domingo, novembro 04, 2012


TRABALHO ‘NÃO- CONTROLAVÉL” DA IMAGINAÇÃO



   Como vocábulo, a imaginação abrange campo tão vasto e tão nebuloso que um grande educador já o designou por “área que os psicologistas, temem palmilhar”.
Porquanto a imaginação muitas formas, algumas desordenadas, outras fúteis, outras ainda em parte criadoras, outras mais verdadeiramente criadoras. Tais formas, por sua vez, entram em duas amplas classes, constituindo uma, essencialmente, naquelas que por si se concebem e às vezes nos consomem, e a outra nas que podemos formar que podemos dirigir se e quando quisermos.
 O grupo menos controlável compreende formas doentias como alucinações, delírios de grandeza, complexos de perseguição e outras moléstias.
Os complexos de inferioridade constituem ainda outra forma, até recentemente tais afeções pareciam fora de qualquer controle. No entanto a psiquiatria encontrou alguns meios de controla-las, contribuindo e reforçando a terapia psiquiátrica com a religião.
Outra forma muito encontrada de imaginação deslocada é o complexo de Herói ferido, consiste em ofensas imaginárias ao amor-próprio e no exagero de tais ofensas a ponto de causar compaixão com quem a vitima goze os males imaginários.
Acredita-se que a causa de tais complexos é o desejo de deixar para trás as DIFICULDADES empregarem mal a imaginação como meio de escapar da REALIDADE. (Tal como Freud bem define).
Os sonhos constituem forma um tanto mais comum de imaginação não controlável, têm-se considerado este fenômeno como uma das mais místicas do espírito humano.
Já no quinto século antes de Cristo Heráclito observava. “Os que estão acordados têm único e mesmo mundo: os que dormem viram-se as costas, tendo cada um o seu mundo próprio”.
A rapidez do sonho e muito enganadora. Já deve ter acontecido com todos, as vezes sonhamos por horas , sonhos intermináveis e quando acordamos passaram-se apenas alguns minutos...
O devaneio constitui o uso mais comum da imaginação não criadora. Podendo chamar-se de Sonho Acordado, representa, para algumas pessoas, a forma usual da meditação. Não há esforço para realiza-lo, basta deixar que a imaginação se junte as lembranças, pairando aqui e ali, por toda parte, sem objetivo e sem direção, segundo tão somente preconceitos, desejos ou temores.
Para as crianças o devaneio é natural e menos inconveniente do que para os adultos. A juventude se compraz no prazer inocente de imaginar s satisfação dos Próprios desejos. Contudo, quando este habito se prolonga durante a vida de adulto, corre o risco de transformar-se em fantasia perniciosa.
O aborrecimento representa também uma forma não criadora da imaginação, aceita como não controlável muito normal e frequente. Quando baseados  em perturbações imaginárias, o aborrecimento constitui fase exagerada do temos. Quando este é real, revela-se emoção mais profunda, e quando se baseia em fatos ou probabilidades, o temos constitui forma de imaginação antecipadora, que pode fazer sugerir em nós o que há de melhor, mental ou fisicamente. Pode fazer com que nos preparemos para o pior, enquanto esperamos pelo melhor. Há também o que se chama melancolia , por vezes essa espécie , deve-se a acontecimentos  desagradáveis ou outras causas externas. Seja, porém, qual for à origem, é quase sempre verdade que a melancolia persiste porque a imaginação foge de nós quando a deveríamos dominar com toda a força. Qualquer um de nós pode criar representação mental de quase tudo quanto quiser.
Outra fase da fantasia poderia chamar de Imaginação Reprodutora. A imaginação especulativa pode trabalhar em qualquer tempo, mas a reprodutora trabalha unicamente em relação ao passado. Torna-nos deliberadamente capazes de fazer voltar imagens ao espírito.
Emprega-se muitas vezes essa mesma forma para fingir que somos outra pessoa, como quando crianças brincam.
O preceito áureo do Evangelho encerra o mais nobre uso da imaginação por delegação. “Para “cuidar dos outros” temos de imaginar como os outros gostariam de ser tratados tanto como nós gostaríamos de ser”.
A forma mais elevada da imaginação é a Expectativa Criadora “quando esperamos que um desejo se torne realidade, e o acreditamos firmemente, podemos muitas vezes fazer com que se realize”.
Quando à verdadeira imaginação criadora, as suas funções principais são de duas espécies, uma consiste em Buscar: e a outra em Alterar o que se encontrou.
Embora se compreenda, em grande parte, como se trabalha a imaginação e como fazer para que trabalhe melhor o misticismo da centelha divina (cósmico) criadora não pode deixar de impressionar que quer que o pondere. Pode-se perguntar: “Que é que inflama a centelha”? Talvez o homem nunca consiga responder. È o segredo mais profundo do que a própria vida e ainda não sabemos por que o coração pulsa... Sabemos pois que a força ativadora  é uma espécie de aparelho elétrico de marcar o tempo, mas o que ativa o ativador? (energia criadora, energia cósmica, pois somos somente energia).
A imaginação criadora é tão mística, ou mais do que isso. Só podemos compreendê-la como uma prova de divindade. Existe no mundo, uma influência que se pode descrever como criadora seja onde for que opere. È capaz de reforçar a vida e animar a faculdade natural. As provas são evidentes.

RONALDO H LIMA MATTOS – VENERÁVEL MESTRE – GR 33°
A.R.L.S. GLÓRIA DAS ACÁCIAS Nº04- CRUZ ALTA RGS
GRANDE LOJA REGULAR DO RIO GRANDE DO SUL
FEDERAÇÃO MAÇONICA DO BRASIL
S.O.G.L.I.A.
NOVEMBRO -2012

Um comentário:

  1. Gostaria de saber qual o endereço, qual horario das reuniões e rito praticado na A.R.L.S. GLÓRIA DAS ACÁCIAS Nº04- CRUZ ALTA RGS

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