que perdeu o filho Matias aos 26 anos, em janeiro de 2014.
O professor de espanhol ia de moto para o aniversário da mãe quando um carro o atingiu na avenida Giovanni Gronchi, em São Paulo. Matias morreu na hora. O Facebook do jovem foi transformado em memorial, hoje visível só aos antigos contatos, e os amigos criaram uma comunidade para homenageá-lo. Bernardo é um dos administradores desse grupo, que visita todos os dias. “É uma forma de manter viva a memória do Matias, mesmo que a emoção nos leve às lágrimas muitas vezes. Graças à página, diversos amigos nos enviaram fotos e vídeos [do Matias] que não conhecíamos”, afirma.
No instituto de psicologia Quatro Estações, especializado no atendimento a pessoas enlutadas, muitos pacientes relatam o uso dessas ferramentas digitais para elaborar a perda. Para a sócia-fundadora Luciana Mazorra, trata-se de uma forma de prestar homenagens diante da escassez de rituais mais tradicionais na sociedade contemporânea. Porém, ela alerta para complicações, caso o enlutado deixe de buscar outras relações e fontes de apoio por causa do ambiente virtual.
Outro problema ligado às novas manifestações de luto pode ser a superexposição. Uma viúva que pediu anonimato, por exemplo, se diz indignada com tantas postagens na página do companheiro, morto há poucos meses. Ela mantém o perfil no ar a pedido da família dele. “Ele era muito discreto e está sendo exposto de uma forma como detestaria. Começaram a marcá-lo em tudo.” Já a socióloga Dolores Ribeiro Coutinho, 53, enfrentou críticas quando travou uma briga judicial com o Facebook para excluir o perfil de sua filha única, Juliana Ribeiro Campos, transformado pela empresa em memorial.
A jornalista morreu em maio de 2012, aos 24 anos, após uma intercorrência médica. “Muitos postavam mensagens de saudade e de perda profunda, porque sua partida deixou um buraco muito grande. A página de Juliana virou um muro de lamentações, muito diferente da imagem positiva dela, e isso me incomodava”, afirma Dolores. A socióloga não tinha perfil na rede, mas pessoas próximas lhe relatavam e enviavam as homenagens consideradas de mau gosto. Ela tentou a exclusão da página durante sete meses, sem sucesso. O problema, diz, estava no fato de as postagens serem feitas, obviamente, sem autorização da principal pessoa envolvida – no caso, sua filha. Uma liminar determinou a exclusão do perfil, e o caso foi concluído em segredo de Justiça. O Facebook não comenta esse caso específico.
A advogada Celina Sobral de Mendonça explica que o acesso à herança digital, seja para preservar ou excluir dados, é de interesse dos herdeiros (cônjuges, ascendentes e descendentes). “Ainda não há uma lei que obrigue os provedores a repassar o conteúdo deixado pelos falecidos. Mas há projetos de lei em tramitação para garantir acesso a esses arquivos”, afirma a especialista em direito digital e de família do escritório Opice Blum Advogados Associados. Esse patrimônio não se refere apenas a perfis, como também a livros, filmes e outros tipos de conteúdo.
Falamos até aqui das perdas inesperadas, protagonizadas por aqueles que partiram sem dizer – entre muitas outras coisas – o que fazer com suas páginas pessoais (a propósito: já pensou no assunto? Instruiu alguém sobre sua herança digital?). No sentido oposto, há pessoas que adotam intencionalmente a tecnologia como testemunha das partidas.
“Amo todos vocês. Por favor, não percam um único segundo com lágrimas. Garanto que tudo está acontecendo conforme o planejado”, escreveu publicamente no Facebook o usuário Plainwhite Tom em janeiro de 2014, antes de acabar com sua vida. Ele mandou mensagens privadas para diversos contatos, inclusive para a mãe e o irmão, como mostra um mini-documentário (em inglês) sobre morte e luto na era digital. O radialista Scott Simon, também dos EUA, compartilhou com mais de 1 milhão de seguidores no Twitter, em 2013, reflexões sobre os últimos dias de sua mãe. “Acabei de perceber: um dia ela me deixou partir para o mundo. Agora tenho de deixá-la fazer o mesmo”, escreveu.
O caso provavelmente mais extremo pertence ao jornalista esportivo Martin Manley, que se matou em 2013, no dia em que completou 60 anos. Durante um ano, ele alimentou em segredo um blog pessoal dividido em 34 categorias no qual falava sobre suas motivações. “Quero controlar a hora, a maneira e as circunstâncias de minha morte.” No dia escolhido, agendou posts em seu blog pessoal e na sua página profissional, além de e-mails para os mais próximos, contando o que havia feito. O Yahoo tirou o site pessoal do ar, e hoje esse mesmo endereço anuncia técnicas para aplique de cabelo.
As previsões do que pode vir a acontecer ainda parecem assustadoras – ao menos nos filmes. “Transcendence: A Revolução” (2014) retrata um pesquisador à beira da morte que tem sua consciência transferida para o computador. Já em “Violação de Privacidade” (2004), o ator Robin Willians interpreta um editor que faz vídeos para homenagear os mortos na cerimônia de adeus. A matéria-prima de seu trabalho são todos os registros da vida, gravados em um implante cerebral.
Mesmo tratando-se de ficção, Willians assegurou-se contra qualquer prática parecida. Morto em 2014, ele restringiu em testamento o uso de sua imagem, nome e assinatura por 25 anos. Assim, ficam proibidas recriações digitais e hologramas, como fizeram com o falecido ator Paul Walker no filme “Velozes e Furiosos 7”. A diferença entre Willians e Walker, nesse caso, está no fato de o primeiro ter planejado sua própria morte, deixando instruções sobre o que exatamente (não) deveria ser feito com sua imagem.
Quem, assim como Willians, prefere um descanso total pós-morte também precisa ficar atento a mais algumas possibilidades. Já existem redes sociais que “aprendem” a personalidade do usuário para continuar postando após a morte do mesmo. Veja bem: não se trata de um memorial. Seria como se o falecido estivesse a publicar temas do seu interesse, fossem eles escândalos de arbitragem do futebol, o novo vídeo da cantora Nicki Minaj ou uma mensagem de aniversário ao melhor amigo. Esses serviços, como o Eter9, usam a inteligência artificial para captar os hábitos dos clientes e alimentar a busca da imortalidade digital. Resta saber se serão capazes de sobreviver ao predatório mundo da inovação, tanto que alguns deles, como o Virtual Eternity, já pereceram – no mundo real do capitalismo, a morte é mesmo implacável.
Texto de Juliana Carpanez
Juliana é editora do UOL. Passou todas as suas senhas para os pais. Mas mudou as combinações há pouco e esqueceu de avisá-los.
Artigo extraído do site http://tab.uol.com.br/

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