TRABALHO ‘NÃO- CONTROLAVÉL” DA IMAGINAÇÃO
Como vocábulo, a imaginação abrange campo
tão vasto e tão nebuloso que um grande educador já o designou por “área que os
psicologistas, temem palmilhar”.
Porquanto
a imaginação muitas formas, algumas desordenadas, outras fúteis, outras ainda
em parte criadoras, outras mais verdadeiramente criadoras. Tais formas, por sua
vez, entram em duas amplas classes, constituindo uma, essencialmente, naquelas
que por si se concebem e às vezes nos consomem, e a outra nas que podemos formar
que podemos dirigir se e quando quisermos.
O grupo menos controlável compreende formas
doentias como alucinações, delírios de grandeza, complexos de perseguição e
outras moléstias.
Os
complexos de inferioridade constituem ainda outra forma, até recentemente tais
afeções pareciam fora de qualquer controle. No entanto a psiquiatria encontrou
alguns meios de controla-las, contribuindo e reforçando a terapia psiquiátrica
com a religião.
Outra
forma muito encontrada de imaginação deslocada é o complexo de Herói ferido,
consiste em ofensas imaginárias ao amor-próprio e no exagero de tais ofensas a
ponto de causar compaixão com quem a vitima goze os males imaginários.
Acredita-se
que a causa de tais complexos é o desejo de deixar para trás as DIFICULDADES
empregarem mal a imaginação como meio de escapar da REALIDADE. (Tal como Freud
bem define).
Os
sonhos constituem forma um tanto mais comum de imaginação não controlável,
têm-se considerado este fenômeno como uma das mais místicas do espírito humano.
Já
no quinto século antes de Cristo Heráclito observava. “Os que estão acordados
têm único e mesmo mundo: os que dormem viram-se as costas, tendo cada um o seu
mundo próprio”.
A
rapidez do sonho e muito enganadora. Já deve ter acontecido com todos, as vezes
sonhamos por horas , sonhos intermináveis e quando acordamos passaram-se apenas
alguns minutos...
O
devaneio constitui o uso mais comum da imaginação não criadora. Podendo chamar-se
de Sonho Acordado, representa, para algumas pessoas, a forma usual da meditação.
Não há esforço para realiza-lo, basta deixar que a imaginação se junte as
lembranças, pairando aqui e ali, por toda parte, sem objetivo e sem direção,
segundo tão somente preconceitos, desejos ou temores.
Para
as crianças o devaneio é natural e menos inconveniente do que para os adultos.
A juventude se compraz no prazer inocente de imaginar s satisfação dos Próprios
desejos. Contudo, quando este habito se prolonga durante a vida de adulto,
corre o risco de transformar-se em fantasia perniciosa.
O
aborrecimento representa também uma forma não criadora da imaginação, aceita
como não controlável muito normal e frequente. Quando baseados em perturbações imaginárias, o aborrecimento
constitui fase exagerada do temos. Quando este é real, revela-se emoção mais
profunda, e quando se baseia em fatos ou probabilidades, o temos constitui
forma de imaginação antecipadora, que pode fazer sugerir em nós o que há de
melhor, mental ou fisicamente. Pode fazer com que nos preparemos para o pior,
enquanto esperamos pelo melhor. Há também o que se chama melancolia , por vezes
essa espécie , deve-se a acontecimentos
desagradáveis ou outras causas externas. Seja, porém, qual for à origem,
é quase sempre verdade que a melancolia persiste porque a imaginação foge de
nós quando a deveríamos dominar com toda a força. Qualquer um de nós pode criar
representação mental de quase tudo quanto quiser.
Outra
fase da fantasia poderia chamar de Imaginação Reprodutora. A imaginação
especulativa pode trabalhar em qualquer tempo, mas a reprodutora trabalha
unicamente em relação ao passado. Torna-nos deliberadamente capazes de fazer
voltar imagens ao espírito.
Emprega-se
muitas vezes essa mesma forma para fingir que somos outra pessoa, como quando
crianças brincam.
O
preceito áureo do Evangelho encerra o mais nobre uso da imaginação por
delegação. “Para “cuidar dos outros” temos de imaginar como os outros gostariam
de ser tratados tanto como nós gostaríamos de ser”.
A
forma mais elevada da imaginação é a Expectativa Criadora “quando esperamos que
um desejo se torne realidade, e o acreditamos firmemente, podemos muitas vezes
fazer com que se realize”.
Quando
à verdadeira imaginação criadora, as suas funções principais são de duas
espécies, uma consiste em Buscar: e a outra em Alterar o que se encontrou.
Embora
se compreenda, em grande parte, como se trabalha a imaginação e como fazer para
que trabalhe melhor o misticismo da centelha divina (cósmico) criadora não pode
deixar de impressionar que quer que o pondere. Pode-se perguntar: “Que é que
inflama a centelha”? Talvez o homem nunca consiga responder. È o segredo mais
profundo do que a própria vida e ainda não sabemos por que o coração pulsa... Sabemos
pois que a força ativadora é uma espécie
de aparelho elétrico de marcar o tempo, mas o que ativa o ativador? (energia criadora,
energia cósmica, pois somos somente energia).
A
imaginação criadora é tão mística, ou mais do que isso. Só podemos
compreendê-la como uma prova de divindade. Existe no mundo, uma influência que
se pode descrever como criadora seja onde for que opere. È capaz de reforçar a
vida e animar a faculdade natural. As provas são evidentes.
RONALDO
H LIMA MATTOS – VENERÁVEL MESTRE – GR 33°
A.R.L.S.
GLÓRIA DAS ACÁCIAS Nº04- CRUZ ALTA RGS
GRANDE
LOJA REGULAR DO RIO GRANDE DO SUL
FEDERAÇÃO
MAÇONICA DO BRASIL
S.O.G.L.I.A.
NOVEMBRO
-2012
Gostaria de saber qual o endereço, qual horario das reuniões e rito praticado na A.R.L.S. GLÓRIA DAS ACÁCIAS Nº04- CRUZ ALTA RGS
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